quarta-feira, 14 de junho de 2023

Dia de luto e funeral de Estado para Berlusconi em Itália

A bandeira italiana foi colocada a meia haste no Senado e A Câmara dos Deputados interrompeu as suas atividades por dois dias.

Itália presta esta quarta-feira a última homenagem ao antigo primeiro-ministro Silvio Berlusconi, falecido na segunda-feira, com um funeral de Estado em dia de luto nacional.

O Governo italiano decretou para um dia de luto nacional em homenagem a Berlusconi, coincidindo com o funeral de Estado do antigo primeiro-ministro e líder do partido Forza Italia, falecido aos 86 anos.

O funeral de Silvio Berlusconi será celebrado pelo arcebispo de Milão, monsenhor Mario Delpini, na catedral de Milão, às 15h00 locais (14h00 em Lisboa).

Desde segunda-feira, as bandeiras italianas e europeias também estão a meia haste em todos os edifícios públicos em Itália e em todas representações diplomáticas e consulares.

O corpo de Berlusconi esteve em câmara ardente na segunda-feira na sua mansão, na Villa Martino de Arcore, cidade próxima de Monza, ao norte de Milão.

Após uma inspeção da polícia, por motivos de segurança da ordem pública, não foi possível realizar a câmara ardente nos estúdios da sua rede de televisão Mediaset, na terça-feira.

Em Roma, cidade onde desenvolveu a sua carreira política, a bandeira italiana foi colocada a meia haste no Senado, câmara em que ocupava um assento desde as últimas eleições, em outubro de 2022.

A Câmara dos Deputados interrompeu as suas atividades por dois dias.

Silvio Berlusconi foi uma figura polémica, magnata dos 'media', conservador e de direita e primeiro-ministro de Itália durante nove anos (1994-1995, 2001-2006, 2008-2011).

Foi alvo de acusações de corrupção e esteve no centro de escândalos sexuais que culminariam na sua expulsão do Senado italiano, em 2013.

Em 2022, o multimilionário regressou à ribalta política como senador e líder do partido que fundou, Força Itália, membro da coligação de direita e extrema-direita atualmente no poder, liderada pela primeira-ministra Giorgia Meloni.

TSF | Lusa

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