terça-feira, 21 de janeiro de 2025

APODERAR-SE DA GROENLÂNDIA?

Vá, Trump, exponha a fraude da proteção dos EUA e o servilismo dos lacaios dinamarqueses e da OTAN

Finian Cunningham* | Strategic Culture Foundation | # Traduzido em português do Brasil

Ridenour diz que a Dinamarca não tem autoridade legítima para governar a Groenlândia, que Copenhague trata há séculos com arrogância colonial racista.

O novo presidente dos EUA, Donald Trump, gabou-se de anexar a Groenlândia da Dinamarca – pela força militar, se necessário.

O jornalista veterano Ron Ridenour diz, ironicamente, vá em frente, Trump, tome a Groenlândia, tome tudo.

Não é que Ridenour seja fã do novo presidente ou endosse o imperialismo dos EUA.

Longe disso, Ron Ridenour tem sido um crítico ferrenho do imperialismo americano por mais de 60 anos como jornalista e autor.

No entanto, ele vê valor na tomada da Groenlândia, pois expõe a fraude dos EUA se passando por protetores dos aliados da OTAN.

Ridenour escreveu extensivamente sobre o que ele chama de servilismo abjeto da Dinamarca ao imperialismo dos EUA e à agressão da OTAN. Ele ressalta que a Dinamarca tem sido um lacaio leal na promoção da guerra por procuração da OTAN na Ucrânia contra a Rússia.

Agora, o “líder” (mestre) dos EUA está esnobando a suposta soberania da Dinamarca sobre a Groenlândia. O desprezo arrogante de Trump em relação à Dinamarca é bem-vindo por Ridenour porque corrói fatalmente a aliança da OTAN.

Ridenour diz que a Dinamarca não tem autoridade legítima para governar a Groenlândia, que Copenhague trata há séculos com arrogância colonial racista.

A ambição de Trump de anexar a Groenlândia para atender aos interesses de segurança nacional dos EUA é uma lição objetiva para os aliados da OTAN de que eles são, em última análise, dispensáveis.

Se Trump prosseguir com a apropriação de terras no Ártico, o impacto na OTAN destruirá as ilusões da Organização do Tratado do Atlântico Norte, liderada pelos EUA.

*Ex-editor e escritor de grandes organizações de mídia de notícias. Ele escreveu extensivamente sobre assuntos internacionais, com artigos publicados em vários idiomas

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