sábado, 5 de janeiro de 2013

Ministro guineense acusado de mandar prender menor pela Liga de Direitos Humanos




MB – PJA – Lusa, com foto

Bissau, 05 jan (Lusa) - A Liga Guineense dos Direitos Humanos acusou hoje o ministro da Presidência do Conselho de Ministros, Fernando Vaz, de ter mandado prender um jovem, por suspeitar que ele lhe terá roubado cerca de 30 mil euros.

Em conferência de imprensa, o presidente da Liga dos Direitos Humanos em Bissau, Edmar Nhaga, afirmou que o jovem, menor de idade, está detido na segunda esquadra da capital desde 28 de dezembro, sem qualquer acusação judicial formada.

Confrontado com esta acusação, o ministro disse que nada teve a ver com a ordem de detenção do jovem. "Estava de viagem quando tudo aconteceu, não dei ordens nenhumas para a detenção do rapaz. Apenas posso dizer que fui vítima de um roubo de dinheiro que é meu".

No entanto, Edmar Nhaga insistiu na responsabilidade do ministro, considerando que o também porta-voz do Governo de transição não pode "de maneira alguma mandar deter um cidadão".

O responsável revelou ainda que pediu ao ministro para entregar o caso à Polícia Judiciária, algo que o governante recusou.

Presentes na conferência de imprensa estavam os familiares do jovem detido, que disseram aos jornalistas que o menor tem problemas de saúde e que iriam responsabilizar Fernando Vaz por tudo o que possa vir a acontecer ao menor.

O governante disse à Lusa que recusou dar ordem para libertar o jovem, apesar do pedido da liga.

"Fui vítima de um roubo na minha própria casa, porque haveria de aceitar desistir do caso só com receio de o assunto não ser falado na imprensa?", questionou Fernando Vaz, frisando não compreender a posição do presidente da Liga dos Direitos Humanos.

"Quer-me parecer que a Liga, neste caso, está a proteger um ladrão e não um cidadão que foi roubado", sublinhou Fernando Vaz, que espera ver o caso resolvido a bem e o dinheiro recuperado.

Nota PG: E é esta grande besta ministro… Na verdade só poderá exercer tais funções em país de golpistas, de criminosos, num narcoestado. Declarações ridículas deste indivíduo bestializado, que se sobrepõe a direitos e parece nem entender que o faz.

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