Martinho Júnior | Luanda
Em
saudação aos 60 anos do MPLA, aos 52 anos da passagem do Che por África e aos
43 anos do 25 de Abril… e assinalando os 50 anos do início do “Exercício
ALCORA” e os 50 anos do início da Guerra do Biafra.
13-
Uma das coisas que ressalta da trajectória do Estado Novo nos anos da guerra
colonial em três frentes que levou a cabo, é o facto de Portugal produzir pouco
armamento e de qualidade duvidosa (como as pistolas metralhadoras FBP), ou
então sem incorporação de tecnologias de ponta (como por exemplo os
patrulheiros da classe Cacine, robustos, com relativamente fácil manutenção,
mas lentos e em nada sofisticados, pelo que tinham uma tripulação excessiva
para o seu tamanho e disponibilidade de espaço).
Por
isso o Estado Novo, maquiavelicamente, tinha que arranjar o armamento que
precisava para fazer as guerras, junto dos seus aliados: os da NATO, e a África
do Sul do “apartheid”, montando para o efeito todo um engenhoso jogo
politico-diplomático, encontrando todo o tipo de argumentos, justificações
ajustáveis e fabricando um corpo de Leis a condizer (algumas aparentemente obsoletas),
a coberto na doutrina e ideologias do “Le Cercle”.
Por
exemplo, a Lei Colonial de 1933 do Estado Novo esclarecia no seu Artigo
IIº: “…é da essência orgânica da Nação portuguesa desempenhar a função de
possuir e colonizar domínios ultramarinos e de civilizar populações indígenas”…
mesmo que tenha sido revogada, o carácter do próprio colonialismo não sofreu
alterações de vulto nas décadas seguintes, ainda que na fase derradeira se
estivesse em guerra…
Em “Angola
sob o domínio português – mito e realidade” o professor Gerald J. Bender
(recentemente falecido), comprova no seu estudo que a
inércia “salazarenta” correlacionava-se com esse carácter por um
misto de razões doutrinárias, ideológicas e antropológicas e muita coisa foi-se
distendendo, cristalizando-se de qualquer modo durante o conflito, mesmo que
tenham havido alterações das leis, produzindo cosméticas que foram potenciando
cada vez mais ambiguidades para com a transparência do corpo social…
Sem
a acelerada campanha de aquisição de armamento, o Estado Novo ficaria ao nível
do que aconteceu na Índia, com a rendição de Vassalo e Silva, general e último
governador na colónia portuguesa, por que a rendição era a única coisa sensata
a que estava condenado a fazer, face a tão abissal diferença de meios e
capacidades…
…
Assim o Estado Novo travou a guerra colonial durante 13 anos, devido ao facto
de ter-lhe sido possível obter armamento, equipamento e meios junto de outros
membros da NATO e da África do Sul, muitas vezes a preço de saldo, por vezes
até entre alguns dos obsoletos disponíveis do tempo da IIª Guerra Mundial, como
os aviões Harvard T-6, muito utilizados pelas potências coloniais em África!
É
evidente que essa dependência significou a “subtileza” dum aumento do
grau de vassalagem e promiscuidade, para com a NATO e, “no
terreno” na África Austral, para com o “apartheid”, às custas de
Angola e Moçambique…
Esse
jogo favoreceu mais tarde a penetração das inteligências da
linha “judaico-crstã ocidental” e do
próprio “apartheid” com os governos do 25 de Novembro de 1975, com
ajustamentos face às alterações (o fim do “aparheid”, sincronizado com a
globalização capitalista neoliberal no âmbito da hegemonia unipolar, potenciou
a inteligência económica portuguesa na direcção de Angola, enquanto “correia
de transmissão”, a partir da charneira que foi o Acordo de Bicesse).
Essa
foi mesmo a razão principal de se manter o Exercício ALCORA secreto, por ser
algo que também interessava aos governos do 25 de Novembro de 1975, pois nem as
lentas mudanças sócio-políticas inibiram a vassalagem e a promiscuidade para
com a NATO e, para com o “apartheid” o que a “civilização
judaica-cristã ocidental” não resolvia por via doutrinária, ideológica e
pelas práticas administrativas e operativas de conveniência, passaram-se a
resolver por via dos negócios, ou até por via das meio-escondidas amizades e
dos enlaces que advinham do passado!...
A “border
war” do “apartheid” contra Angola, começou de facto em 1968 e
não em 1974/75, pelo que ao esconder o Exercício ALCORA do conhecimento
público, só podia interessar a quem tinha efectivo interesse nisso enquanto um
reprodutor manancial, depois do Estado Novo ter caído e o alvo continuava a ser
ainda bem apetitoso: Angola e Moçambique!
A
Operação Madeira, através do qual o colonialismo português agenciava Savimbi,
era em si um apêndice tácito e geoestratégico do Exercício ALCORA e por isso
foi relativamente fácil o alinhamento (e dependência) de Savimbi em relação
ao “apartheid”, na directa sequência do 25 de Abril de 1974, conforme se
pode testemunhar em “The destruction of a nation: United States’
Policytiward Angola, since 1945”.
Exercício
ALCORA e “dossiers” da Aginter Press, duma forma ou de outra, ou
foram escondidos até há pouco tempo (os primeiros), ou “milagrosamente” desapareceram
(os últimos), às tantas por efeitos cabalísticos, directos ou indirectos, de
quem com “profissão de fé” e tanta azáfama, andava a “combater
os comunistas e o comunismo”!…
À
medida que o Exercício ALCORA se ia sofisticando nos seus conceitos e na sua
organização, assim o “apartheid” ia fornecendo cada vez mais
armamento, meios e equipamentos ao colonialismo português, de forma
a, “persuasiva e suavemente”, ir impondo seu peso geoestratégico.
Os
enredos implicavam também promiscuidade entre a doutrina e os conceitos da NATO
e a doutrina e conceitos do Exercício ALCORA em formação e em busca de
afirmação, o que era uma preocupação constante do general Costa Gomes, um dos
mestres da eterna ambiguidade portuguesa, que a 5 de Abril de 1973 emitia a
seguinte recomendação “para consumo interno e em circuitos fechados”:
…“Em
todos os trabalhos a realizar no âmbito do Exercício ALCORA, parece-me que as
delegações portuguesas, a todos os níveis, deverão ter sempre presente que não
podemos embrenhar-nos em sectores que possam comprometer a nossa liberdade de
acção política.
Compreendo
que, por vezes, as nossas delegações tenham dificuldade em obstar a que se
tratem determinados assuntos que, ultrapassando o âmbito militar, como o presente,
se situem nitidamente no campo político.
Julgo
que, neste caso, deverão empalhar a discussão, não tomando qualquer compromisso
firme, sem previamente pedirem instruções sobre os problemas postos”.
A
ambiguidade portuguesa, própria de quem de há muito se foi habituando a tal em
função das culturas de ambiguidade, vassalagem e promiscuidade que foram sendo
aplicadas face ao “diktat”das potências de cultura “judaico-cristã
ocidental”, servia às-mil-maravilhas para este caso, pois o colonialismo português
sabia que os sucessivos Livros Brancos da Defesa do “apartheid”, iam
buscar muitos conceitos da NATO, adaptando-os ao “terreno”.
O
Livro Branco que a 10 de Abril de 1973 o ministro da Defesa sul-africano, P. W.
Botha, enviava ao Parlamento para aprovação era prova disso.
Na
década de 50 do século XX, muito antes do início do Exercício ALCORA em 1967, o
colonialismo português e o “apartheid” já andavam preocupadíssimos
com as questões que se prendiam à NATO no Atlântico Sul.
De
acordo com o livro, a páginas 66/67:
“Em
Novembro de 1954, o ministro português dos Negócios Estrangeiros, Paulo Cunha,
recebeu o embaixador da África do Sul, S. F. du Toit, para lhe comunicar o
interesse de Portugal em coordenar políticas no hemisfério Sul.
A
África do Sul colocara o seu primeiro diplomata em Lisboa em 1935, embora não
residente!
Em
1938, foi colocado em Lisboa o coronel F. F. Pienaar, acreditado como
representante diplomático permanente da África do Sul.
Neste
encontro com o embaixador, o ministro português sublinhou a importância da
cooperação entre os dois países na segurança do Atlântico Sul e da rota do Cabo
da Boa Esperança”…
A
10 de Fevereiro de 1969 (já com o Exercício ALCORA em andamento, uma vez que
haviam forças das SADF no Cuando Cubango e em processo de oficialização
secreta), P. W. Botha então ministro da Defesa da África do Sul, recebeu na
cidade do Cabo o seu homólogo português, Sá Viana Rebelo, na sua primeira
visita ao exterior e nas conversações salientou “a importância da posição
estratégica da África do Sul para as nações ocidentais!”... e por
isso “ser chegado o momento dum esforço conjunto de Portugal e da África
do Sul, com vista a que os países ocidentais tomem uma atitude favorável, no
sentido de ser preservado o sul de África, cuja estabilidade constitui de
grande importância para o Ocidente” (páginas 144/145/146 do livro).
A
1 de Abril de 1971 (páginas 246/247), os sul-africanos deram início aos estudos
comuns sobre a tipologia de ameaças na África Austral, estabelecendo o nexo das
questões relativas à informação comum, trabalho que foi concluído e apresentado
em Salisbúria, em Janeiro de 1972, sob o título“Avaliação da ameaça contra os
territórios ALCORA”…
Entre
7 e 17 de Maio de 1973, na quinta reunião da Comissão de Coordenação ALCORA,
foram estudadas as propostas para criação, organização e funcionamento dum
Estado-Maior Permanente conjunto entre o colonialismo português e
o “apartheid”, o que colocava o Estado Novo numa situação subalterna e a
África do Sul numa posição geoestratégica dominante.
As
análises da situação do Professor Gerald J. Bender levantam a questão dos
colonatos e dos aldeamentos criados face à situação de guerra,
as “sanzalas da paz”, em relação às quais ele considerava (páginas
315/316) do livro “Angola sob o domínio português – mito e realidade”:
… “O
reagrupamento dos camponeses africanos em grandes aldeamentos cercados foi o
veículo escolhido para levar a cabo tais objectivos no interior.
No
fim da guerra de independência, mais de um milhão de camponeses tinham sido
deslocados para os reordenamentos e os resultados de tal reagrupamento mostram
que, com raras excepções, os dois objectivos eram incompatíveis.
Quer
isto dizer que a maximização do controlo da população causou sérios colapsos na
segurança social e psicológica do campesinato e um declínio acentuado na
produtividade económica e da produção de bens alimentares”…
(…)
… “Existem
provas consideráveis que sugerem que, embora os generais portugueses em Angola,
Moçambique e Guiné-Bissau defendessem incansavelmente a tese de que o
reordenamento constituía a chave para a vitória, os efeitos negativos do
deslocamento maciço dos africanos afastavam, em vez de atrair, o campesinato e
acabaram por alimentar a insurreição que se pretendia extinguir”…
De
facto o que o colonialismo português fez com os programas dos colonatos e
das “sanzalas da paz”, foi aproximar pela prática, os pontos de vista da
sua doutrina de contra subversão, aos conceitos de contra subversão
do “apartheid”, conforme à formulação dos “bantustões”, que não
passavam dum reordenamento compulsivo impondo cada vez mais divisões de
carácter étnico, a fim de fazer prevalecer os interesses da minoria branca, em
função dum processo sócio-político forjado na radicalização da inteligência
elitista, que experimentava a aliança entre as culturas bóeres e
anglo-saxónicas.
14-
O rescaldo desse conjunto de fenómenos que se reflectiram sobre o carácter dos
governos portugueses nos relacionamentos para com Angola após o 25 de Novembro de
1975 em Portugal, alimentaram duma forma ou de outra exercícios como os de
Cavaco Silva, ou de Mário Soares, fossem eles 1º Ministros, ou Presidentes da
República, com a agravante do “apartheid” estar ainda em vigor e com
políticas de agressão em curso contra todos os países da Linha da Frente na
África Austral.
Alguns
dos enlaces de Cavaco Silva com entidades sul-africanas em tempo
de “apartheid” foram públicos envolvendo até as condecorações
portuguesas à mão.
Esse
ambiente propiciou recrutamentos de alguns portugueses para engrossar as redes
de inteligência da BOSS/NIS em Angola (algo muito importante para os principais
portos angolanos, assim como algumas instalações de petróleo, como por exemplo
a Petrangol-Luanda e Malembo-Cabinda, que sofreram acções de todo o tipo dos
grupos de reconhecimento especiais das SADF).
Um
dos recrutadores no princípio da década de 80 do século XX em Lisboa, foi o
Adido-Militar Adjunto, Jacobus Everhardus Louw, um dos condecorados por Cavaco
Silva…
Em
Cabinda foi um português, Fernando Durão, radicado na altura (década de 80 do
século XX) em Malembo, que deu guarida a um dos sistemas (francês) de pesquisa
de informação táctica que levaria à realização da Operação Argon.
Essa
operação culminaria em desastre para o grupo de reconhecimento que no terreno
foi comandado pelo Capitão Winand Johannes Petrus du Toit.
Os
enlaces do clã Soares com Savimbi foram constantes e para isso muito contribuiu
o Coronel Óscar Cardoso, que antes havia pertencido à PIDE/DGS e foi um dos
homens que integrou Operação Madeira e o Exercício ALCORA, com transferência
garantida para o “apartheid” na continuidade dos contactos
da “border war” iniciados em 1968 (com o envolvimento dos Flechas,
mais tarde Batalhão 31 das SADF).
As
ingerências de toda a ordem dos vassalos portugueses componentes dos sucessivos
governos portugueses após o 25 de Novembro de 1975 foram constantes e “na
profundidade”, incluindo nos principais postos diplomáticos no terreno, em
Luanda.
Quando
a segurança de estado angolana se exauria no rescaldo do 105/83, no imediato
seguimento dos instrutores do 105/83, num processo em que uma parte importante
dos arguidos eram portugueses residentes em Angola, ou luso-descendentes (as
redes de tráfico de diamantes vinham“filtradas” desde o colonialismo e
Lisboa, a par das bolsas de Antuérpia, era escala “obrigatória”), o
Embaixador Antóno Manuel Canastreiro Franco, então marido da actual
eurodeputada Ana Gomes (do PS), foi colocado em Luanda, directamente a partir
do Palácio de Belém onde se encontrava ao serviço do Presidente Ramalho Eanes…
É
claro que começava outro tipo de trabalho que coincidia com o fim da luta
contra o “apartheid”nos campos de batalha do sul, com Angola na charneira
da Linha da Frente e a aproximação de Bicesse (Maio de 1991), com os governos
portugueses a preparar os “dossiers” de inteligência económica para
Angola, na eminência duma “Angola, órfã da guerra fria”, conforme
Margareth Anstee…
Tudo
se começava a preparar para que Angola, ao ficar sem seus aliados durante a
Luta de Libertação em África contra o colonialismo e
o “apartheid” (contra a internacional fascista do Exercício ALCORA),
sofresse a “reciclagem” do capitalismo neoliberal que em Bicesse
atingia expressão, na tentativa de projectar finalmente Savimbi.
Não
o conseguindo por resultado das primeiras eleições angolanas, Savimbi partiria
para uma guerra previamente preparada, que duraria dez sangrentos anos,
lançando mão do choque neoliberal, com os governos portugueses a tirar partido
uma vez mais da ambiguidade“transversal” ao processo e à espera de lançar
a ofensiva da inteligência económica entretanto guardada na gaveta…
A
consultar de Martinho Júnior:
A
ambiguidade feita cultura política – http://paginaglobal.blogspot.com/2013/11/a-ambiguidade-feita-cultura-politica.html
Assim
se faz a hegemonia – http://paginaglobal.blogspot.pt/2013/07/assim-se-faz-hegemonia.html
Eleições
na letargia duma colónia periférica – http://paginaglobal.blogspot.com/2013/10/eleicoes-na-letargia-duma-colonia.html
Programa
soft power da CIA contra Angola, passa por Portugal – http://paginaglobal.blogspot.com/2017/01/programa-soft-power-da-cia-contra.html
Assimilação
neocolonial sem precedentes – http://paginaglobal.blogspot.com/2017/03/assimilacao-neocolonial-sem-precedentes.html
Neocolonialismo
em brandos costumes e dois episódios – http://paginaglobal.blogspot.com/2017/03/neocolonialismo-em-brandos-costumes-e.html
Portugal
à sombra de ambiguidades ainda não ultrapassadas – I – http://paginaglobal.blogspot.pt/2017/04/portugal-sombra-de-ambiguidades-ainda.html
Portugal
à sombra de ambiguidades ainda não ultrapassadas – II – http://paginaglobal.blogspot.pt/2017/04/portugal-sombra-de-ambiguidades-ainda_30.html
Portugal
à sombra de ambiguidades ainda não ultrapassadas – III – http://paginaglobal.blogspot.pt/2017/05/portugal-sombra-de-ambiguidades-ainda.html
Portugal
à sombra de ambiguidades ainda não ultrapassadas – IV – http://paginaglobal.blogspot.pt/2017/05/portugal-sombra-de-ambiguidades-ainda_8.html
Portugal
à sombra de ambiguidades ainda não ultrapassadas – V – http://paginaglobal.blogspot.pt/2017/05/portugal-sombra-de-ambiguidades-ainda_14.html
Portugal
à sombra de ambiguidades ainda não ultrapassadas – VI – http://paginaglobal.blogspot.pt/2017/05/portugal-sombra-de-ambiguidades-ainda_18.html
Série
completa (8 intervenções) de “Há 50 anos aviões da NATO bombardeavam em
Angola” – Página Global Blogspot – http://paginaglobal.blogspot.pt/
Geoestratégia
para um desenvolvimento sustentável – http://paginaglobal.blogspot.pt/2016/01/geoestrategia-para-um-desenvolvimento.html
Outras
fontes:
Lybia:
the morality of intervention – https://www.theguardian.com/commentisfree/2011/mar/24/libya-morality-intervention-united-europe
Lista
de entidades do “Le Cercle” – https://isgp-studies.com/le-cercle-membership-list
Daniele
Ganser – http://www.voltairenet.org/auteur124764.html?lang=es
La
guerra secreta en Portugal – http://www.voltairenet.org/article170116.html
Mercenaires
S. A. – https://www.monde-diplomatique.fr/1998/08/LINARD/3945; https://www.amazon.fr/Mercenaires-S-Philippe-Chapleau/dp/2220042308
“A
guerra secreta de Salazar em África – Aginter Press, uma rede internacional de
contrassubversão e espionagem sediada em Lisboa” – https://books.google.co.ao/books?id=ZUBp54PXDZEC&pg=PT75&lpg=PT75&dq=portugal+na+guerra+do+biafra&source=bl&ots=vg88ZaqkYs&sig=fvv1aMQJjBfT33HMh3P91lmUE0U&hl=pt-PT&sa=X&ved=0ahUKEwjXwt_V_c7TAhUJAsAKHe_LCVY4ChDoAQg0MAc#v=onepage&q=portugal%20na%20guerra%20do%20biafra&f=false
Séti
Yale s’est éteint – http://www.lesoftonline.net/articles/seti-yale-s%E2%80%99est-%C3%A9teint
A
última cruzada portuguesa em África – http://cobracascavel007.blogspot.com/2012/11/a-ultima-cruzada-portuguesa-em-africa.html
Nigéria/Biafra
– Hélio Felgas – http://livrosultramarguerracolonial.blogspot.com/2012/03/nigeria-biafra-maior-guerra-entre.html
Na
guerra do Biafra – https://ab4especialistas.blogspot.com/2010/06/em-julho-de-1969-o-seguinte-pessoal-ex.html
Zambezi
basin – http://www.fao.org/docrep/W4347E/w4347e0o.htm
Okawango
basin – http://www.fao.org/docrep/W4347E/w4347e0p.htm
Cuvelai
basin – http://www.cuvewaters.net/The-Cuvelai-Etosha-Basin.121.0.html
Cunene
basin – http://editors.eol.org/eoearth/wiki/Kunene_River
Agreement
between the government of the Republic of South Africa and the government of
Portugal in regard to the first phase of development of the water resources of
the Cunene river basin Lisbon, 21 January 1969 –http://www.fao.org/docrep/W7414B/w7414b11.htm
Portugal
deixou a PIDE colaborar com apartheid - Óscar Cardoso – http://www.angonoticias.com/Artigos/item/42856/portugal-deixou-a-pide-colaborar-com-apartheid-oscar-cardoso
DGS,
confirma ligação da UNITA ao colono português – https://ditosdobau.wordpress.com/2014/06/09/pide-dgs-confirma-ligacao-da-unita-ao-colono-portugues/
As
batalhas de bravura no Cunene – http://jornaldeangola.sapo.ao/reportagem/as_batalhas_de_bravura_no_cunene
Batalla
de Cuito Cuanavale – http://ayudamosconocer.com/significados/letra-b/batalla-de-cuito-cuanavale.php
Calueque
Dam bomb damage – https://web.archive.org/web/20080120211559/http://uk.geocities.com/sasolboy/calueque.html
Cuito
Cuanavale revisitado – https://web.archive.org/web/20080120211559/http://uk.geocities.com/sasolboy/calueque.html
Cuito
Cuanavale, la batalla que termino com el apartheid – http://www.cubadebate.cu/opinion/2013/03/23/cuito-cuanavale-batalla-que-termino-con-el-apartheid/#.VvgGFj72Zy0
SADC
fixa 23 de Março como dia da libertação – http://jornaldeangola.sapo.ao/politica/sadc_fixa_23_de_marco_como_dia_da_libertacao
“Angola
sob domínio português, mito e realidade, Gérard J. Bender” – http://mayamba-editora.com/shop/product/angola-sob-o-dominio-portugues-mito-e-realidade-pdf/
“The
destruction of a nation: United States’ Policy towards Angola, since 1945,
George Wright” –https://books.google.co.ao/books/about/The_Destruction_of_a_Nation.html?id=cINUCik7OeUC&redir_esc=y
“Iron
Fist From The Sea: South Africa's Seaborne Raiders 1978-1988” – https://www.amazon.com/Iron-Fist-Sea-Seaborne-1978-1988/dp/1909982288
Encontro
de Mário Soares com Jonas Savimbi em Lisboa – https://br.pinterest.com/pin/554857616572759370/
Imagens:
Foto da família Mário Soares e da família Savimbi; Capa do livro do professor
Gerald J. Bender,“Angola sob o domínio português, mito e realidade”; Capa do
livro “The destruction of a nation; United States’ Policy toward Angola
since 1945”, da autoria de George Wright; Foto do capitão Winand Johannes
Petrus Du Toit, durante a conferência de imprensa em Luanda, no rescaldo de sua
captura.
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