terça-feira, 8 de outubro de 2013

Portugal: PONTE, FANTASMA DE CAVACO E DO PSD

 

Balneário Público
 
Em destaque no jornal i está Luis Amado com a sapiência declarada de que “Temos no Parlamento forças revolucionárias de esquerda” . Ai sim, senhor ex- ministro dos Negócios Estrangeiros (do PS)? Quem diria. Mas olhe que não damos por nada. Não acontecerá que é você que está tão à direita para sentir desse modo? Pois é. É que o Salazar também diria isso se acaso tivesse sobrevivido ao 25 de abril de 1974 e no presente fizesse parte dos reciclados em que você está incluido. Nos tempos que correm já nada nos deve espantar. Portugal até tem um presidente da República que colaborou com a PIDE. Reciclado, agora, como convém. E democrata, segundo a vossa visão de democracia. Mas olhe que não, olhe que não é democracia nenhuma. Também no i online é manchete o medo da Ponte 25 de Abril. Compreende-se. Têm medo que se atravesse a ponte em manifestação. Pudera. É que em 1994 a “revolta da ponte” ajudou bastante a que o governo de Cavaco caísse. Eis o referido título: CGTP assegura que manifestação na ponte não pôe em causa a segurança. Arménio Carlos, da CGTP, que organiza a manifestação, explica: “Temos fotografias de corridas na ponte enquanto o comboio passava, sem problemas, e quanto à segurança das pessoas, salientamos que o tabuleiro tem várias faixas de rodagem e que todo o controlo de acesso é feito na zona das portagens”. Sendo assim qual é o problema de segurança que evocam os liberais-fascistas para ditar que não se pode atravessar a ponte? É evidente que o fantasma ponte perdura na mente de Cavaco, dos cavaquistas, dos liberais-fascistas que ocupam Portugal e o mantêm refém. E agora mudemos para Cavaco, também em título do i: “PR. É urgente conciliar austeridade com crescimento e emprego”. Grande novidade que ele nos traz. O medíocre (para classificar com boa vontade) cada vez que abre a boca entra mosca ou saem vulgaridades. A competência de que tanto se arrogava não existe. Prevalece e sobressai a vulgaridade, quando não é superada pela imbecilidade. Como pode um país suportar por tanto tempo um PR assim? Como pôde um povo eleitor votar num colaborador da PIDE e entregar o ouro ao bandido? Foi na canção do bandido, já se viu. E agora? Agora o melhor é corrigir o que fez de errado ao ser enganado. Vamos à ponte, pois então. O medo dos liberais-fascistas também alimenta a nossa força. Mas sobretudo a força do povo provém da razão. E eles sabem isso muito bem. Por isso temem-nos. Por isso não esquecem o seu fantasma da ponte. Revolta da ponte que em 1994 deu ao palmarés de Cavaco Silva o único PM eleito que permitiu que a polícia disparasse sobre manifestantes. O resultado foi uma bala “perdida”: “Luís Miguel, o jovem baleado no “buzinão” da Ponte 25 de Abril, a 25 de Junho de 1994 – que ficou paraplégico. Cavaco impune e polícia impune. Mas o palmarés de Cavaco existe na pior das memórias. Neste caso como noutros. E depois votaram nele? Esqueceram-se? Deixaram-se enganar pelo liberal-fascismo? Pelo visto e sofrido, sim. Vamos à ponte. Ponte 25 de Abril, o fantasma de Cavaco, do PSD, de toda a direita reunida no liberalismo-fascista.
 
Otávio Arneiro
 
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1 comentário:

Anónimo disse...



De paraíso de la transparencia al tercer país más corrupto de Europa


Portugal se asfixia en la corrupción. Falta transparencia y sobran conflictos de intereses entre los representantes públicos y los cargos privados. En el tercer país más corrupto de Europa Occidental, según Transparency International (TI), ocho de cada diez personas sienten que la situación ha empeorado en los dos últimos años. Pero la ciudadanía ha comenzado a decir basta; las elecciones municipales del 29 de septiembre registraron tres plusmarcas históricas: abstenciones, votos nulos y votos en blanco.
“Si Portugal no tuviera corrupción estaría como Suiza, viviríamos incluso mejor. Pero, con la corrupción, corre el peligro de convertirse en la Albania occidental. Somos lo peor de Europa, con Italia, donde predominan las mafias, y con Grecia, donde predomina la desorganización. Tenemos ambas características”, explica a El Confidencial el vicepresidente de la Asociación Transparencia e Integridad (la versión lusa de TI), Paulo Morais, una de las caras portuguesas más conocidas en la lucha contra esta lacra. Bajo el punto de vista de este exvicepresidente de la Cámara Municipal de Oporto, “de la derecha a la izquierda, todos los partidos que conforman el Parlamento están tomados por la corrupción, bien de manera activa o bien de manera cómplice”.
Nadie se salva de las sospechas. Ni siquiera la actual ministra de Finanzas, María Luis Albuquerque, la economista de 46 años que asumió el cargo el 2 de julio. Su pasado en la política y en el mundo empresarial ha sido examinado hasta el último detalle por sus opositores, quienes le acusan de haber participado en la firma de diferentes contratos de gestión de riesgo financiero (conocidos como swaps), lo que ya se ha llevado por delante a tres secretarios de Estado.
Albuquerque lo niega, pero una auditoría interna de la Dirección General del Tesoro pone en entredicho su versión, así que este octubre tendrá que dar explicaciones en el Parlamento por tercera vez. Los titulares tampoco han dejado en el tintero que su marido llegó a asumir funciones de consultor para el grupo Energías de Portugal (EDP), precisamente el mismo que privatizó la hoy ministra durante su anterior etapa como secretaria de Estado.

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http://www.elconfidencial.com/mundo/2013-10-10/de-paraiso-de-la-transparencia-al-tercer-pais-mas-corrupto-de-europa_39481/

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