sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

NELSON MANDELA MORREU, NEM TODA A HUMANIDADE ESTÁ DE LUTO

 


Tudo que se possa dizer sobre Mandela será uma infima parte da sua verdadeira estatura política, moral e cívica enquanto ser humano. Como ele já não existe outro ser humano. Outros como ele já nos deixaram fisicamente e agora restam os seus legados de humanidade, liberdade, justiça e democracia, Gandi foi um deles. Não parece que mundialmente os líderes atuais saibam preservar esses mesmos legados, de grandes homens, de grandes líderes, de grandes seres humanos. É impossível que lideranças anãs, em débito total para com os valores que importam e são imprescindiveis à humanidade, saibam fazer prosseguir e desenvolver o legado de Mandela, como não o souberam fazer no exemplo de Gandi.
 
Os atuais líderes  mundiais debitam agora - e sempre que lhes for politicamente oportuno e vantajoso – falsas e elogiosas palavras sobre o gigantesto ser humano que foi Mandela, mas nada mais que isso. Melhor seria ficarem calados e envergonhados por não saberem e/ou não quererem seguir o caminho apontado por Mandela, antes por Gandi, e por outros grandes seres humanos que, esses sim, foram bons homens e mulheres, bons líderes… mas sempre traídos nos seus bons exemplos, nas suas lições. Nas suas grandes caracteristicas de humanidade, liberdade e justiça.
 
Mandela morreu para o mundo mas não para os justos. Nem toda a humanidade está de luto, principalmente a classe dos atuais líderes mundiais medíocres não está de luto mas sim com roupagens de hipocrisia. Os que ele sempre defendeu, os explorados e oprimidos, estão de luto. (Redação PG)
 
Nelson Mandela, um ícone da luta pela igualdade racial, faleceu nesta noite, aos 95 anos.
 
Nelson Mandela, um ícone da luta pela igualdade racial, faleceu nesta noite, aos 95 anos.
 
“Ele partiu pacificamente na companhia de sua família”, declarou o presidente sul-africano, Jacob Zuma, ao comunicar a notícia ao mundo.
 
O ex-líder rebelde e ex-presidente da África do Sul de 1994 a 1999 esteve internado entre Junho e Setembro devido a uma infecção pulmonar, mas faleceu em casa.
 
“Ele agora descansou, ele agora está em paz. Nossa nação perdeu o seu maior filho. O nosso povo perdeu o seu pai”, adiantou o líder sul-africano.
 
Notícias ao Minuto [em actualização]
 
Morreu Nelson Mandela
 
Nelson Mandela, ex-presidente da República da África do Sul e Prémio Nobel da Paz, morreu, esta quinta-feira, na sua casa em Joanesburgo, após uma prolongada infeção pulmonar, anunciou o atual presidente sul-africano, Jacob Zuma. Tinha 95 anos.
 
"Caros cidadãos sul-africanos, o nosso amado Nelson Rohlihla Mandela, o presidente fundador da nossa democrática nação, partiu", declarou Jacob Zuma. "Ele faleceu em paz no conforto da sua casa", acrescentou.
 
Numa declaração transmitida pela televisão, quando eram 21.45 horas de quinta-feira em Portugal continental, o presidente sul-africano indicou que o primeiro presidente negro da África do Sul terá um funeral de Estado, cuja data é ainda desconhecida, e ordenou que as bandeiras sejam colocadas a meia-haste em sinal de luto.
 
Um plano interno de atuação após a morte de Mandela revelado pela imprensa há meses dava conta de um cerimonial de 12 dias. Pelo menos três dias de luto deverão ser reservados à família de Mandela, casado com a moçambicana Graça Machel.
 
Tudo indica que Mandela venha a ser enterrado em Qunu, pequena aldeia vizinha de Mveso, onde nasceu, mas só depois da despedida pública, a que o povo terá acesso.
 
Uma vida pela liberdade e democracia
 
Depois de ter estado quase três décadas na prisão, Nelson Mandela - ou Madiba, o nome tribal pelo qual era conhecido no seu país - tinha já 71 anos quando foi libertado.
 
Era então o preso político mais famoso do Mundo e tornava-se, conforme então se disse, a Grande Esperança Negra da África do Sul. Todavia, apesar de ter um nome conhecido mundialmente, só um reduzido número de pessoas - companheiros de prisão, a segunda mulher (Winnie) e um punhado de amigos leais - sabia muito mais do que isso.
 
Aliás, ao conceder a liberdade a Mandela, o último presidente branco da África do Sul, Frederik W. de Klerk - que contribuiu para o derrube do regime de "apartheid" (política feroz de segregação racial do país) - limitou-se a dizer com algum embaraço: "É um homem de idade, um homem digno e um homem cativante".
 
Narrando e comentando esse momento histórico, a revista norte-americana "Newsweek" recordava então que, ao lado do presidente sul-africano, estava o líder negro, com o cabelo grisalho e o rosto profundamente sulcado pelas rugas. Depois de ouvir as palavras do presidente, Mandela esboçou um sorriso como se dissesse a F. W. de Klerk: "Vamos agora ver quem manda".
 
Mandela sabia que a sua luta não tinha terminado. As leis do "apartheid" continuavam a sonegar aos negros o direito ao voto, ao acesso à qualidade da educação, à habitação, ao trabalho, às praias, aos parques, aos hotéis, aos restaurantes e aos locais públicos, que os brancos reservavam zelosamente - e frequentemente de forma brutal - apenas para eles próprios.
 
O país, destroçado também pelos confrontos entre negros de dois partidos políticos, estava à beira do caos. Mandela, apesar de desconfiar que esse conflito era estimulado por F. W. de Klerk e pelo regime de minoria branca, também estava ciente de que era seu dever conseguir, simultaneamente, convencer os seus sequazes de que não tinha renunciado aos ideais políticos, e provar aos puros e duros do regime, sobretudo os militares, que não corriam perigo de represálias.
 
Em 1985, quando o antigo presidente sul-africano Pieter W. Botha se propusera negociar com ele a liberdade condicional, Nelson Mandela rejeitou a oferta com a célebre mensagem ao seu povo: "Não posso vender o meu direito de nascimento. Só homens livres podem negociar (...)".
 
Cinco anos depois, ao lado de F. W. de Klerk, ele era um homem livre, pronto a negociar. E, em 1993, partilhava já com o presidente sul-africano o Prémio Nobel da Paz, pelos esforços desenvolvidos no sentido de se pôr termo ao regime de segregação racial, e por se terem estabelecido as bases de uma nova África do Sul democrática.
 
Depois, em 10 de Maio do ano seguinte, Nelson Mandela tornou-se ele próprio presidente da África do Sul, naquelas que foram as primeira eleições multirraciais do país. Terminado o mandato presidencial, em 1999, Mandela decidiu abraçar várias causa sociais e de defesa de direitos humanos.
 
Cinco anos mais tarde, ao completar 85 anos, o homem que foi cognominado a Esperança Negra da África do Sul anunciou formalmente que se retiraria da vida pública - na verdade, continuou sempre presente -, e o seu estatuto de ex-prisioneiro político, o prestígio da sua vida cívica exemplar e a enorme dimensão da sua luta épica pela defesa dos direitos humanos mantiveram-no em guarda como uma das consciências morais do Mundo.
 
Jornal de Notícias
 
Mandela: Ban Ki-moon elogia "um gigante pela justiça"
 
O secretário-geral da Organização das Nações Unidas, Ban Ki-moon, elogiou hoje Nelson Mandela como “um gigante pela justiça” que inspirou movimentos de libertação no mundo inteiro.
 
“Muito no mundo inteiro foram influenciados pela sua luta altruísta pela dignidade, igualdade e liberdade humana. Ele tocou as nossas vidas de uma forma muito pessoal”, disse Ban Ki-moon aos jornalistas, em tributo a Mandela, que faleceu hoje.
 
RN // ARA
 
Mandela: Barack Obama ordena bandeiras a meia-haste em sinal de luto
 
O Presidente norte-americano ordenou quinta-feira que as bandeiras dos Estados Unidos na Casa Branca e edifícios públicos sejam colocadas a meia-haste em sinal de luto pela morte do antigo chefe de Estado sul-africano Nelson Mandela.
 
A decisão de Obama abrange também as missões diplomáticas norte-americanas, portos militares, estações navais e navios militares e estará em vigor até ao final do dia de segunda-feira.
 
"Hoje, os Estados Unidos perderam um amigo chegado, a África do Sul perdeu um libertador incomparável e o mundo perdeu uma fonte de inspiração para a liberdade, justiça e dignidade humana", referiu Obama num comunicado.
 
O Presidente dos EUA garantiu que a memória de Nelson Mandela será sempre relembrada pelos norte-americanos.
 
Primeiro Presidente negro dos Estados Unidos, Obama esteve com Mandela apenas uma vez, por breves instantes, em 2005, mas entrou na política inspirando-se no herói anti-apartheid e no seu exemplo de vida.
 
A morte de Nelson Mandela, aos 95 anos, quinta-feira À noite em Joanesburgo, foi anunciada pelo Presidente da República da África do Sul, Jacob Zuma, numa comunicação televisiva.
 
Líder da luta contra o "apartheid", Nelson Mandela foi o primeiro Presidente negro da África do Sul, entre 1994 e 1999.
 
JCS // ARA
 
Mandela: Exemplo vai "guiar os que lutam pela justiça e pela paz" - Dilma Rousseff
 
A Presidente do Brasil, Dilma Rousseff, afirmou hoje que o exemplo de Nelson Mandela "vai guiar os que lutam pela justiça e pela paz", considerando que os brasileiros receberam "consternados" a notícia da morte do ex-presidente da África do Sul.
 
"Personalidade maior do século XX, Mandela conduziu com paixão e inteligência um dos mais importantes processos de emancipação do ser humano da história contemporânea – o fim do "apartheid" na África do Sul", lê-se numa nota de pesar assinada pela Presidente brasileira, Dilma Rousseff, publicada no portal do Governo do Brasil.
 
A governante brasileira destacou ainda "o combate" de Mandela que se "transformou em paradigma, não só para o continente africano, como para todos aqueles que lutam pela justiça, pela liberdade e pela igualdade" e que "o exemplo deste grande líder guiará todos aqueles que lutam pela justiça social e pela paz no mundo".
 
A morte de Nelson Mandela, aos 95 anos, foi anunciada pelo Presidente da República da África do Sul, Jacob Zuma, numa comunicação televisiva.
 
Líder da luta contra o “apartheid”, Nelson Mandela foi o primeiro presidente negro da África do Sul, entre 1994 e 1999.
 
ND // VM
 
Mandela: Merkel recorda líder sul-africano como "exemplo para o mundo inteiro"
 
A chanceler alemã, Angela Merkel, recordou hoje Nelson Mandela como um "exemplo para o mundo inteiro" e recordou que os anos que passou na prisão não o fizeram desviar-se da mensagem pela reconciliação.
 
"Os muitos anos que passou na prisão não dobraram Nelson Mandela. Da sua mensagem pela reconciliação surgiu uma África do Sul nova e melhor", afirmou Merkel, num comunicado difundido pelo seu gabinete.
 
"O exemplo de Nelson Mandela e o seu legado político a favor da liberdade e da não-violência, assim como o seu repúdio por qualquer tipo de racismo ficarão como uma inspiração para o mundo inteiro e por muito tempo", acrescenta a chanceler alemã no comunicado.
 
A morte de Nelson Mandela, aos 95 anos, em Joanesburgo, foi anunciada pelo Presidente da República da África do Sul, Jacob Zuma, numa comunicação televisiva.
 
Líder da luta contra o “apartheid”, Nelson Mandela foi o primeiro Presidente negro da África do Sul, entre 1994 e 1999.
 
FPA // ARA
 

Sem comentários:

Mais lidas da semana