Correio do Brasil com
DW - de Beirute
A paranaense Malak
Zahwe, de 17 anos, é uma das quatro vítimas da explosão com carro-bomba
ocorrida em Beirute, capital do Líbano. Também a madrasta da jovem morreu no
ataque, que deixou ainda cerca de 70 feridos.
Filha de libaneses,
Malak e seus três irmãos (duas meninas e um menino) nasceram em Foz do Iguaçu.
Há quatro anos a família voltou ao Líbano por vontade do pai, que queria
trabalhar no país. Lá, a jovem estudava e levava uma vida típica de
adolescente, com muitos amigos.
Segundo uma prima
ouvida pela agência de notícias Efe, a adolescente e a madrasta saíram para
comprar um vestido quando o atentado ocorreu, às 16h15 locais. A família da
vítima no Brasil recebeu durante a tarde, através da internet, a notícia de que
ambas estavam desaparecidas. As mortes foram confirmadas pouco depois.
- Está todo mundo
em choque. Era um dia comum e ninguém esperava isso. Ela era doce e os amigos
dela estão nos procurando para entender o que aconteceu – disse Nadin Zahwe em
entrevista por telefone à Efe. Segundo ela, os corpos serão enterrados no
Líbano.
O Ministério de
Relações Exteriores divulgou nota na qual expressa condolências às famílias das
vítimas da série de atentados no Líbano e condena a violência no país. O
ministério divulgou ainda não ter recebido do consulado em Beirute informações
sobre a morte da brasileira.
A explosão do
carro-bomba ocorreu num bairro de Beirute considerado bastião do grupo xiita
Hisbolá, perto do restaurante Jawad e da antiga sede da televisão Al Manar,
ligada ao Hisbolá.
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