Os centros
eleitorais na Indonésia encerraram hoje após um dia marcado pela normalidade,
tendo já sido iniciada a contagem dos votos, cujo resultado oficial será
anunciado a 09 de maio.
A votação não teve
lugar em algumas partes da província da Papua (este) por problemas logísticos,
mas no resto do país decorreu com normalidade.
Um total de 185,9
milhões de indonésios estava convocado para ir às urnas eleger os parlamentos
nacional e provinciais e assembleias locais.
A formação que
alcance 20% dos 560 lugares da Assembleia Nacional (Câmara Baixa) ou que tenha
mais de 25% dos votos poderá apresentar o candidato presidencial, enquanto os
restantes podem formar uma coligação.
As sondagens
preveem a vitória da oposição, sendo espectável que os eleitores castiguem o
Partido Democrático (PD) do atual Presidente, Susilo Bambang Yudhoyono, após
uma série de escândalos de corrupção e críticas, segundo as quais o seu Governo
tem sido incompetente nos últimos anos.
O Centro de
Estatísticas e Estudos Internacionais da Indonésia (CSIS, na sigla em inglês)
atribui 19,58% dos votos ao Partido Democrático Indonésio da Luta (PDI-P).
O PDI-P também
lidera as sondagens para as presidenciais de 09 de julho, impulsionado pela
popularidade do governador de Jakarta, Joko Widodo, seu candidato a presidente.
O Golkar, o braço
político de Suharto durante os 32 anos que governou a Indonésia, é estimado na
segunda posição com 12,83% dos votos, enquanto o Partido do Movimento Grande
Indonésia (Gerindra) surge nas sondagens na terceira posição com 9,99%.
O Partido Democrata
(PD), vencedor em 2009, cairia para a quarta posição com 7,87% dos votos.
FV(RN/ANC) // ARA –
Lusa – foto Made Nagi/EPA
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