Martin Petty e Panarat
Thepgumpanat
Bangcoc (Reuters)
- O líder do golpe tailandês, o general Prayuth Chan-ocha, disse nesta
segunda-feira que havia sido formalmente endossado pelo rei como chefe do
conselho militar que governará o país, e alertou que usaria a força se voltarem
a ocorrer manifestações políticas.
Prayuth tomou o
poder em 22 de maio, dizendo que o Exército iria restaurar a ordem após quase
sete meses de turbulência política e protestos, alguns deles sangrentos, nas
ruas. Os militares prenderam políticos e ativistas, entre outras pessoas.
"Vamos voltar
aonde estávamos antes? Se você quiser fazer isso, eu vou precisar usar a força
para impor estritamente a lei”, disse Prayuth em um comunicado televisionado.
“Vocês terão que perdoar quaisquer medidas mais duras, mas elas são
necessárias”.
Ele não deu um
prazo sobre quanto tempo o Exército vai ficar no poder, embora tenha dito
esperar a realização de eleições em breve.
O apoio da realeza
é uma formalidade significativa na Tailândia, onde a monarquia é a instituição
mais importante.
Mas o
pronunciamento de Prayuth poderá provocar reações em um país polarizado por
quase uma década pela rivalidade entre os apoiadores da monarquia, do qual
Prayuth é membro, e de Thaksin Shinawatra, um magnata populista que rompeu com
o modelo político do país.
Reuters
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