Díli,
14 ago (Lusa) - A população de sete aldeias do distrito de Aileu, Timor-Leste,
pediu ao Presidente timorense, Taur Matan Ruak, para abolir a lei da pensão
vitalícia e combater a corrupção, refere em comunicado hoje divulgado a
Presidência do país.
Segundo
o comunicado, no encontro realizado com a população daquelas sete aldeias, os
populares pediram também a criação de um "regulamento que proíba as
pessoas de realizarem despesas excessivas em cerimónias festivas" e a
redução dos gastos com as viagens dos membros do Governo.
No
encontro, o chefe de Estado timorense garantiu que "todos os partidos
defendem a revisão" da lei da pensão vitalícia e salientou a necessidade
de educar as pessoas para todos serem honestos, acrescentando que não são
corruptos apenas os governantes, mas também os cidadãos.
Para
o Presidente, a "obtenção de dinheiro por vias desonestas é considerada
corrupção", exemplificando com os vendedores de peixe que esfregam sangue
nas guelras para parecer que o pescado é fresco e com as pessoas e veteranos
que falsificam os seus dados para receberem pensões e subsídios.
"Por
isso digo que a nossa sociedade também é corrupta", afirmou Taur Matan
Ruak, citado no comunicado.
O
Presidente manifestou também preocupação com a desflorestação e pediu às
pessoas para plantearem árvores para "no futuro não sofrerem com o impacto
das mudanças climatéricas".
Taur
Matan Rual termina sábado a sua visita mensal aos distritos, estando atualmente
em Ainaro, seguindo depois para Manufahi.
MSE
// PJA - Lusa
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