O
advogado Miguel Reis, em declarações à TSF, diz que é prática do escritório
divulgar toda a informação que considera essencial, exercendo um direito que
está garantido na Constituição.
«Entendemos
publicar este documento pela simples razão de que, tanto quanto sei, não era
conhecido e é de uma grande importância para a comunidade jurídica, para os
clientes do Banco Espírito Santo (BES), para muitos dos nossos clientes e para
os portugueses em
geral. Essencialmente , exercemos o direito de informar, que
está garantido na Constituição da República», explicou à TSF Miguel Reis, da
sociedade de advogados Miguel Reis & Associados.
De
acordo com ata divulgada ontem à noite, o Banco Central Europeu (BCE) obrigou o
BES a «reembolsar integralmente» o crédito contraído junto do banco central no
mesmo dia em que suspendeu o acesso às suas linhas de financiamento.
A
informação consta da ata da reunião extraordinária do Conselho de Administração
do Banco de Portugal, realizada pelas 20:00 no passado domingo, 3 de agosto, no
exato dia em que foi anunciado o fim do BES, tal como era conhecido.
O
advogado Miguel Reis disse ainda à TSF que está a desaconselhar os clientes,
acionistas e obrigacionistas do antigo BES a avançarem com processos a título
pessoal para recuperarem o dinheiro, devido aos custos elevados.
O
BCE não comenta as notícias sobre a alegada responsabilidade da instituição
liderada por Mario Draghi na falência do BES. Em resposta a um contacto feito
esta manhã pela TSF, o BCE fez saber que não pretende comentar a informação de
que terá exigido ao BES, no dia 1 de agosto, o pagamento de 10 mil milhões de
euros em apenas três dias.
Sem comentários:
Enviar um comentário