Caso
seguiu para o Tribunal Supremo por um dos acusados ser general
Manuel
José – Voz da América
O
juiz do Tribunal Provincial de Luanda decidiu pela transferência do processo de
julgamento dos presumíveis assassinos de Cassule e Kamulingue para o Supremo
Tribunal pelas razões já conhecidas: um dos acusados, o chefe dos Serviços de
Inteligência de Luanda Antonio Gamboa Vieira Lopes foi promovido ao grau de
general, enquanto preso.
Por
ser agora general, o Tribunal Provincial ficou incompetente para o julgar e
como o processo é único o referido general e todos os outros acusados a serem
julgados por um tribunal competente para o caso.
O
advogado dos familiares das vitimas David Mendes acredita que este acto vai
retardar ainda mais este processo dada a complexidade do caso: "O juiz que
receber o caso vai ter que ler, estamos a falar de um processo com mais de de
seis volumes, então tudo vai depender do juiz do Supremo que terá o timming
para o fazer mas eu não acredito que este processo ainda este ano volte para ser
julgado".
O
cepticismo do advogado dos familiares dos dois activistas cívicos assassinados
em 2012, um ano depois a PGR divulgou os suspeitos do crime, de um julgamento
que começou há uma semana e que passa agora à responsabilidade do Tribunal
Supremo.
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