Ilegalidades
colocam Passos 'na mira' do DCIAP
O
primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, estará a ser investigado pelo
Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) por ilegalidade
devido a rendimentos auferidos entre 1995 e 1998, período em que era deputado
em exclusividade, e que não foram declarados, noticia hoje a revista Sábado.
Pedro
Passos Coelho estará a ser investigado pelo Departamento Central de Investigação
e Ação Penal (DCIAP) na sequência de uma denúncia que, de acordo com a revista
Sábado desta quinta-feira, terá chegado “este ano” à Procuradoria-Geral da
República.
A
mesma publicação afirma que o primeiro-ministro terá recebido pagamentos do
grupo Tecnoforma no valor de mais de 150 mil euros entre 1995 e 1998, quando
era deputado em regime de exclusividade.
Passos
Coelho terá recebido pagamentos mensais no valor de cinco mil euros que não
declarou às Finanças, durante esse período, e quando era deputado em
exclusividade, ou seja, encontrava-se proibido de acumular outros rendimentos
no Estado e associações públicas ou privadas.
À
data dos alegados factos, Passos Coelho presidia o Centro Português para a
Cooperação, uma organização não-governamental, que foi criada pela Tecnoforma
para auferir financiamentos comunitários destinados a projetos de formação e
cooperação.
A
revista Sábado revela que tentou obter uma reação junto do gabinete do
primeiro-ministro e da Tecnoforma mas sem sucesso.
Notícias
ao Minuto
Perante
polémica de Passos, Cavaco responde com... silêncio
Incitado
pelo Partido Socialista (PS) a pronunciar-se sobre o caso Tecnoforma, que
envolve o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, o Presidente da República,
Cavaco Silva, decidiu responder com silêncio, temendo vir a criar ruído, como
indica o Diário Económico.
Não
é só o primeiro-ministro que se mantém em silêncio no que diz respeito ao caso
Tecnoforma, em que se vê envolvido desde a semana passada, quando a revista
Sábado avançou com a informação de que este terá recebido dinheiro por parte da
Tecnoforma enquanto exercia a função de deputado em regime de exclusividade.
Também
o Presidente da República foi incitado pelo Partido Socialista a pronunciar-se
sobre a polémica, mas o chefe de Estado decidiu não prestar qualquer
esclarecimento.
Segundo
o Diário Económico, Cavaco Silva entende que não deve criar ruído e opta, por
isso, pelo silêncio. Ao que parece, do Palácio de Belém não há nada a
acrescentar a este caso, que se mantém ainda uma incógnita.
O
pedido de Pedro Passos Coelho já chegou à Procuradoria-Geral da República
(PGR), mas não se sabe, ainda, quando é que Joana Marques Vidal se pronunciará.
Notícias
ao Minuto
Bagão
Félix: "Estas amnésias de Passos Coelho são um pouco estranhas"
O
comentador Bagão Félix revelou, na antena da SIC Notícias, que considera o
pedido do primeiro-ministro à Procuradoria-Geral da República (PGR) “um pouco
estranho”, bem como “estas amnésias” de Pedro Passos Coelho, que “alimenta a
especulação” ao não esclarecer o país sobre a “existência, ou não, de factos”
relativos à sua função de deputado e elemento integrante da Tecnoforma.
Há
vários dias que os holofotes estão voltados para o primeiro-ministro, depois de
a revista Sábado ter avançado que Pedro Passos Coelho terá recebido pagamentos
da empresa Tecnoforma enquanto exercia funções de deputado em regime de
exclusividade, entre 1995 e 1998.
Bagão
Félix abordou a questão, no seu comentário semanal na SIC Notícias, para dizer
que não entende a atitude do chefe do Governo, que insiste em passar a
responsabilidade de prestar esclarecimentos sobre o caso para a Assembleia da
República e, mais tarde, para a Procuradoria-Geral da República (PGR).
“Parece-me
um pouco estranho o pedido à PGR”, revelou o economista, que entende que, ao
não responder abertamente às questões, dizendo que não se lembra, Passos Coelho
está a “alimentar a especulação”.
“A
questão está na existência, ou não, de factos”, explicou Bagão Félix,
afirmando: “Aqui fico um pouco atónico. Estas amnésias são um puco estranhas”.
Goreti
Pêra – Notícias ao Minuto - *Título PG
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