FMI
recomenda a Timor-Leste reformas estruturais mais profundas para impulsionar
crescimento
Díli,
22 out (Lusa) - O Fundo Monetário Internacional (FMI) recomendou hoje a
Timor-Leste a realização de reformas estruturais mais profundas para apoiar um
crescimento sustentável e a redução da pobreza.
A
recomendação foi feita em comunicado divulgado à imprensa após a consulta anual
realizada em setembro.
"Reformas
estruturais mais profundas são necessárias para apoiar o crescimento sustentável
e a redução da pobreza", referiu o FMI, sublinhando que as autoridades
podem melhorar o clima de negócios com a reforma da lei da terra.
Em
Timor-Leste, por exemplo, não há figura de hipoteca, o que limita, em muitos
casos, o acesso de empresários a créditos bancários.
O
FMI recomendou também às autoridades a garantirem um controle adequado sobre as
zonas económicas especiais, sublinhando que as suas atividades financeiras e
fiscais devem ser incluídas no orçamento nacional, bem como a melhoria da
qualidade e divulgação das estatísticas económicas.
Em
relação ao dinheiro proveniente do petróleo, o FMI encorajou as
"autoridades a continuarem a aplicar políticas prudentes que visem
reforçar a estabilidade macroeconómica e a responder às necessidades de
desenvolvimento, segundo o Plano Estratégico de Desenvolvimento do
Governo" timorense.
A
continuação da implementação de reformas estruturais também é necessária
"para impulsionar o desenvolvimento do setor privado, diversificar a
economia, reduzir a pobreza e promover o crescimento sustentável", referiu
o FMI.
O
FMI aconselhou, contudo, as autoridades timorenses a aumentarem a base
tributária não-petrolífera, para diminuir o recurso ao dinheiro do Fundo
Petrolífero.
"De
forma mais amplia, há necessidade de melhorar a gestão das finanças públicas,
incluindo a balanço do setor público, e um maior alinhamento de alocações de
despesas com a capacidade de execução para ajudar a conter os riscos
fiscais", salientou o FMI.
O
FMI recomendou também às autoridades para continuarem a fortalecer as
capacidades do banco central, nomeadamente no âmbito do combate à "lavagem
de dinheiro" (branqueamento de capitais).
No
documento, o FMI sublinhou igualmente os progressos registados no país desde
2002, ano da restauração da independência, bem como a gestão do Fundo
Petrolífero, com cerca de 12 mil milhões de euros.
MSE
// VM
Timor-Leste
entre os países menos visitados do mundo em 2013 - ONU
Díli,
22 out (Lusa) - Timor-Leste foi em 2013 um dos dez países menos visitados do
mundo, mas a presença de turistas aumentou em relação a 2012, refere um
relatório hoje divulgado pela Organização Mundial do Turismo.
Segundo
a agência da ONU responsável pela promoção de um turismo sustentável e acessível
a todos, em 2013 Timor-Leste recebeu a visita de 78 mil pessoas, o que
representa um aumento de 42 por cento em relação a 2012.
O
Kirabati é o país menos visitado do mundo com registo de seis mil visitantes,
segundo o documento.
O
relatório da Organização Mundial do Turismo refere também que a região da Ásia
e do Pacífico recebeu 248 milhões de turistas internacionais em 2013, 15
milhões mais do que os registados em 2012.
O
número representa um aumento de seis por cento em relação a 2012, tornando
aquela região a que cresceu mais rapidamente em termos relativos.
A
região da Ásia e Pacífico lucrou 359 mil milhões de dólares (282,8 mil milhões
de euros) com o turismo em 2013.
MSE
// VM
Exportação
de café aumentou nos últimos dois anos de 5% para os 10%
22
de Outubro de 2014, 14:55
A
exportação de café de Timor-Leste aumentou significativamente nos últimos dois
anos, segundo o Timor Digital.
O
director do departamento de exportação e importação do Ministério do Comércio e
Indústria, Leonardo Guterres de Carvalho, disse que a exportação de café de
Timor-Leste aumentou em 2012-2103, subindo dos 5% para os 10%.
O café é o principal produto exportado no país, com uma estimativa de16.000 hectares de
jardins produtivos e 16.000
hectares adicionais improdutivos.
Cerca de 20.000 famílias de agricultores retiram uma quantidade substancial dos seus rendimentos das pequenas propriedades de café, enquanto outras 15.000 obtêm uma parcela minoritária do rendimento a partir desta fonte.
As receitas situam-se entre os 150 e os200 quilogramas de
grão de café verde por hectare, menos da metade do seu potencial se melhores
técnicas de cultivo fossem empregadas.
A maioria das grandes fazendas de café estabelecidas nos tempos coloniais foram abandonadas, e os pés de café são colhidos pelos agricultores nas proximidades.
O café tem sido um dos cinco produtos com maior exportação do país desde a independência, em conjunto com o petróleo bruto, o gás petrolífero, plantas de perfume e arroz.
De acordo com os dados, a exportação de café entre 2009 e 2010 foi de apenas 2%, e entre 2011 e 2012 foi de 5%. Mas a exportação tem aumentado recentemente. Os principais mercados de café para Timor-Leste no exterior, segundo o responsável Leonardo Guterres, são os EUA, a Indonésia, a Alemanha, a Austrália, o Japão e a Nova Zelândia.
Mesmo que Timor-Leste seja um «país de café», a importação é maior do que a exportação. «A importação de café para Timor-Leste é de 90%», disse Leonardo.
Um documento do escritório do Ministério da Agricultura mostra que o Governo presta muita atenção ao crescimento do sector.
«A visão da indústria do café em Timor-Leste é desenvolver plantações de forma sustentável para que sejam capazes de competir e responder às mudanças nos mercados e à concorrência nacional e internacional, e capazes de contribuir cada vez mais para a economia nacional.
A missão é aumentar a qualidade do café em Timor-Leste, capacitar os produtores, contribuir para as receitas de exportação do país e criação de emprego», refere o documento.
Leonardo Guterres disse que o seu Governo está a fazer tudo para aumentar a promoção de café no mercado internacional.
De referir que na semana passada a empresa de bens de consumo empacotados Starbucks anunciou sua nova linha de café do Monte Ramelau, Timor-Leste, que irá ser vendido exclusivamente nos supermercados.
SAPO TL com Timor Digital
*Tradução do título expresso em tétum: TRÊS NOTÍCIAS ACERCA DE TIMOR-LESTE
O café é o principal produto exportado no país, com uma estimativa de
Cerca de 20.000 famílias de agricultores retiram uma quantidade substancial dos seus rendimentos das pequenas propriedades de café, enquanto outras 15.000 obtêm uma parcela minoritária do rendimento a partir desta fonte.
As receitas situam-se entre os 150 e os
A maioria das grandes fazendas de café estabelecidas nos tempos coloniais foram abandonadas, e os pés de café são colhidos pelos agricultores nas proximidades.
O café tem sido um dos cinco produtos com maior exportação do país desde a independência, em conjunto com o petróleo bruto, o gás petrolífero, plantas de perfume e arroz.
De acordo com os dados, a exportação de café entre 2009 e 2010 foi de apenas 2%, e entre 2011 e 2012 foi de 5%. Mas a exportação tem aumentado recentemente. Os principais mercados de café para Timor-Leste no exterior, segundo o responsável Leonardo Guterres, são os EUA, a Indonésia, a Alemanha, a Austrália, o Japão e a Nova Zelândia.
Mesmo que Timor-Leste seja um «país de café», a importação é maior do que a exportação. «A importação de café para Timor-Leste é de 90%», disse Leonardo.
Um documento do escritório do Ministério da Agricultura mostra que o Governo presta muita atenção ao crescimento do sector.
«A visão da indústria do café em Timor-Leste é desenvolver plantações de forma sustentável para que sejam capazes de competir e responder às mudanças nos mercados e à concorrência nacional e internacional, e capazes de contribuir cada vez mais para a economia nacional.
A missão é aumentar a qualidade do café em Timor-Leste, capacitar os produtores, contribuir para as receitas de exportação do país e criação de emprego», refere o documento.
Leonardo Guterres disse que o seu Governo está a fazer tudo para aumentar a promoção de café no mercado internacional.
De referir que na semana passada a empresa de bens de consumo empacotados Starbucks anunciou sua nova linha de café do Monte Ramelau, Timor-Leste, que irá ser vendido exclusivamente nos supermercados.
SAPO TL com Timor Digital
*Tradução do título expresso em tétum: TRÊS NOTÍCIAS ACERCA DE TIMOR-LESTE
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