Eugénio
Costa Almeida* - Pululu
A
falta de bom senso continua a ponderar em alguns sistemas judiciais.
Continua-se a aceitar que as autoridades possam ser polícias e juízes em causa
própria sem serem, devida e eventualmente, punidos.
Pelos
EUA (USA) emerge
uma revolta pelo facto do polícia que, eventualmente, terá abatido um
jovem desarmado e de braços no ar, em Ferguson, Estado do Missouri, ter sido
ilibado por um Tribunal (na realidade, creio que era ainda, e só, um Grande
Júri) sem ir a um Tribunal nacional. Acresce, para tornar as coisas mais
virulentas, que um condutor terá atropelado alguns
manifestantes, na localidade da contestação, e depois de, posteriormente, ter
sido detido foi libertado…
Em
Angola, indivíduos sem escrúpulos envergando a respeitada farda da autoridade terão
torturado manifestantes que só cumpriram as regras da Constituição.
Isto terá acontecido nas manifestações do último fim-de-semana de 22 e 23 de
Novembro. Mas já em Outubro passado estas
acusações foram publicadas em alguns órgão de informação nacional e
estrangeiros.
É
altura das Procuradorias-gerais das respectivas Repúblicas tomarem uma posição
firme tendo em consideração as sistemáticas violações dos Direitos Humanos.
E
não só; também os nossos respectivos Presidentes têm de fazer um olhar crítico
– e muito crítico – a estas anómalas situações!
São
os nomes dos Países, das Nações e dos Estados que ficam enlameados e que põem
em causa a credibilidade nos sistemas judiciais.
Há
que fazer uma reciclagem e uma reeducação das autoridades
policiais – ou daqueles que se arrogam de tal – e em
muitos países; porque não são só estas duas Nações.
*Eugénio
Costa Almeida* – Pululu -
Página de um lusofónico angolano-português, licenciado e mestre em Relações Internacionais e
Doutorado em
Ciências Sociais - ramo Relações Internacionais -; nele
poderão aceder a ensaios académicos e artigos de opinião, relacionados com a
actividade académica, social e associativa.
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