Duarte
Lima foi, esta sexta-feira, condenado a 10 anos de prisão efetiva por burla
qualificada e branqueamento de capitais.
A
juíza, que preside ao coletivo e está a ler a sentença há mais de três horas,
considerou que os arguidos do processo "Homeland" tiveram uma
"conduta ardilosa, que induziu em erro os responsáveis e causou prejuízos
ao BPN e que com isso tiveram ganhos a que não tinham direito".
Assim,
Duarte Lima foi condenado a seis anos pelo crime burla e a sete por
branqueamento de capitais, tendo ficado em dez anos por cúmulo jurídico.
Duarte
Lima, Pedro Lima e Vítor Raposo constituíram o fundo Homeland com o antigo BPN,
para a aquisição dos terrenos em Oeiras, em 2007, nas imediações do local onde
esteve prevista a sede do Instituto Português de Oncologia (IPO), projeto
abandonado mais tarde.
Todos
os arguidos do caso foram condenados, à excepção de Pedro Lima, filho de Duarte
Lima, que foi absolvido.
Francisco
Canas, o empresário conhecido como Zé das Medalhas, foi condenado a quatro anos
de prisão efetiva por branqueamento de capitais. O tribunal deu como provado
que foi ele que, a pedido de Duarte Lima, fazia a transparência de elevadas quantias
ilícitas para contas "off shore" na Suíça.
Gina
Pereira – Jornal de Notícias
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