Díli,
04 mar (Lusa) - O primeiro-ministro timorense, Rui Maria Araújo, disse hoje que
o Governo deliberou congelar todas as contratações na função pública, como
primeiro passo para o processo de reforma do setor público.
"É
o primeiro passo para podermos refletir, depois, sobre as necessidades e a
quantidade de funcionários necessários, sobre a dinâmica e sobre o trabalho
público em si", disse à agência Lusa.
No
final de fevereiro, numa entrevista à televisão timorense, RTTL, Rui Araújo
considerou que metade dos atuais 32 mil funcionários públicos permanentes e
casuais pode ser desnecessária, defendendo um processo de reforma do setor
público que o torne mais eficaz e eficiente.
"Fico
com a impressão de que só metade destes 32 mil funcionários é que estão a cumprir
serviço efetivo", afirmou na altura.
"Temos
de nos perguntar: precisamos de tantos funcionários públicos? Ou com contratos
para toda a vida? Podemos introduzir contratos de cinco anos, com mecanismos de
avaliação", questionou.
Recorde-se
que o Conselho de Ministros aprovou na terça-feira, na sua terceira reunião, o
Programa do VI Governo Constitucional, texto que segundo disse à Lusa hoje o
primeiro-ministro deverá ser remetido para o Parlamento Nacional na próxima
semana.
Em
comunicado divulgado na segunda-feira o Governo explica que o debate sobre o
programa do executivo começou na reunião da semana passada, depois de
"duas semanas de intensa atividade para estabelecer as bases do trabalho
que o Governo pretende completar, durante o seu mandato, até finais de
2017".
ASP
// JCS
Sem comentários:
Enviar um comentário