Maputo,
23 Abr (AIM) Mais de
quatrocentos moçambicanos vítimas de ataques xenófobos na África do Sul
regressaram hoje ao país, tendo sido acomodados transitoriamente no centro
criado para o efeito no distrito de Boane, província de Maputo.
Ao todo são 429 concidadãos que chegaram ao país em autocarros organizados pelas autoridades moçambicanas, contando-se entre eles 48 crianças, 123 mulheres e 258 homens.
Segundo o director adjunto do Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC),Casimiro Dos Santos Teresa Abreu, outros cerca de cem moçambicanos transportados em dois autocarros partiram ainda hoje de Durban com destino a Maputo.
O centro de Boane, com 40 tendas para acomodar imigrantes moçambicanos provenientes da África do Sul, é o primeiro ponto de trânsito de acolhimento antes destes rumarem para os seus pontos de origem.
Este é o segundo grupo de moçambicanos que regressam ao país sob a égide do governo moçambicano. O primeiro grupo, composto por 107 cidadãos, chegou a Maputo na semana passada.
Outros 1.500 moçambicanos regressaram ao país com recursos próprios, segundo disse, terça-feira, o porta-voz do governo, Mouzinho Saíde, apos o Conselho de Ministros.
Albertina Vilanculos, uma das retornadas, pediu apoio do governo, no sentido de dar mais atenção as vítimas de xenofobia.
Os sul-africanos mataram crianças e adultos. Aquilo está mal. Agora que cheguei sinto-me bem, pois estou em casa, mas pedimos ao governo que cuide de nós, disse Vilanculos.
A onda de ataques xenófobos surgiu depois de depoimentos do Rei Goodwill Zwelithini, convidando estrangeiros a abandonar o país, alegacões desmentidas por esta autoridade tradicional, que diz que foi mal interpretado.
Esta vaga anti-imigrantes causou pelo menos sete mortes, entre as quais três moçambicanos.
(AIM) ht/sn
Ao todo são 429 concidadãos que chegaram ao país em autocarros organizados pelas autoridades moçambicanas, contando-se entre eles 48 crianças, 123 mulheres e 258 homens.
Segundo o director adjunto do Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC),Casimiro Dos Santos Teresa Abreu, outros cerca de cem moçambicanos transportados em dois autocarros partiram ainda hoje de Durban com destino a Maputo.
O centro de Boane, com 40 tendas para acomodar imigrantes moçambicanos provenientes da África do Sul, é o primeiro ponto de trânsito de acolhimento antes destes rumarem para os seus pontos de origem.
Este é o segundo grupo de moçambicanos que regressam ao país sob a égide do governo moçambicano. O primeiro grupo, composto por 107 cidadãos, chegou a Maputo na semana passada.
Outros 1.500 moçambicanos regressaram ao país com recursos próprios, segundo disse, terça-feira, o porta-voz do governo, Mouzinho Saíde, apos o Conselho de Ministros.
Albertina Vilanculos, uma das retornadas, pediu apoio do governo, no sentido de dar mais atenção as vítimas de xenofobia.
Os sul-africanos mataram crianças e adultos. Aquilo está mal. Agora que cheguei sinto-me bem, pois estou em casa, mas pedimos ao governo que cuide de nós, disse Vilanculos.
A onda de ataques xenófobos surgiu depois de depoimentos do Rei Goodwill Zwelithini, convidando estrangeiros a abandonar o país, alegacões desmentidas por esta autoridade tradicional, que diz que foi mal interpretado.
Esta vaga anti-imigrantes causou pelo menos sete mortes, entre as quais três moçambicanos.
(AIM) ht/sn
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