O
atual coordenador do programa eleitoral do PSD fez contratos públicos com
serviços e entidades a que esteve e está ligado. Membros do partido
social-democrata mantêm-se em silêncio.
Vários
membros do PSD, incluindo o primeiro-ministro Pedro Passos Coelho, estão a
evitar comentar as recentes descobertas que Rogério Gomes, atual diretor do
gabinete de estudos e coordenador do programa eleitoral do partido, contratou
serviços de entidades das quais fez e faz parte.
O
líder parlamentar Luís Montenegro, o secretário-geral Matos Rosa e até o
primeiro-ministro Passos Coelho recusaram-se a responder às questões colocadas
pelo Diário de Notícias, dando mostras de desconforto com o assunto.
O
jornal tem, aliás, uma fonte que confirma este silêncio mas assume que não se
pode “meter a cabeça na areia”, sobretudo quando se trata de “um dos rostos do
partido em vésperas de campanha”.
Desde
2012, o Governo tem contratado os serviços do Instituto do Território (IT), do
qual Rogério Gomes é presidente, para vários serviços de consultoria e
assessoria em projetos públicos. Uma destas ocasiões terá sido a realização de
um ciclo de conferências para “apoiar o governo na divulgação da sua política e
das suas opções”, o qual recebeu “dinheiros públicos” no valor de quase 75 mil
euros.
Apesar
de ainda não ter tido direito a uma reação oficial por parte dos partidos de
oposição como o PS e o BE, o PCP já confirmou que “está a analisar a situação e
vai seguramente tomar uma iniciativa.”
Notícias
ao Minuto
Leia
mais em Notícias ao Minuto
Sem comentários:
Enviar um comentário