terça-feira, 14 de abril de 2015

Portugal – PCP. "Não há perspetiva de ter políticas diferentes com este Governo"




Declarações são do líder parlamentar comunista, João Oliveira

A ministra das Finanças está a receber, ao longo desta terça-feira, todos os grupos parlamentares com vista à discussão e preparação do Plano Nacional de Reformas, Reformas Estruturais e Reformas Orçamentais.

A ministra das Finanças está a receber, ao longo desta terça-feira, todos os grupos parlamentares com vista à discussão e preparação do Plano Nacional de Reformas, Reformas Estruturais e Reformas Orçamentais.

À saída desta reunião, que contou não só com a presença de Maria Luís Albuquerque mas também do seu secretário de Estado do Orçamento, Hélder Reis, e do secretário de Estado-adjunto do vice-primeiro-ministro, Morais Leitão, a comitiva comunista mostrou-se desagradada com as questões discutidas, afirmando que “não há perspetiva de ter políticas diferentes com este Governo”.

“Deixámos clara a nossa posição e rejeitámos em absoluto os parâmetros em que o Governo está a procurar fazer esta discussão porque tais parâmetros significam a continuação da política da troika que todos os portugueses conhecem”, começou por dizer João Oliveira.

O deputado do PCP referiu que apesar desta posição, a comitiva comunista “não deixou de apresentar as suas soluções para os problemas do país”, explicando que deu conta à ministra das Finanças que “na perspetiva do PCP não serve ao país continuar a mesma política”.

“Aquilo que o Governo está a fazer, aceitando os condicionamentos impostos pela União Europeia, significa encontrar novas medidas para prosseguir a mesma política que tem afundado o país”, afirmou, acrescentando: "Pusemos e confronto as nossas propostas de solução para o país que integram um projeto de resolução que entregámos na Assembleia da República na sexta-feira e que serão discutidas no dia 22, que significam a rutura com as atuais políticas".

Segundo o deputado, entre as medidas apresentadas à ministra das Finanças está a renegociação da dívida pública nos seus prazos, juros e montantes, de modo a reduzir o seu volume e encargos anuais e libertar recursos financeiros que podiam ser investidos no desenvolvimento económico do país.

Os comunistas defenderam ainda a valorização salarial e das pensões como "forma de recuperar o mercado interno e a aposta no pleno emprego".

Patrícia Martins Carvalho com Lusa, em Notícias ao Minuto

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