Declarações
são do líder parlamentar comunista, João Oliveira
A
ministra das Finanças está a receber, ao longo desta terça-feira, todos os
grupos parlamentares com vista à discussão e preparação do Plano Nacional de
Reformas, Reformas Estruturais e Reformas Orçamentais.
A
ministra das Finanças está a receber, ao longo desta terça-feira, todos os
grupos parlamentares com vista à discussão e preparação do Plano Nacional de
Reformas, Reformas Estruturais e Reformas Orçamentais.
À
saída desta reunião, que contou não só com a presença de Maria Luís Albuquerque
mas também do seu secretário de Estado do Orçamento, Hélder Reis, e do
secretário de Estado-adjunto do vice-primeiro-ministro, Morais Leitão, a
comitiva comunista mostrou-se desagradada com as questões discutidas, afirmando
que “não há perspetiva de ter políticas diferentes com este Governo”.
“Deixámos
clara a nossa posição e rejeitámos em absoluto os parâmetros em que o Governo
está a procurar fazer esta discussão porque tais parâmetros significam a
continuação da política da troika que todos os portugueses conhecem”, começou
por dizer João Oliveira.
O
deputado do PCP referiu que apesar desta posição, a comitiva comunista “não
deixou de apresentar as suas soluções para os problemas do país”, explicando
que deu conta à ministra das Finanças que “na perspetiva do PCP não serve ao
país continuar a mesma política”.
“Aquilo
que o Governo está a fazer, aceitando os condicionamentos impostos pela União
Europeia, significa encontrar novas medidas para prosseguir a mesma política
que tem afundado o país”, afirmou, acrescentando: "Pusemos e confronto as
nossas propostas de solução para o país que integram um projeto de resolução
que entregámos na Assembleia da República na sexta-feira e que serão discutidas
no dia 22, que significam a rutura com as atuais políticas".
Segundo
o deputado, entre as medidas apresentadas à ministra das Finanças está a
renegociação da dívida pública nos seus prazos, juros e montantes, de modo a
reduzir o seu volume e encargos anuais e libertar recursos financeiros que
podiam ser investidos no desenvolvimento económico do país.
Os
comunistas defenderam ainda a valorização salarial e das pensões como
"forma de recuperar o mercado interno e a aposta no pleno emprego".
Patrícia
Martins Carvalho com Lusa, em Notícias ao Minuto
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