Um
quarto da população da Guiné-Bissau continua sem acesso a água potável, de
acordo com o mais recente inquérito às condições de vida dos agregados
familiares do país promovido pelo Governo e agências internacionais.
Os
dados divulgados na última semana estão a ser discutidos até quinta-feira, em
Bissau, num encontro destinado a analisar os principais estrangulamentos nos
setores da água, higiene e saneamento.
"Os
resultados serão incluídos na legislação atual como medidas que concorrem para
o aumento da eficácia, eficiência e sustentabilidade" dos setores, referiu
em comunicado, Antero de Pina, representante adjunto do Fundo das Nações Unidas
para a Infância (UNICEF) - que coorganiza o debate com o Governo.
O
encontro conta com o apoio de técnicos especializados da sede mundial da UNICEF
em Nova Iorque ,
do escritório regional de Dacar e do Instituto Internacional da Água de
Estocolmo (Suécia).
De
acordo com o Inquérito aos Indicadores Múltiplos da Guiné-Bissau de 2014 (MICS-5),
existem grandes disparidades no acesso a água potável entre áreas urbanas e
rurais da Guiné-Bissau.
Nas
zonas urbanas, 92% da população disse ter acesso a água potável, enquanto no
espaço rural só 61% dispõe desse benefício.
O
MICS-5 foi desenvolvido em 2014 pelo Ministério da Economia e Finanças da
Guiné-Bissau, através da Direção-Geral do Plano e Instituto Nacional de
Estatística (INE).
A
UNICEF forneceu apoio técnico e financeiro e outras contribuições financeiras e
logísticas adicionais foram dadas por outras agências das Nações Unidas, PLAN
Internacional e IPHD - Parcerias para o desenvolvimento.
LFO
// EL // LUSA
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