Margarida
Vaqueiro Lopes – jornal i
O
presidente do BCP diz que a falência do BES trouxe uma “alteração de facto” nas
relações com a instituição
“No
dia em que foi decidida a resolução do BES, nos termos em que foi, houve uma
alteração de facto da relação de todos nós com esse banco”, começou por dizer o
responsável. Nuno Amado tinha sido questionado sobre a possibilidade de o fundo
de resolução – ou seja, os bancos nacionais – arcarem com o reembolso do papel
comercial emitido pelo GES e vendido aos balcões do BES. E continuou: "Até
essa data também não nos passava pela cabeça vir a suportar um concorrente, uma
entidade que um dia concorreu connosco. É a vida".
“Não
obstante tudo o que se conhece e se disse sobre essa data, a relação
alterou-se. Foi uma das consequências desse processo”, repetiu. Nuno Amado
considera assim que com o colapso do banco e consequência medida de resolução,
extinguiram-se também as obrigações que o BES, agora inexistente enquanto
instituição financeira, poderia ter com os seus investidores ou clientes.
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