terça-feira, 5 de maio de 2015

Portugal. Paulo Portas diz que formalizou pedido de demissão por carta e não por SMS




O esclarecimento do vice-primeiro-ministro surge depois de ter sido divulgada, na biografia autorizada de Passos Coelho, uma frase atribuída ao primeiro-ministro que indicava que Paulo Portas se teria demitido por mensagem de telemóvel.

O gabinete de imprensa do CDS-PP esclareceu hoje que Paulo Portas formalizou o seu pedido de demissão do Ministério dos Negócios Estrangeiros por carta, e não por mensagem de telemóvel (SMS), como é referido numa biografia autorizada do primeiro-ministro.

"O gabinete de imprensa do CDS informa que o Dr. Paulo Portas não comenta nem valoriza algumas notícias hoje surgidas a propósito da publicação do livro 'Somos o que escolhemos ser'. O gabinete apenas esclarece que o pedido de demissão do então Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros aconteceu na manhã de 2 de julho de 2013, e foi naturalmente formalizado por carta", refere uma nota dos democratas-cristãos.

A nota acrescenta ainda que Paulo Portas "não falou com a autora do livro pelo que admite que a mesma tenha incorrido num lapso a que não atribui importância".

A biografia autorizada do primeiro-ministro e presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, intitulada "Somos o que escolhemos ser", da autoria de uma assessora do grupo parlamentar social-democrata, Sofia Aureliano, foi hoje lançada, em Lisboa.

Neste livro, da editora Alêtheia, é citada uma frase atribuída a Pedro Passos Coelho, relativa à crise do verão de 2013: "Fui almoçar e quando ia a caminho da comissão permanente, às 15:00, recebi um SMS do dr. Paulo Portas a dizer que tinha refletido muito e que se ia demitir".

Lusa, em TSF

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