O
esclarecimento do vice-primeiro-ministro surge depois de ter sido divulgada, na
biografia autorizada de Passos Coelho, uma frase atribuída ao primeiro-ministro
que indicava que Paulo Portas se teria demitido por mensagem de telemóvel.
O
gabinete de imprensa do CDS-PP esclareceu hoje que Paulo Portas formalizou o
seu pedido de demissão do Ministério dos Negócios Estrangeiros por carta, e não
por mensagem de telemóvel (SMS), como é referido numa biografia autorizada do
primeiro-ministro.
"O
gabinete de imprensa do CDS informa que o Dr. Paulo Portas não comenta nem
valoriza algumas notícias hoje surgidas a propósito da publicação do livro
'Somos o que escolhemos ser'. O gabinete apenas esclarece que o pedido de
demissão do então Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros aconteceu na
manhã de 2 de julho de 2013, e foi naturalmente formalizado por carta",
refere uma nota dos democratas-cristãos.
A
nota acrescenta ainda que Paulo Portas "não falou com a autora do livro
pelo que admite que a mesma tenha incorrido num lapso a que não atribui
importância".
A
biografia autorizada do primeiro-ministro e presidente do PSD, Pedro Passos
Coelho, intitulada "Somos o que escolhemos ser", da autoria de uma
assessora do grupo parlamentar social-democrata, Sofia Aureliano, foi hoje
lançada, em Lisboa.
Neste
livro, da editora Alêtheia, é citada uma frase atribuída a Pedro Passos Coelho,
relativa à crise do verão de 2013: "Fui almoçar e quando ia a caminho da
comissão permanente, às 15:00, recebi um SMS do dr. Paulo Portas a dizer que
tinha refletido muito e que se ia demitir".
Lusa, em TSF
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