sexta-feira, 8 de maio de 2015

Rússia e China são "escudo poderoso" da paz mundial – afirma Fidel Castro




O ex-presidente cubano Fidel Castro afirma que a Rússia e a China constituem "um escudo poderoso da paz e segurança mundial" que pode contribuir para travar os perigos que ameaçam os seres humanos, num artigo divulgado hoje.

No texto intitulado ‘O nosso direito a ser marxistas-leninistas’, publicado em meios oficiais cubanos, Castro aborda temas como a comemoração na Rússia do 70.º aniversário da vitória sobre a Alemanha nazi, as guerras mundiais do século passado, o papel soviético na Segunda Guerra Mundial e os problemas de sobrevivência que a humanidade enfrenta.

O líder da revolução cubana refere a "sólida aliança" entre os povos da Rússia e da China e sustenta: "Ambos os países com a sua estreita colaboração, a sua avançada ciência e os seus poderosos exércitos e valentes soldados constituem um escudo poderoso da paz e segurança mundial, para que a vida da nossa espécie possa ser preservada".

Preocupado com o crescimento populacional e com ameaças como "a falta de água e de alimentos para milhares de milhões de pessoas num curto espaço de tempo", Fidel defende que "a saúde física e mental e o espírito de solidariedade são normas que devem prevalecer ou o destino do ser humano (...) estará perdido para sempre".

Castro considera ainda que milhões de cientistas "poderiam (...) aumentar as possibilidades de sobrevivência da espécie humana, já ameaçada", lamentando que apenas se fale da chegada à Europa Ocidental de "um rio de migrantes africanos, do continente colonizado pelos europeus durante centenas de anos".

Numa altura em que o seu irmão o presidente Raul Castro se encontra na Rússia para assistir às celebrações dos 70 anos da vitória na Segunda Guerra Mundial, Fidel exprime a propósito "profunda admiração pelo heroico povo soviético que prestou à humanidade um serviço colossal".

"Os 27 milhões de soviéticos que morreram na Grande Guerra Patriótica (como é designado na Rússia o período da Segunda Guerra Mundial desde a invasão da URSS pelos nazis em junho de 1941) morreram também pela humanidade e pelo direito a pensar e ser socialista, ser marxista-leninista, ser comunista e sair da pré-história", assinala.

Lusa, em Notícias ao Minuto

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