sábado, 6 de junho de 2015

Portugal. "A FORÇA DO POVO" INVADIU A LIBERDADE EM LISBOA




A lástima a descoberto na comunicação social

Estimada em dezenas de milhares de portugueses a manifestação que em Lisboa desfilou pela Av. da Liberdade. A marcha de protesto da CDU comprovou novamente a resistência às políticas de desgraça nacional impostas pelo atual governo com a cumplicidade de Cavaco Silva. 

Por parte de muitos orgãos de informação a cobertura informativa foi inexistente ou escassa e sem a relevância devida, sem paralelo com a concentração do PS, em Lisboa, no Coliseu, sendo notório o desproporcionado relevo que ao evento do PS foi dispensado. É assim que, sem sombra de dúvidas, se constata a manipulação dos profissionais da informação e das empresas para que trabalham. 

Também por isso se compreende as razões da existência do chamado Arco da Governação cujos partidos políticos (PS, PSD e CDS) são levados ao colo para as cadeiras do poder pela comunicação social e demasiados profissionais que os servem. Também neste setor a democracia está enferma, com profissionais do jornalismo condicionados por chefias ou à babuja de compensações de préstimos  em que a alma é vendida ao diabo para que assim sobre um lugar de assessor ou outro qualquer tacho em governo presente ou futuro.

A lástima está a ficar a descoberto no deficiente profissionalismo em alguns orgãos de comunicação social. (PG)

Jerónimo de Sousa: "PSD e CDS tomam-se por salvadores da pátria"

O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, acusou hoje o PSD e o CDS de tentarem transformar "quatro anos trágicos de destruição e dramas" em "anos de grandes sucessos", tentando tornar-se salvadores da pátria.

"O PSD e o CDS/PP, a tentar transformar quatros anos trágicos de destruição e dramas do seu governo, em anos de grandes sucessos, e quanto mais certa têm a sua derrota, mais se aprumam na empáfia e no triunfalismo. Tomam-se por salvadores da pátria, essa mesma pátria que alienaram sem escrúpulos às mãos do estrangeiro e prometem agora segurança, estabilidade e previsibilidade, eles que desestabilizaram e infernizaram a vida a milhões de portugueses", disse Jerónimo de Sousa durante a marcha ‘A Força do Povo’, organizada pela CDU que decorreu hoje em Lisboa.

O líder comunista acusou ainda o PS de anunciar mudanças que são uma evolução na continuidade "porque dizem que não querem levar com a porta na cara dos mandantes".

Lusa, em Notícias ao Minuto

Jerónimo de Sousa: Portugal não será "transformado num apêndice de Bruxelas"

Jerónimo de Sousa falou este sábado aos manifestantes que se reuniram na Avenida da Liberdade, em Lisboa.

Jerónimo de Sousa afirmou que “num tempo em que alguns querem que continue a ser de submissão”, a “massiva presença” de manifestantes, este sábado, “é de afirmação de que jamais renunciarão a viver num país soberano e independente e nunca aceitarão ver Portugal transformado num apêndice de Bruxelas, com troika ou sem troika, nem num apêndice das principais potências estrangeiras, nem subjugados ao seu mando”.

Recorde-se que milhares de portugueses de todo o país estão a descer esta tarde a avenida da Liberdade, em Lisboa, na marcha 'A Força do Povo', organizada pela CDU, pedindo soberania nacional e segurança social solidária e universal.

“Desceram às ruas de Lisboa, e continuam a descer, e aqui estão milhares e milhares de portugueses nesta marcha nacional promovida pela CDU por um Portugal com futuro porque não aceitarão ver um país a ser conduzido à ruína e ao declínio”, indicou o líder do PCP.

Jerónimo de Sousa criticou, ainda, aqueles que entregaram o país “vergonhosamente às mãos de uma troika estrangeira como o fizeram PS, PSD e CDS e o querem manter amarrado a interesses que não são os do nosso povo e do nosso país”.

“O grande desafio que o país enfrenta é a escolha entre insistir no velho e ruinoso caminho prosseguido pelos governos PS, PSD e CDS que mostrou não resolver nenhum dos problemas nacionais”, indicou.

Notícias ao Minuto

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