Maputo,
04 Set (AIM) A Frelimo,
partido no poder em Moçambique, considera que a criação de um quartel-general
pela Renamo, principal partido de oposição, em Morrumbala ou em qualquer outra
parte do país, é provocação inequívoca às Forças de Defesa e Segurança (FDS) e
à sociedade em geral.
A Renamo anunciou, quinta-feira, na voz do seu porta-voz, António Muchanga, ter concretizado a instalação do quartel-general de Morrumbala, na província central da Zambézia.
No entanto, Damião José, porta-voz da Frelimo, reagindo a esta atitude numa conferência de imprensa realizada hoje, em Maputo, afirmou ser inadmissível que num país de Estado de Direito Democrático exista um partido que possui homens armados e cujo presidente (Afonso Dhlakama) toma atitudes de provocação às autoridades, tendentes a pôr em causa a estabilidade e a paz no país.
Na sua declaração perante a postura da Renamo e do seu presidente, de criar um quartel e doutros pronunciamentos que ameaçam o bem-estar do povo e do desenvolvimento do país, a Frelimo aproveitou a oportunidade para condenar, veementemente, estas acções.
O senhor Dhlakama é ele que tudo está a fazer para pôr em causa a paz, retroceder o desenvolvimento do país. A Frelimo e os moçambicanos continuam preocupados com as atitudes do senhor Afonso Dhlakama, que, depois de ter assinado o Acordo de Cessação de Hostilidades Militares [em 2014], hoje se recusa a aceitar que os seus homens sejam, incondicionalmente, desarmados e integrados na Polícia e nas Forças Armadas de Defesa de Moçambique, lamentou José.
Até à realização da conferência de imprensa, a Frelimo não tinha a certeza da criação do referido quartel-general.
A Frelimo ainda suspeitou haver envolvimento de uma mão externa, no seio desta formação política, cujo interesse é desestabilizar e retardar o ritmo do desenvolvimento que hoje Moçambique está a assinalar.
As condições, por exemplo, que a Renamo tem estado a exibir, como o caso vertente de frotas de carros novos, homens armados e uniformizados com um fardamento novo e equipados com armamento bélico, a Frelimo diz não haver dúvidas para perceber que tem os seus patrões.
Se, esses recursos, não é o povo que fornece, naturalmente que a Renamo tem os seus patrões que têm interesses, um dos quais é realmente desestabilizar o nosso país, retardar o ritmo do desenvolvimento que hoje nós estamos a tomar no nosso país, mas que os moçambicanos não se vão cansar de dizer ao senhor Afonso Dhlakama que basta. Hoje, o que o povo quer é paz, viver unido e continuar a desenvolver o nosso país, sentenciou.
Contudo, disse José, só a própria Renamo sabe donde esse dinheiro vem e que cedo ou tarde os moçambicanos saberão quem são os patrões da Renamo, os patrões de Dhlakama, que hoje lhes criam todas essas condições.
Com tudo isto, a Frelimo apelou ao bom senso de Dhlakama para que meta a mão na consciência, esqueça a sua ambição desmedida pelo poder e olhe o passado e compreenda que durante a guerra dos 16 anos fez sofrer o povo, destruiu muitas infra-estruturas (públicas e privadas) e matou muita gente.
Ao povo, a Frelimo exorta para que continue a trabalhar em prol da consolidação da unidade nacional, paz e diálogo, para que todos, de mãos dadas, continuem a construir a paz e a desenvolver o país, num Estado de Direito Democrático.
(AIM) Anacleto Mercedes (ALM)/DT
A Renamo anunciou, quinta-feira, na voz do seu porta-voz, António Muchanga, ter concretizado a instalação do quartel-general de Morrumbala, na província central da Zambézia.
No entanto, Damião José, porta-voz da Frelimo, reagindo a esta atitude numa conferência de imprensa realizada hoje, em Maputo, afirmou ser inadmissível que num país de Estado de Direito Democrático exista um partido que possui homens armados e cujo presidente (Afonso Dhlakama) toma atitudes de provocação às autoridades, tendentes a pôr em causa a estabilidade e a paz no país.
Na sua declaração perante a postura da Renamo e do seu presidente, de criar um quartel e doutros pronunciamentos que ameaçam o bem-estar do povo e do desenvolvimento do país, a Frelimo aproveitou a oportunidade para condenar, veementemente, estas acções.
O senhor Dhlakama é ele que tudo está a fazer para pôr em causa a paz, retroceder o desenvolvimento do país. A Frelimo e os moçambicanos continuam preocupados com as atitudes do senhor Afonso Dhlakama, que, depois de ter assinado o Acordo de Cessação de Hostilidades Militares [em 2014], hoje se recusa a aceitar que os seus homens sejam, incondicionalmente, desarmados e integrados na Polícia e nas Forças Armadas de Defesa de Moçambique, lamentou José.
Até à realização da conferência de imprensa, a Frelimo não tinha a certeza da criação do referido quartel-general.
A Frelimo ainda suspeitou haver envolvimento de uma mão externa, no seio desta formação política, cujo interesse é desestabilizar e retardar o ritmo do desenvolvimento que hoje Moçambique está a assinalar.
As condições, por exemplo, que a Renamo tem estado a exibir, como o caso vertente de frotas de carros novos, homens armados e uniformizados com um fardamento novo e equipados com armamento bélico, a Frelimo diz não haver dúvidas para perceber que tem os seus patrões.
Se, esses recursos, não é o povo que fornece, naturalmente que a Renamo tem os seus patrões que têm interesses, um dos quais é realmente desestabilizar o nosso país, retardar o ritmo do desenvolvimento que hoje nós estamos a tomar no nosso país, mas que os moçambicanos não se vão cansar de dizer ao senhor Afonso Dhlakama que basta. Hoje, o que o povo quer é paz, viver unido e continuar a desenvolver o nosso país, sentenciou.
Contudo, disse José, só a própria Renamo sabe donde esse dinheiro vem e que cedo ou tarde os moçambicanos saberão quem são os patrões da Renamo, os patrões de Dhlakama, que hoje lhes criam todas essas condições.
Com tudo isto, a Frelimo apelou ao bom senso de Dhlakama para que meta a mão na consciência, esqueça a sua ambição desmedida pelo poder e olhe o passado e compreenda que durante a guerra dos 16 anos fez sofrer o povo, destruiu muitas infra-estruturas (públicas e privadas) e matou muita gente.
Ao povo, a Frelimo exorta para que continue a trabalhar em prol da consolidação da unidade nacional, paz e diálogo, para que todos, de mãos dadas, continuem a construir a paz e a desenvolver o país, num Estado de Direito Democrático.
(AIM) Anacleto Mercedes (ALM)/DT
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