sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Portugal. PASSOS COELHO: DIVISIONISTA, MENTIROSO E DESCARADO. VADE RETRO!




Mário Motta, Lisboa

Faz eco na comunicação social, também no Expresso. A lábia de Passos Coelho, a sua medonha hipocrisia, a sua perigosidade na chefia de um governo, está patente e à vista dos portugueses que tenham os cinco alqueires bem medidos. Repare-se o que ele disse ontem à noite em Vila Real: “Só conseguiremos realmente atingir os nossos objetivos se não andarmos a dividir o país”, disse esta noite o líder do PSD, em Vila Real”.

É preciso ter lata e todo o descaramento do mundo para proferir estas palavras. Passos tem sido o que mais tem dividido os portugueses e Portugal. Dividiu o país vendendo em preços de saldos empresas estratégicas. Tem vendido ao desbarato tudo que consegue e lhe dá na real gana. Dividiu os portugueses ainda mais, aumentando o fosso entre pobres e ricos, entre novos e velhos, entre trabalhadores do setor público e do privado, etc., etc., etc. O rol é extenso.

Vem agora fazer-se de esquecido daquilo que dividiu para reinar e faz uma declaração destas, sem pejo. O homem, este político, é um salafrário de alto calibre. Um individuo extremamente perigoso, que nunca devia ter sido eleito para arrasar ainda mais Portugal, para o dividir e vender ao desbarato, encorpando um traidor à Pátria numa aura de absoluto mentiroso-mor de um bando que tem vindo a chefiar ao longo destes últimos quase quatro anos.

Fazendo o balanço do desempenho do cargo que Passos Coelho assumiu ao longo deste período tão doloroso para os portugueses, rememorando as suas declarações, as suas enormes mentiras, a sua demonstrada preferência pela proteção denodada aos banqueiros e a outros seus comparsas de caráter duvidoso (Dias Loureiro p.ex.), entre tantas do imenso rol, não será admissível que os portugueses o reelejam e se disponham a andar a penar por mais quatro anos, vendo Passos e a sua trupe a desbaratar o que resta de valor em Portugal, levando-nos a fugir, a emigrar, para sobrevivermos.

Aos velhos e mais debilitados socialmente e na saúde restou morrerem aos magotes em hospitais sem condições e apinhados de doentes nos corredores e por tudo que era sítio e onde coubesse uma cama. A isso devia chamar-se assassínio coletivo – talvez para reduzir as verbas destinadas às reformas. Quem perdeu os seus entes queridos jamais se esquecerá disto. Não por acaso, ao ministro da Saúde, Paulo Macedo, foi-lhe destinado o epíteto de Doutor Morte. E a Passos, principal responsável de tais políticas pró-mortes, que epíteto lhe caberá?

É certo que Paulo Portas e Cavaco Silva não são melhores pestes que Passos, contudo não são tão insistentemente descarados, doentios e perigosos. 

Vade retro!

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