O
antigo coordenador do BE Francisco Louçã lamentou hoje o "tempo do
disparate" em período eleitoral, avisando que "todos os que querem
poder absoluto estão derrotados" e que a alternativa é "um super
Bloco de Esquerda".
No
comício de encerramento da campanha eleitoral do BE, que hoje junta mais de 650
pessoas na Alfândega do Porto, Francisco Louçã, antecipou que o "Bloco
será uma força determinante" depois destas eleições, considerando que foi
"a garantia desta campanha eleitoral".
"A
todos os que querem poder absolutos, estão derrotados. Portugal não pode
aceitar um poder absoluto", avisou Louçã, que falou de "um super
Bloco de Esquerda" como alternativa.
Depois
de no comício esta semana em Coimbra ter dito que "o BE vale mais do que o
CDS", o ex-coordenador bloquista antecipou a possibilidade ter mais
deputados do que o partido de Paulo Portas.
"Segunda-feira
não queremos jogos e segunda-feira não vai haver jogos. Vai haver talvez quem
esteja do lado da confusão", disse, garantindo que há um BE "maduro
em que o país pode confiar".
Francisco
Louçã afirmou que "há um Bloco de Esquerda que se levanta no país" e
que "sabe que agora é o seu lugar para vencer nestas eleições".
A
ironia do antigo coordenador voltou ao púlpito ao falar do episódio, em Viseu,
do crucifixo de Pedro Passos Coelho, Louçã atirou: "Ficamos por isso a
saber que esta campanha tem a virtude da salvação da alma penada do futuro
ex-primeiro-ministro".
Sobre
a campanha do PS, o bloquista optou por não dizer nada, porque depois das
declarações de hoje do fadista Carlos do Carmo - que trouxe o assunto José
Sócrates para as hostes socialistas - não precisa de inimigos quem tem amigos
destes.
Lusa,
em Notícias ao Minuto
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