Catarina
Martins demonstrou-se satisfeita com o acordo à Esquerda
A
líder do Bloco de Esquerda, Catarina Martins viajou até ao Funchal onde elogiou
os trabalhos feitos pelo Bloco de Esquerda na Madeira. "Antes de mais,
tenho de referir o extraordinário trabalho do Bloco de Esquerda na Madeira. Sabemos
que muita gente dizia que o Bloco não era capaz de fazer diferença no país e
estava condenado à indiferença. Foi nas eleições regionais que o Bloco provou
que isso era mentira", referiu.
"Estas
eleições alteraram realmente, concretamente, a relação de forças no país.
O que mudou foi o resultado das eleições. O que mudou foi a proposta
política do Bloco ter mais força e a Direita ter menos força",
adiantou.
Catarina
Martins explicou ainda que "a Direita coligada não conseguiu ter maioria.
Desta vez, PSD e CDS candidataram-se juntos e não tiveram maioria. A
maioria dos votos foi expressa nos partidos que fizeram oposição à
Direita".
"Há
uma maioria diferente hoje na Assembleia da República. Precisa que algum dos
partidos que lhe fez oposição durante quatro anos lhe dê a mão para ter
condições para governar", acrescentou.
Antes
de se referir ao acordo que fez com o PS, a bloquista sublinhou que a Direita
"não contente continua a querer vender tudo. Inventam sempre qualquer
coisa para vender. Este é o programa da Direita, de perseguir quem trabalhou
toda uma vida. Esse programa foi derrotado e porque não tem maioria é que vai
ser derrotado esta semana".
Já
sobre as vozes contrárias ao acordo de Esquerda, Catarina Martins afirmou que
"não há nenhum golpe, a isto chama-se democracia".
"Não
há ninguém que não conheça as divergências entre o Bloco e o PS.
Os pensionistas não podem ser os porquinhos mealheiros dos défices
orçamentais. Sabemos por isso que uma maioria do PS teria lá o regime
conciliatório, como teria tantas outras matérias que em tanto nos
afastam do PS. Mas o PS aceitou falar", explicou.
"As
três condições que o Bloco impôs foram aceites pelo PS", garantiu,
acrescentando que "o Bloco já assumiu o compromisso de fazer
para de uma maioria para um governo socialista, que tem um programa que é
diferente e que responde mais pela vida das pessoas. O acordo assenta na
recuperação dos rendimentos do trabalho, na recuperação de salários e pensões ao
longo da legislatura".
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