domingo, 8 de novembro de 2015

Portugal. “AS TRÊS CONDIÇÕES QUE O BLOCO IMPÔS FORAM ACEITES PELO PS” - Catarina



Catarina Martins demonstrou-se satisfeita com o acordo à Esquerda

A líder do Bloco de Esquerda, Catarina Martins viajou até ao Funchal onde elogiou os trabalhos feitos pelo Bloco de Esquerda na Madeira. "Antes de mais, tenho de referir o extraordinário trabalho do Bloco de Esquerda na Madeira. Sabemos que muita gente dizia que o Bloco não era capaz de fazer diferença no país e estava condenado à indiferença. Foi nas eleições regionais que o Bloco provou que isso era mentira", referiu. 

"Estas eleições alteraram realmente, concretamente, a relação de forças no país.  O que mudou foi o resultado das eleições. O que mudou foi a proposta política do Bloco ter mais força e a Direita ter menos força", adiantou. 

Catarina Martins explicou ainda que "a Direita coligada não conseguiu ter maioria. Desta vez, PSD e CDS candidataram-se juntos e não tiveram maioria. A  maioria dos votos foi expressa nos partidos que fizeram oposição à Direita". 

"Há uma maioria diferente hoje na Assembleia da República. Precisa que algum dos partidos que lhe fez oposição durante quatro anos lhe dê a mão para ter condições para governar", acrescentou. 

Antes de se referir ao acordo que fez com o PS, a bloquista sublinhou que a Direita "não contente continua a querer vender tudo. Inventam sempre qualquer coisa para vender. Este é o programa da Direita, de perseguir quem trabalhou toda uma vida. Esse programa foi derrotado e porque não tem maioria é que vai ser derrotado esta semana".  

Já sobre as vozes contrárias ao acordo de Esquerda, Catarina Martins afirmou que "não há nenhum golpe, a isto chama-se democracia". 

"Não há ninguém que não conheça as divergências entre o Bloco e o PS.  Os pensionistas não podem ser os porquinhos mealheiros dos défices orçamentais.  Sabemos por isso que uma maioria do PS teria lá o regime conciliatório, como teria tantas outras matérias que em tanto nos afastam do PS. Mas o PS aceitou falar", explicou.

"As três condições que o Bloco impôs foram aceites pelo PS", garantiu, acrescentando que "o Bloco já assumiu o compromisso de fazer para de uma maioria para um governo socialista, que tem um programa que é diferente e que responde mais pela vida das pessoas.  O acordo assenta na recuperação dos rendimentos do trabalho, na recuperação de salários e pensões ao longo da legislatura".

Notícias ao Minuto

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