O
Presidente da República Manuel Pinto da Costa fez tal denuncia em entrevista
concedida a Voz de América em Cabo Verde. O Chefe de Estado são-tomense, falou
mais uma vez, dos perigos que ameaçam a democracia são-tomense, e sobre a
necessidade de diálogo que deve ser contínuo.
O
Téla Nón desponibiliza para o leitor a reportagem da Voz de América em Cabo
Verde. Note-se que o Chefe de Estado são-tomense regressou ao país na manhã de
segunda – feira, após 4 dias de visita a Cabo Verde.
Em
entrevista à VOA, Pinto da Costa destacou a necessidade de diálogo
permanente ente os diferentes actores políticos e a sociedade, visando o
reforço do sistema democrático e o consequente desenvolvimento do arquipélago.
No
encontro com a comunidade são-tomense radicada em Cabo Verde disse que o diálogo
constitui a peça importante para o acerto de ideias, que permitam construir
pontes para a consolidação democrática e o desenvolvimento país.
Outra
questão que preocupa o Presidente de São Tomé e Príncipe é o trabalho da
comunicação social, sobretudo dos órgãos públicos.
Manuel
Pinto de Costa afirma que os partidos da oposição praticamente não têm voz nos
canais de informação do Estado, situação que espera seja alterada, porquanto
“sem uma imprensa livre o exercício democrático no país fica condicionado”.
Pinto
da Costa defendeu também a necessidade de se reforçarem os mecânicos de
cooperação entre os Estados da sub-região e parceiros internacionais,
nomeadamente os Estados Unidos da América, visando o reforço da segurança no
Golfo de Guiné.
No
regresso ao seu país, diz ter ficado bastante satisfeito com a forma como as
instituições cabo-verdianas funcionam, que ele considera ser um exemplo a ser
seguido em São Tomé e Príncipe.
“É
que os sujeitos políticos devem ter a capacidade de deixar as diferenças e ideologias
de lado e priorizar sempre os superiores interesses do país”, conclui Manuel
Pinto da Costa.
Fonte
Voz de América, em Téla Nón
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