O
surto, que afecta mais de 20 países na América Latina, já chegou à Europa. Em
Portugal há seis casos confirmados, todos importados.
A
Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que entre três a quatro milhões de
pessoas podem vir a ser infectadas pelo vírus Zika, entre as quais um milhão e
meio só no Brasil. A estimativa foi divulgada, esta quinta-feira, por um
especialista desta organização das Nações Unidas.
Marcos
Espinal revelou que em breve será publicado um estudo sobre o vírus e a correlação
com os casos de microcefalia que têm sido registados no Brasil. Não sabemos
ainda se o vírus instala-se na placenta e gera ou causa microcefalia. Nós
pensamos que tem interferência, disso não temos dúvidas, explicou ao conselho
executivo da OMS, numa reunião em Genebra.
A
OMS anunciou também que vai determinar na próxima semana se o surto constitui
uma emergência sanitária de alcance internacional, disse a directora-geral da
instituição, Margaret Chan.
O
surto do vírus Zika afecta mais de vinte países na América Latina. A situação
mais grave é a do Brasil, onde o ministério da Saúde estima a ocorrência de
entre 497.593 e 1.482.701 casos em 2015, incluindo 3.893 casos de microcefalia.
A
Colômbia é o segundo país mais atingido, tendo sido confirmados 13.808 casos, incluindo
em 890 grávidas, e 2.611 casos suspeitos.
O
vírus Zika é transmitido aos seres humanos por picada de mosquitos infectados e
está associado a complicações neurológicas e malformações em fetos. Não se
transmite de pessoa para pessoa.
A
Direcção-Geral da Saúde de Portugal (DGS) indica que "os sintomas e sinais clínicos da
doença são, em regra, ligeiros: febre, erupções cutâneas, dores nas
articulações, conjuntivite, dores de cabeça e musculares".
Portugal
registou seis casos de vírus Zika, transmitido por picada de mosquitos
infectados e associado a complicações neurológicas e malformações em fetos,
todos eles importados do Brasil.
Renascença, em Sapo 24 - Atualizado por PG
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