segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Portugal. A CALDEIRADA DOS 100 MIL EUROS DA PARQUE EXPO PARA OS DO CDS



O CDS no seu melhor: “É fartar vilanagem”. Cristas, a futura líder do CDS, ex-ministra do governo Cavaco-Passos-Portas de má memória, deu um jeito aos correligionários e lá foi mais um negócio de quase 100 mil euros. Mas que não, dizem os visados na notícia veiculada pelo Observador. 

A Parque Expo foi o prato que o escritório de Nobre Guedes viu servido para o pataca a mim, pataca a ti. !00 mil já se foram, apesar de a Parque Expo estar em fase de extinção. E Cristas nomeia amigo correlegionário para ser o mandão na Parque Expo, e Nobre Guedes/Mota Soares refundiram os 100 mil em assessoria… 

E os portugueses pagam, não bufam e ainda vão votar nestas gentinhas todas emaranhadas umas nas outras com promiscuidades que saem caras, muito caras, ao país. Pagam os do costume, beneficiam os que andam por sistema no tiro aos patos. E diz o povo: quá-quá. E dizem eles que são muito honestos. Pois. Não tem mal gostarem de caldeiradas. Pois.

Redação PG / MM

Parque Expo paga 100 mil euros a escritório de Mota Soares e Nobre Guedes por assessoria

A empresa presidida por John Antunes, que é também membro do CDS, assinou 2 contratos de assessoria no valor de quase 100 mil euros com a sociedade de advogados de Nobre Guedes e Mota Soares.

Nas eleições legislativas de 2011, John Antunes fazia parte da comissão de honra de Assunção Cristas, então cabeça de lista pelo CDS em Leiria. Pouco tempo depois, a coligação PSD/CDS subia então ao poder e Cristas tornava-se ministra do Ambiente. Mais tarde, a atual candidata à liderança do partido nomeava Antunes para presidente do conselho administração da Parque Expo, onde este antes exercia funções como diretor financeiro. A decisão surgiu depois de Cristas ter anunciado a liquidação da empresa até ao final de 2013. No entanto o processo foi-se arrastando e acabou várias vezes adiado.

Agora, o jornal i noticia, na sua edição impressa desta segunda-feira, que a Parque Expo assinou dois contratos no valor de quase 100 mil euros com a sociedade de advogados Nobre Guedes, Mota Soares & Associados desde que foi criada a comissão liquidatária da empresa, em outubro de 2014, e já com John Antunes na presidência. O primeiro destes acordos foi assinado em maio de 2015, no valor de 48 mil euros, destinando-se a dois meses de assessoria. O segundo, assinado em dezembro, mas publicado apenas no final de janeiro deste ano, ascendia aos 50 mil euros e destinava-se a pagar um mês de assessoria.

Tendo em conta que John Antunes é igualmente membro do conselho nacional do CDS e que o escritório de advogados em questão tem como sócios um atual e um antigo dirigente do mesmo partido, o i questionou a comissão de liquidação da Parque Expo sobre possíveis favorecimentos. Em resposta, foi dito que a “Parque Expo cumpriu sempre a lei da contratação pública”, garantindo que não existe “fundamento para um alegado favorecimento em qualquer adjudicação”.

Observador

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