Deputado
do Bloco de Esquerda vem esclarecer a proposta do partido sobre a realização de
um referendo semelhante ao do Brexit, mas noutras circunstâncias.
Na
sequência de uma proposta feita pelo Bloco de Esquerda, a realização de um
referendo semelhante ao do Reino Unido, João Semedo vem dizer que a palavra dos
militantes do bloco não foi devidamente compreendida, tudo por “medo”.
"Fala-se
em referendo e tremem, ouvir o povo não é com eles. Percebe-se o medo do
referendo: onde e quando a UE foi a votos, perdeu. Mas, à cautela, não vá a
ideia ganhar fôlego, tratam de deturpar grosseiramente o que foi dito pelo
Bloco”, escreve o deputado na sua página do Facebook.
Feita
a introdução ao tema, o bloquista esclarece aquilo que o partido quis realmente
sugerir: “O Bloco foi muito claro: proporemos um referendo se a comissão
europeia impuser sanções a Portugal, não propusemos replicar em Portugal o
referendo do Reino Unido”.
Ao
classificar de “inaceitável” a “passividade daqueles que criticam o Bloco por
se insurgir e levantar precisamente contra elas”, João Semedo deixa uma
pergunta tanto ao Presidente Marcelo como aos restantes partidos e “amigalhaços
de Merkel e Hollande”, lote onde diz estar presente Francisco Assis.
"Se
houver sanções, acham que devemos ficar de braços cruzados, não fazemos nada,
pagamos e seguimos em frente?, questiona.
Em
jeito de conclusão, João Semedo pede para que não se ignore a importância do
Reino Unido ter abandonado a União Europeia. “Por favor, não finjam que nada
aconteceu, o Brexit não é um pequeno acontecimento”, termina.
João
Oliveira – Notícias ao Minuto
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