Raul
Diniz | opinião
MUDAR
O PAÍS COM O ESSE MPLA AÍ!
Estamos
na recta final das eleições se é que se pode chamar a essa confusão fraudulenta
eleições. Porém outros desgastantes desafios nos esperam. O MPLA é o partido
que sustenta a ditadura há mais de 4 décadas, contudo sabe-se que esse MPLA que
por aí anda a mentir a torto e direito, é um partido eleitoralista
profissionalizado em fraudar eleições, além de ser adepto do banditismo
politico e igualmente ser o criador das organizações criminosas do colarinho
branco que proliferam em toda extensão do território angolano, e não só. Daí é
necessário ter atenção e cuidado redobrado.
Seria
um milagre de grandes proporções se as promessas de mudar o país saídas da
gargantona de João Lourenço ma pratica se realizassem. Tudo que esse general do
regime diz não passam de falácias, que serve apenas para inibir e/ou embalar os
distraídos que no MPLA, continuam a viver anestesiados de medo de perder
privilégios.
Temos
hoje a obrigação de rescrever a nossa história, mudar o rumo que o país leva,
para bem do povo, que confiou a sua defesa em nossas mãos. Porém, é preciso
entender, que apesar de termos chegado ao fim da dita campanha eleitoral, a
caminha ainda não terminou, a peleja continua.
Temo
que precisamos urgentemente de recarregar as baterias e continuar a luta até
conseguirmos desatar o laço do passarinheiro e afugentar o espectro tortuoso da
malignidade da ditadura. É verdade que o balanço de independência feitos com
realismo é tremendamente deficitário. Só para clarear a situação uma pouco mais
perceberemos que ao fim de 42 anos da nossa independência, apenas um partido
este e esta no poder a cal e ferro.
Por
mais bizarro que seja, essa é a nossa realidade, esses arautos da ditadura
feitos democratas da noite para a madrugada têm a arrogância de afirmar terem
nascido escolhidos para governar, os outros que se lixem.
Hoje
em Angola todos temos a percepção real que a escolha do novo presidente não
depende da vontade dos autóctones angolanos, essa eleição do general malandro
do regime a muito foi cozinhado in sito no laboratório da casa de segurança do
presidente da republica cessante.
Isso
significa dizer, que o MPLA não tem condições para mudar o país. Essa situação
abrange o candidato cabeça de lista indicado por José Eduardo dos Santos. João
Lourenço é um simulacro que não tem coragem suficiente, não tem moral nem ética
para banir a corrupção corrosiva que impera em toda extensão do país.
Isso
de rir, mas em abono da verdade, o general João Lourenço sequer tem permissão
para afastar a gatuna Isabel dos Santos de PCA da SONANGOL, nem o ladrão
Filomeno dos Santos “Zenu” do fundo soberano da roubalheira.
Seria
um erro crasso injustificável para os angolanos, e, também não faria sentido
algum para qualquer angolano passar um enorme cheque em branco, á alguém como
João Lourenço, que durante 40 longos anos de serviço prestados ao alto nível a
ditadura nunca se reviu nem se posicionou como defensor do povo, a quem JL hoje
como candidato a presidência da republica pede maioria qualificável para
governar.
A
situação de João Lourenço torna-se ainda mais irónica por quando, o pretérito
general da ditadura nunca emprestou a sua voz para defender o sofrido povo.
O general o povo não passa de uma classe utilitária em tempo de campanha,
ele o povo é soberano na hora de votar, e depois retrocede a sua condição de
escravo dependente do poder politico.
João
Lourenço não liga nenhuma para o povo, nem mesmo a opinião do povo serve para
alguma coisa, ele sempre se negou peremptoriamente em defendê-lo, aliás, para o
candidato do MPLA o povo nunca foi dado em achado.
Nem
é preciso falar das liberdades de expressão, de ir e vir e de manifestação
publica suprimidas pela ditadura, com a ajuda especial daquele que hoje se diz
defensor do povo, e ainda se arroga apresentar-se nas sua redes sociais como
(EU SOU ANGOLA), pôde isso acontecer camaradas! Apesar de ser uma atitude
petulante, é sim verdade, para confirmar basta verificar o Twitter do candidato.
Essa
atitude não é de todo estranha, João Lourenço sempre fez parte do arco da
governação e para isso foi treinado por José Eduardo dos Santos, a estrela
maior da supremacia promocional da corrupção e gatunagem em Angola.
Não
é decoroso e nem fica bem ao apadrinhado de JES, tentar desviar as atenções com
expressivas fake news levianas, que servem apenas para desviar as atenções da
fraude eleitoral em curso. Não se pode erigir castelos no ar, sobretudo com
medidas divisionistas pouco inteligente.
O
povo cresceu e amadureceu, porém os politico da ditadura continuam na mesma,
esses senhores da ditadura só sabem dedicar-se a atiçar ódios criando condições
para intervirem militarmente mesmo sabendo que o povo está completamente
desarmado.
Além
do mais, o perfil de povo estúpido desqualificado, e manobrável a muito morreu
e foi enterrado numa campa, que contem uma lapide com os seguintes dizeres com
letras garrafais, (AQUI JAZ O POVO ESTÚPIDO OUTRORA MANIETADO). Ainda há
duvidas a respeito camarada João Lourenço?
Sem
negar a verdade, posso assegurar que o general do regime João Lourenço não é
uma pessoa benigna nem confiável. Por outro lado, afianço que João Lourenço não
conhece os angolanos, nem mesmo os lobitangas da Canata ele conhece. Estamos na
reta final da campanha sem saber para onde os corruptos e gangsters nos
levarão, sobretudo se a indesejada fraude eleitoral esperada se confirmar.
Temos
de levar em conta, que João Lourenço passou tempo demais longe do povo, foram
cerca 40 longos anos a servir cegamente o ditador, ele sabe bem que se
incomunicou com o povo, e assim, dilacerou totalmente o seu património politico
e consequentemente perdeu todo contacto com ele.
Temos
por isso a responsabilidade de sermos tolerantes para não nos igualarmos a ele,
sem, contudo, abrir mão dos princípios que norteiam a razão da nossa luta. Em
síntese, os angolanos não querem uma miniatura de José Eduardo dos Santos
fingindo ser presidente, nem desejamos ter um ditador mirim para continuar a
azucrinar a nossa vida e assim inviabilizar uma vez mais as reformas que
desejamos ver incrementadas.
O
militante do MPLA que votar em João Lourenço saiba que estará a adiar o futuro
dos angolanos por mais 5 anos. Só um louco desprovido de princípios éticos e
morais votaria em João Lourenço e nesse MPLA. Mas digam lá, como mudar de
verdade o país com esse MPLA vadio a gatuno que estamos com ele há 42 anos?
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