Se vem aqui rebuscando
apontamentos e acontecimentos relacionados com as ditas Eleições Europeias
desiluda-se, não daremos para esse “peditório”. Haverá os que argumentarão que
decidimos mal porque a direita avança por toda a UE e também em Portugal. Não
analisamos assim.
Ao longo de décadas vimos a direita fascizante representada na Europa e
também em Portugal, só que de ano para ano estão mais descarados(as) e dão asas
à sua ideologia porque nem sequer os consideram fascistas mas sim neoliberais.
Mas fascistas é o que eles(as) são e é aquilo que perseguem e tudo fazem para impor.
Na Europa e no mundo. Pronto, lamentamos que não o possamos servir mas sobre “europeia”
de campanha rasca, subterrânea e de esgoto não faremos nem uma referência a
partir de agora, nem sabemos se votaremos nessas (mal)ditas cujas alcateias de
políticos do tipo chulos do Cais do Sodré de antanho demonstram com garbo as
suas baixezas e trampas que comportam nos cérebros e nas línguas…
Fogos. Temos de referenciar algo
muito mais importante para Portugal e para os portugueses. A hecatombe de Pedrógão
e lugares próximos e semelhantes, assim como a serra algarvia de Monchique, por
exemplo, estão vivas nas nossas memórias. Foram e são os fogos. Também a
maioria de semblantes espantados cabem neste cardápio de catástrofes quando
assistimos à “guerra” de políticos sabujos que fizeram cortes cegos na
segurança contra fogos e que agora se armam em prostitutas sérias e descascam
no atual governo, deixando para trás as responsabilidades que têm em imensas
falhas que deram e darão lugar a catástrofes maiores e menores.
Não que o atual
governo seja exemplar nesse e noutros setores, não é. Perito na impecabilidade
foi e é a entregar milhares de milhões à banca. Nisso é que todos os governos do
bloco central e ilhargas apostaram e têm sido competentíssimos. O de Costa também
aplica a mesma “escola”… mas diz-se de esquerda. E existem imensos papalvos a
acreditar nisso. Provavelmente até Costa acredita nisso quando se olha pela
manhã ao espelho, apesar de sabermos que quem se governa em Portugal são as
grandes corporações e certos e incertos “filhotes” do espectro político-partidário
que mantém vivaço o tal bloco central, amigo de uns quantos a fazerem fortunas,
em prejuízos das populações, dos trabalhadores, do povo ou ralé que é a
sustentação deste país e desses tais dignos personagens do tipo chulos do Cais
do Sodré.
E é disso que a talhe de foice
vamos pôr a lavrar seguidamente. Notícia da Lusa na TSF, sobre meios aéreos…
Falta dizer que aquilo é um grande negócio e que amiúde se ouve palrar sobre incêndios
inesperados que surgem após passagens de aviões e outras “aves” que voam. Não
custa acreditar se olharmos para o panorama de vigaristas e criminosos que nos
assolam com esquemas que só depois de desmascarados nos permite cair de quatro
na realidade…
As elites em Portugal e pela UE estão
podres, purificá-las só se arderem. Como as matas, como as florestas, como os
animais apanhados nos fogos, as casas, as pessoas.
Fogos em Portugal pela canícula são
um permanente desastre terreno e aéreo… mas a alguns dará milhões. Pelo menos
milhares, se forem muitos os “premiados”. Que ardam também. E neste termo "arder" queremos dizer realmente que desapareçam.
Redação PG
Incêndios: Só 21 dos 38 meios
aéreos previstos estão disponíveis este mês
No dia em que o risco de incêndio
aumenta consideravelmente, o Governo assumiu não ter todos os meios aéreos que
estavam planeados. O número total de aeronaves previstas estará apenas
preparado em junho, segundo estimativas do Governo
O dispositivo de combate a
incêndios deste ano prevê 38 meios aéreos disponíveis a partir desta
quarta-feira, mas só 21 vão estar operacionais. O Governo estima que em
junho todos os meios aéreos estarão aptos para utilização.
À TSF, o Ministério da Defesa
assumiu que há 35 meios aéreos adicionais e ainda três helicópteros do Estado,
que dependem do aval do Tribunal de Contas. No entanto, o Executivo salientou
que, de 15 de maio de 2018 para o mesmo dia deste ano, há mais 13 aeronaves à
disposição.
A Diretiva Operacional Nacional,
que estabelece o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR)
para este ano, indicava que a fase de reforço de meios "nível II",
que decorre até 31 de maio, teria disponível 38 meios aéreos, inclusive um
helicóptero da Força Aérea, que será ativado em caso de necessidade para
coordenação aérea.
No entanto, faltam 17 aeronaves,
cuja disponibilização "depende do cumprimento do Código dos Contratos
Públicos e da emissão do visto prévio do Tribunal de Contas para cada um dos
contratos", disse à agência Lusa fonte do Ministério da Defesa Nacional
(MDN), e sustentou que existe "a expectativa de que os meios aéreos possam
estar disponíveis o mais rapidamente possível".
A mesma fonte precisou que a
partir desta quarta-feira estão disponíveis 20 meios aéreos, cujos contratos de
aluguer foram feitos em 2018, pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção
Civil, e que se prolongam até este ano, a que se adiciona o helicóptero da
Força Aérea, num total de 21.
A fonte do MDN adiantou que estão
ainda operacionais outros dois meios aéreos alocados em 2018, mas o
contrato só permite que fiquem disponíveis a partir de 1 de junho.
Os meios aéreos que estão dependentes
do cumprimento do Código dos Contratos Públicos e da emissão do visto
prévio do Tribunal de Contas são os três helicópteros ligeiros do Estado e
as 35 aeronaves adicionais alugadas este ano.
Segundo o MDN, o contrato
plurianual (2019-2022) relativo aos três helicópteros do Estado foi assinado a
16 de abril, e enviado ao Tribunal de Contas a 22 do mesmo mês, quando se
iniciou a execução do contrato "logo após a emissão do visto, estimando-se
que aconteça em junho".
O Ministério da Defesa Nacional
adianta que os contratos dos 35 meios aéreos alugados este ano, cujo contrato
se estende até 2021, e que vão integrar o DECIR, devem ser enviados esta
quarta-feira para o Tribunal de Contas.
A mesma fonte esclareceu que os
procedimentos para a locação dos 35 meios aéreos adicionais terminaram dentro
dos prazos inicialmente previstos, sendo que nenhum dos nove lotes a concurso
ficou deserto.
"De acordo com o Código dos
Contratos Públicos, terminou na semana passada o período para a apresentação
dos documentos de habilitação e o envio das garantias bancárias para os
contratos referentes a cada um dos noves lotes", referiu.
O MDN frisou que "a execução
dos contratos inicia-se logo após a emissão de cada um dos vistos, estimando-se
que estejam igualmente disponíveis em junho".
O Governo espera que,
"gradualmente, e, a partir de junho, estejam disponíveis e operacionais
todos os meios aéreos previstos no DECIR 2019", além de garantir que
"tomará todas as medidas ao seu alcance para que haja meios suficientes e
prontos para atuar quando necessário".
O dispositivo de combate a
incêndios conta este ano com 61 meios aéreos, inclusive um helicóptero para
Madeira, mais cinco do que em 2018.
Este ano, a Força Aérea
assume pela primeira vez a gestão e o comando dos meios aéreos de combate a
incêndios rurais.
O Ministério da Defesa Nacional
referiu ainda que a locação dos meios aéreos adicionais para o DECIR de 2019
corresponde, na íntegra, à proposta apresentada pela Autoridade Nacional de
Emergência e Proteção Civil, e que é o ano com "o maior dispositivo"
de aeronaves de combate a incêndios".
TSF com Lusa
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