Ana Alexandra Gonçalves* | opinião
Joe Berardo, enaltecido e louvado
por classe financeira e política, respondeu jocosamente às perguntas colocadas
pelos deputados, representantes escolhidos pelo povo.
Sem respeito e sem
qualquer espécie de pudor, Berardo, comendador, mostrou o quão fácil é bater no
fundo, e não não terá sido o empresário a bater no fundo, mas todos nós
enquanto sociedade que, de uma forma ou de outra validamos, este género de
personagens e este sistema que as premeia.
É deplorável assistir ao
enxovalhamento de deputados nas fagimeradas comissões de inquérito. Em rigor,
Berardo não inaugurou uma nova era, limitou-se a ir mais além nesse
enxovalhamento de deputados e por conseguinte dos portugueses.
Berardo foi mais longe porque, sem vergonha, pôs a nu fragilidade de um sistema financeiro ao serviço dos chicos-espertos endinheirados e influentes, que não se coíbe de pedir dinheiro aos contribuintes e clientes para benefício dos Berardos deste país.
Berardo foi mais longe porque, sem vergonha, pôs a nu fragilidade de um sistema financeiro ao serviço dos chicos-espertos endinheirados e influentes, que não se coíbe de pedir dinheiro aos contribuintes e clientes para benefício dos Berardos deste país.
De facto, batemos no fundo: a
putativa elite deste país mete dó.
*Ana Alexandra Gonçalves |
Triunfo da Razão
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