domingo, 16 de junho de 2019

Angola | PARTIR EM BUSCA DE CIVILIZAÇÃO E FUTURO -- Martinho Júnior


MPLA e a necessidade de definição doutrinária, filosófica e ideológica

Martinho Júnior, Luanda 

Sofrendo tantos impactos externos na vida nacional e até uma guerra psicológica velada alimentada de campanhas que parece não terem fim, o MPLA deve-se reorientar num esforço patriótico que parta à redescoberta da identidade angolana!

Da minha parte e com as pernas no futuro, reafirmo a convicção de ser necessário numa lógica civilizacional com sentido de vida, estabelecer os parâmetros duma geoestratégia para um desenvolvimento sustentável com base na interpretação do conhecimento dos relacionamentos entre os factores físicos, geográficos e ambientais com os factores humanos, valorizando os termos da antropologia cultural e criar os alicerces duma cultura de inteligência patriótica abrangente, inclusIva, aberta à participação alargada e extensiva a todas as franjas da sociedade!

Falta ao MPLA libertar-se do pântano da terapia neoliberal e da socialdemocracia para poder começar a fazer uma outra abordagem em termos de identidade patriótica vocacionada para o futuro a um muito longo prazo!

A libertação do passado de trevas enquanto acto de intensidade civilizacional, deve estar atenta à necessidade de se poder reavaliar constantemente não só o passado de trevas, mas também tudo o que à barbárie diz respeito de forma aberta ou velada, tudo o que da barbárie chegou aos nossos dias, revertendo todo o esforço patriótico na busca da sabedoria e da felicidade que alimenta a vida e o futuro do povo angolano!

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