sábado, 6 de abril de 2019

Cabo Verde Airlines estabelece parceria com Air Senegal


A companhia aérea cabo-verdiana (Cabo Verde Airlines), anuncia parceria estratégia com a Air Senegal, para operar em serviço «code share», a partir desta quarta-feira, 03 de abril, nas rotas Sal e Praia para Dakar, capital da República vizinha do Senegal.

A Cabo Verde Airlines (CVAL) passa a partir desta quarta-feira, a operar o serviço de code share com a Air Senegal. Segundo a novel empresa cabo-verdiana, que substitui TACV extinta, este serviço resulta de um acordo de cooperação, onde uma companhia aérea transporta passageiros da outra companhia através de códigos compartilhados sobre uma operação que, neste caso, será realizada com aeronave da Air Senegal.

"O serviço aplica-se nas rotas Dakar – Sal, operando às quartas-feiras, e Sal – Dakar aos domingos, bem como Dakar – Praia, aos domingos, e Praia – Dakar às quartas-feiras", lê-se em comunicado remetido ao Asemanaonline.

A recém criada companhia aérea cabo-verdiana será detentora do código de transporte enquanto marketing carrier, e a Air Senegal encarrega-se da parte de controlo operacional da aeronave como operating carrier. "Esta parceria estratégica, entre as duas companhias, permitirá uma maior flexibilidade no transporte de passageiros entre os dois países".

Cabo Verde | Mobilizar mais de 20 voluntários para desova de tartarugas em Santa Luzia


A associação ambiental Biosfera 1 espera mobilizar mais de 20 voluntários para a época de desova de tartarugas em Santa Luzia, que acontece entre meados de Junho e finais de Outubro, disse hoje a bióloga marinha, Patrícia Rendall.

Para isso, conforme esta responsável, anunciou à Inforpress, já estão abertas as candidaturas desde a última segunda-feira, e que se prolongam até final de Maio, algo realizado “mais cedo”, este ano, devido a várias solicitações de candidatos estrangeiros, que pediram mais tempo para organizar as deslocações e agenda.

“Por cada época de campo, contamos ter 20 voluntários no total, mas não excluímos ninguém, porque quanto mais, melhor e ficam sempre como suplentes, visto que não se sabe o que pode acontecer”, disse Patrícia Rendall, com referência, por exemplo, as “surpresas” de campo como a que aconteceu no ano passado, em que registaram uma “actividade extraordinária” de desova de cerca de cinco mil ninhos.

Detidas três pessoas na Guiné-Bissau no âmbito da operação “Arroz do Povo”


“Foram detidas três pessoas em Bafatá. Há mais suspeitos em fuga”, afirmou, em conferência de imprensa em Bissau, Fernando Jorge, inspetor coordenador da Polícia Judiciária guineense.

Segundo o inspetor, a PJ já apreendeu 2.731 sacos de 50 quilogramas de arroz, bem como um camião e uma outra viatura.

“Todas as pessoas implicadas vão ser responsabilizadas”, salientou o inspetor daquela força de investigação criminal guineense.

Fernando Jorge explicou também que o arroz doado pela China estava a ser mudado de saco e a ser vendido no mercado.

“O referido arroz que não é para fins comerciais estava a ser comercializado a 15.000 francos cfa [cerca de 22 euros, cada saco de 50 quilogramas] e a ser revendido a 17.000 francos cfa [cerca de 29 euros] e foi por essa razão que a Polícia Judiciária interveio”, salientou.

“Só queremos mostrar a nossa determinação e dizer que esta investigação vai até ao fim. A China doou 104 contentores de arroz e agora vamos perceber a dinâmica de distribuição desse arroz”, disse.

MSE // JH

Impala News / Lusa

Cerca de 20 pessoas mortas após serem acusadas de feitiçaria na Guiné-Bissau


O presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos, Augusto da Silva, denunciou hoje que cerca de 20 pessoas foram mortas nos últimos 12 meses, acusadas de prática de feitiçaria nas diferentes regiões do interior do país.

As regiões de Quinará, no sul, Biombo no nordeste e Bissorã e São Domingos, no norte, são as zonas de onde a Liga tem recebido denúncias recorrentes de casos de mortes ligadas com acusações de prática de feitiçaria, disse à Lusa Augusto da Silva.

Por qualquer alegação, os populares partem logo para agressão verbal e física contra o suspeito da prática de feitiçaria. Por serem localidades distantes dos centros urbanos, quando a polícia chega já a vítima está morta ou em estado grave, após espancamentos, disse o dirigente da Liga Guineense dos Direitos Humanos.

Na semana passada, a Liga foi informada do espancamento de três pessoas, às mãos de populares, na aldeia de Maqué, em Bissorã.

Portugal | Certo na vida: só morte e impostos


Na vida só podemos ter por certo a morte e os impostos. À morte ainda ninguém escapou. Mas aos impostos, há quem escape.

Ana Gomes* | Jornal de Notícias | opinião

E há uma "indústria" que vive de fazer uns tantos escapar, com desfaçatez e impunidade. Pois, por uns escaparem, pagam outros!

Há dias o Parlamento Europeu aprovou o relatório da sua última Comissão Especial de Inquérito sobre crimes fiscais, branqueamento e outra criminalidade financeira. Faz recomendações para a União Europeia combater a corrida destrutiva ao "dumping fiscal" em que estão os governos, e para corrigir a injustiça fiscal que sobrecarrega as PME e a maioria dos contribuintes. E também para o sistema financeiro e económico não continuar a ser albergue de todo o tipo de criminalidade, incluindo o financiamento do terrorismo. Pois os "paraísos fiscais" não se situam apenas em "offshores" tropicais: o relatório do PE nomeia os Países Baixos, Luxemburgo, Irlanda, Malta e Chipre. E há mais, na UE...

Portugal | Vencedor do concurso dos hélis deu falsas informações à Força Aérea


HeliBravo omitiu à Força Aérea que precisa de subcontratar para garantir 30 aeronaves que o Estado quer. Explicações têm de chegar até segunda-feira.

A Força Aérea deu um prazo até segunda-feira à empresa que ficou em primeiro lugar no concurso internacional dos meios aéreos de combate a fogos para que esclareça diversas declarações alegadamente falsas detetadas na proposta que apresentou. A HeliBravo, que varreu toda a concorrência com os preços baixos que se diz disposta a fazer, terá omitido que não tem os 30 helicópteros que a Proteção Civil pretende para os próximos quatro anos e que terá de recorrer a subcontratações no estrangeiro.

De acordo com fonte ligada ao júri, presidido pelo major-general Paulo Guerra, na documentação entregue no concurso - que é organizado pela primeira vez pela Força Aérea Portuguesa (FAP) -, a empresa portuguesa assegurou ter todos os helicópteros ligeiros e médios de combate a fogos, quando só tem cinco, neste momento, e que estão já a ser usados num outro contrato com o Estado. Além disso, garantiu que não precisava de subcontratar outras empresas.

A luta de classes e o socialismo são a única resposta à crise do Brexit


Chris Marsden | WSWS | opinião

As expectativas sobre a saída do Reino Unido da União Europeia (UE) provocou a mais profunda crise de governo na história do pós-guerra do imperialismo britânico. Mas o grande perigo é que a classe trabalhadora não apenas esteja sendo impedida de intervir segundo seus próprios interesses, como também esteja sendo dividida contra si própria e subordinada politicamente a uma ou outra das facções pró-capitalistas de direita.

Depois de três tentativas fracassadas da Primeira-Ministra Theresa May de garantir a aprovação no Parlamento do acordo com a UE sobre as relações comerciais pós-Brexit, conversas em torno da disputa pela liderança do Partido Conservador estão agora sendo substituídas pela possibilidade de ser convocada uma nova eleição geral antecipada depois daquela realizada em 2017.

Se uma nova eleição for convocada, é esperado que os Conservadores percam o poder para o Partido Trabalhista, que tem cinco pontos percentuais de vantagem nas pesquisas de opinião e poderia formar um governo de minoria. Parlamentares favoráveis e contrários ao Brexit estão unidos contra essa possibilidade, temendo que ela faça a classe trabalhadora exigir o fim da austeridade, apesar do declarado objetivo de Jeremy Corbyn, líder dos Trabalhistas, de defender o “interesse nacional”.

Corbyn indicou que uma moção de desconfiança será proposta nesta semana se o acordo de May for rejeitado novamente. Isso coloca claramente à frente da classe trabalhadora importantes questões de perspectiva e liderança política.

Se a classe dominante conseguir resolver seu intenso conflito interno, isso acontecerá por Corbyn se recusar a honrar o mandato que recebeu em duas eleições para a liderança do partido: Acabar com décadas de austeridade, militarismo e guerras coloniais, começando pela expulsão da ala de direita blairista (uma referência ao ex-primeiro ministro Tony Blair) do Partido Trabalhista.

O futuro também começa hoje


Bruno Carvalho*

Fez 80 anos (27.03) que o fascismo tomou Madrid. Abria-se aquela estrada para a barbárie que só acabaria sepultada seis anos depois em Berlim. Há uma melodia cuja bateria não deixa de tocar no palco da vida. Para nos lembrar que esta é uma guerra que não acabou. Como as cordas da guitarra de Sigaro que, apesar de já não estar, soam porque nos vibram na memória. Porque a indiferença é o peso morto da história, Sócrates trocou o Corinthians pela Fiorentina para ler Gramsci no idioma original. E os corpos agitam-se, como se estivessem preparados para a batalha. A que se desata entre quem através da lâmina da espada faz política na rua. Quando se produzem revoluções e contra-revoluções, não são os votos que definem os avanços e os recuos do pêndulo nos momentos cruciais da história porque da indiferença ao compromisso há um intervalo de coragem. São as ruas que impõem a viragem que se projecta no futuro. A democracia que se constrói nos subterrâneos.

E vejo milhares de jovens entre o fumo vermelho das tochas. A maioria não sabe mais palavras em italiano do que aquelas que aprendeu com as letras de Banda Bassotti. Entre adidas e dr. martens, há punks com e sem crista, skinheads antifascistas e um gentio que preenche quase todos os espaços deste edifício ocupado pela população nos arredores de Madrid a que deram o nome de Atalaya. Se há meio ano, parou de bater o coração de Sigaro, ninguém quis deixar de estar presente para mostrar que uma voz não se perde quando se teve uma vida dedicada a cantar a revolução. De El Salvador à Nicarágua, de Donbass ao País Basco, a insubmissão exige mais coragem em tempos de cobardia. Ao longo de três décadas, poucos músicos se atreveram a desafiar a metralha fascista em contextos de guerra.


Uma forma de sabedoria…



A prolongada mobilização dos “Coletes Amarelos” (já com 21 sábados consecutivos) vem suscitando um incremento da acção repressiva do Estado (que mobiliza já para esse fim as forças armadas). Por outro lado, a classe dominante e os seus serventuários no aparelho de Estado e no Governo continuam a agir como se fossem inteiramente impunes e inimputáveis, apesar de começarem a acumular-se indícios e processos por corrupção, e até de contestação dentro das suas fileiras, nomeadamente da ilegalidade e arbitrariedade da acção repressiva.

Uma oportunidade para todos, para os Coletes amarelos como para o presidente da República: este 16 de Março esteve ensolarado. Os primeiros poderiam manifestar-se sem chuva; o segundo poderia descomprimir, bronzear-se. Assim, no período da tarde, quando no décimo oitavo sábado consecutivo desde há quatro meses os confrontos entre manifestantes e a polícia entravam em ebulição em muitas cidades, à margem desta nova mobilização dos Coletes amarelos, o Sr. Emmanuel Macron, com os pés em esquis de competição de esqui e óculos de sol último grito no nariz, desceu as encostas de La Mongie, estância chique de desportos de inverno dos Altos Pirenéus. Uma semana antes, em 9 de Março, logo após o “Acto 17″ dos Coletes amarelos, numa boate da moda em Paris, o ministro do Interior, Christophe Castaner, foi fotografado sub-repticiamente encadeando shots de vodka e beijando uma mulher jovem (só muito de longe semelhante à sua esposa). Domingo, 17 de Março, à noite, o inenarrável Alexander Benalla, ex-guarda-costas presidencial a contas com a justiça, e colocado sob supervisão do tribunal desde a sua saída da prisão, era por seu lado visto, e filmado, cachimbo de shisha numa mão e taça de champanhe na outra, à beira da sumptuosa piscina de Nikki Beach, hotel de luxo de Marraquexe. Impressão irreprimível de fazer parte do cenário de uma novela série B de Hollywood? Não, apenas o lamentável espectáculo dado pelos ocupantes da cúpula do Estado na França de hoje.

Assange vai continuar na embaixada do Equador em Londres. Até quando?


Foi o site da Wikileaks que denunciou a intenção do governo equatoriano de expulsar da sua embaixada em Londres Julian Assange, a quem em 2012 concederam asilo político e por ali se mantém desde então.

Vem agora o MNE do Equador esclarecer que Assange continuará como refugiado na embaixada,  em Londres, advertindo o australiano para respeitar as regras e manter o respeito pelo país de acolhimento, porque ninguém "está acima da lei", é referido em Notícias ao Minuto.

No referido site podemos ler em desenvolvimento:

"Nenhuma pessoa sob a jurisdição do Equador está acima da lei", sublinhou na sexta-feira o Ministério das Relações Exteriores daquele país sul-americano, ressalvando, contudo, que irá manter o asilo ao australiano, que também tem nacionalidade equatoriana.

Relator da ONU pede que Equador não expulse Julian Assange de embaixada em Londres


O relator especial da ONU sobre tortura, Nils Melzer, pediu na sexta-feira (5) que o governo do Equador não expulse o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, da sua embaixada em Londres, onde Assange reside atualmente. Após relatos de que o asilado estaria a ponto de ser retirado da missão diplomática, o especialista das Nações Unidas denunciou que a medida pode colocar Assange em risco de sérias violações de direitos humanos.

O relator especial da ONU sobre tortura, Nils Melzer, pediu na sexta-feira (5) que o governo do Equador não expulse o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, da sua embaixada em Londres, onde Assange reside atualmente. Após relatos de que o asilado estaria a ponto de ser retirado da missão diplomática, o especialista das Nações Unidas denunciou que a medida pode colocar Assange em risco de sérias violações de direitos humanos.

“Na minha avaliação, se Assange for expulso da Embaixada do Equador, é provável que ele seja preso pelas autoridades britânicas e extraditado para os Estados Unidos”, afirmou o especialista da ONU.

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