sexta-feira, 26 de abril de 2019

África do Sul | 25 anos após apartheid, sonho de Mandela ainda é "miragem"


Um quarto de século após o fim do "apartheid", a corrupção, a desigualdade social e o racismo ainda caracterizam a África do Sul. O sonho de igualdade de Nelson Mandela continua por cumprir.

Completam-se neste sábado (27.04) 25 anos desde o nascimento da nova África do Sul, a denominada "nação arco-íris", após meio século de "apartheid", o sistema de segregação racial.

As primeiras eleições da África do Sul verdadeiramente democráticas realizaram-se a 27 de abril de 1994. Todos os sul-africanos, registados numa lista eleitoral comum, puderam votar. Isso marcou o fim de uma longa e dura luta pela liberdade, assim como a separação entre brancos e negros. Como Presidente, o objetivo de Nelson Mandela era reconciliar a minoria branca com a maioria negra no país. A entrada para a democracia foi celebrada em todo o mundo.

Ciclone Kenneth | Um morto e elevados estragos no norte de Moçambique


A passagem do Kenneth pelo norte de Moçambique fez pelo menos um morto na cidade de Pemba e há outra vítima por confirmar em Macomia. Apesar de ciclone ter perdido força, chuvas intensas continuam e há risco de cheias.

Até ao momento registou-se uma vítima mortal na cidade de Pemba devido à queda de um coqueiro e ainda há outra vítima por confirmar na vila de Macomia. As regiões mais afetadas por este ciclone de categoria quatro estão a ser as províncias de Cabo Delgado e Nampula.

Os ventos fortes - a chegarem aos 270km por hora - e as chuvas intensas começaram no início da noite passada (25.04).  Informações preliminares apontam para elevados estragos nas províncias referidas anteriormente, com casas destruídas e famílias ao relento no arquipélago das Quirimbas, nomeadamente na ilha do Ibo, e ainda nos distritos do continente de Quissanga, Mucojo, junto à costa, e Macomia.

Angola | 500 mil empregos até 2021?


A criação de 500 mil postos de trabalho foi uma das promessas eleitorais do Presidente João Lourenço em 2017.

Em Angola, duvida-se que, com o Plano de Ação para Promoção da Empregabilidade (PAPE), o Governo de João Lourenço consiga cumprir a promessa eleitoral de garantir 500 mil empregos para os angolanos, apesar de disponibilizar o equivalente a 58 milhões de euros para o combate ao desemprego.

Em declarações à DW África, o jornalista angolano Jorge Neto afirma que o principal obstáculo ao cumprimento da promessa é a corrupção que ainda grassa no país.

"Fala-se em luta contra a corrupção, mas são os mesmos corruptos que estão colocados nos mesmos postos, e isso não vai mudar agora. Portanto, eu não acredito que até 2021 se consiga criar estes postos de trabalho", comenta Neto.

Decreto para combater o desemprego

O Presidente angolano aprovou, na semana passada, por decreto, o PAPE para combater a taxa de desemprego no país, estimada em quase 29%. Os 58 milhões de euros previstos no plano provirão do Orçamento Geral do Estado e do Fundo Petrolífero, devendo beneficiar sobretudo os jovens ou quem procura o primeiro emprego.

Naufrágio em São Tomé e Príncipe ceifa a vida a nacionais e estrangeiros (fotos)

Náufragos sobreviventes do Amfitrit boiavam quando chegou a salvação

Naufrágio do Amfitrit: 7 mortes, 10 pessoas desaparecidas e 55 resgatadas do mar

Dor, angústia e luto marcam São Tomé e Príncipe neste dia 25 de Abril de 2019. Mais uma vez, a ligação marítima entre as duas ilhas, resulta em desgraça, e perda de vidas humanas. Dos 7 mortos já confirmados 4 são crianças e 3 são adultos.

Dos 10 desaparecidos, segundo o Presidente do Governo Regional do Príncipe, contam-se duas cidadãs portuguesas e um cidadão francês.

Das 55 pessoas resgatadas esta manhã no mar perto da ilha do Príncipe, lágrimas e pânico marcavam os seus rostos. «Não é a primeira vez. Nós vamos tendo isso recorrentemente e sem olharmos  para a responsabilização disto. Temos que responsabilizar os infractores, não podemos continuar nisso». Desabafou José Cassandra, Presidente do Governo Regional.

São Tomé: MP deve ir tão longe quanto possível na investigação ao naufrágio - PR


São Tomé, 26 abr 2019 (Lusa) - O Presidente de São Tomé e Príncipe defendeu hoje que o Ministério Público deve ir tão longe quanto possível na investigação ao naufrágio do navio que fazia a ligação entre as ilhas de São Tomé e do Príncipe.

“É urgente que os órgãos e as instituições do Estado assumam o seu papel com responsabilidade e que o Ministério Público, que é o titular da ação penal, não se limite aos inquéritos, mas vá o mais longe possível, apurando e assacando todas as responsabilidades, de modo a minimizar a dor, em particular das famílias, e da sociedade em geral, para que não estejamos continuamente em determinados recordes por razões negativas", disse o chefe do Estado.

Logo no início da intervenção na abertura do ano judicial, que hoje decorre em São Tomé, Evaristo Carvalho afirmou: "As minhas primeiras palavras são de pesar pelo trágico acontecimento de ontem [quinta-feira], que culminou uma vez mais com perda de vidas humanas e que deixou o país estarrecido e preocupado com as ligações marítimas entre as duas ilhas".

Exportadores da Guiné-Bissau dizem que campanha de caju não está a correr bem


Bissau, 26 abr 2019 (Lusa) - O presidente da Associação de Exportadores da Guiné-Bissau, Mamadu Iero Djamanca, disse hoje que a campanha de comercialização e exportação de caju não está a correr bem.

“A campanha não está a correr bem, desde o mato até aos armazéns, e há razões para isso", afirmou Mamadu Iero Djamanca, depois de um encontro com o primeiro-ministro para analisar a campanha e durante a qual foi pedido a todos para darem uma contribuição para que as coisas corram melhor.

Segundo Mamadu Iero Djamanca, o Governo tem de contar à população à verdade e dizer que o problema não é só da Guiné-Bissau, está a acontecer em todos os países da sub-região, embora considere que é necessário melhorar o preço que está a ser feito pelo produtor.

A campanha de comercialização e de exportação de castanha de caju na Guiné-Bissau teve início a 30 de março com um preço de referência de 500 francos cfa (cerca de 0,75 cêntimos de euro) por quilogramas, mas os agricultores, que se têm queixado de falta de compradores, têm estado a vender a castanha a cerca de 300 francos cfa (cerca de 0,45 cêntimos de euro).

PAIGC denuncia tentativa de impedir formação de Governo da Guiné-Bissau


Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) denuncia uma tentativa de impedir a formação do novo Governo face a polémica para a constituição da mesa do Parlamento guineense.

"Desta feita, na condição de oposição de minoria, certos setores tentam impedir a formação do Governo, numa clara ação inconstitucional e que apenas ratifica a vocação desses partidos de ignorar os anseios do povo e, ainda pior, desprezar a urgência para que os problemas mais agudos do nosso povo sejam tratados com a necessária atenção", refere um comunicado do PAIGC, que venceu as eleições legislativas de 10 de março.

Os líderes dos seis partidos com assento no Parlamento da Guiné-Bissau continuam sem chegar a consenso sobre a fórmula para escolher os novos dirigentes da mesa da Assembleia Nacional Popular.

Cabo Verde precisa de mais de 26 mil novas habitações até 2030 -- Governo


Praia, 26 abr 2019 (Lusa) - Cabo Verde tem um défice habitacional de 8,7% e precisa de 26.412 novas habitações até 2030, conforme dados do Perfil do Setor de Habitação (PSH) no país, elaborado pelo Governo e publicado no Boletim Oficial.

De acordo com o documento, o défice habitacional no país de 8,7% corresponde a 11.119 agregados familiares e 39.023 pessoas, com a ilha do Sal a ter o défice mais preocupante, de 20,2%, seguida da Boavista, com 16,3%.

Até 2020, concluiu o levantamento, Cabo Verde vai precisar de 26.412 novas casas, para uma população que o país vai ter de 621.141 habitantes, um aumento até lá de 92.439 pessoas.

A ilha de Santiago, que terá um crescimento populacional na ordem dos 50 mil habitantes, terá maior necessidade de novas casas, seguida das ilhas do Sal, Boavista e São Vicente, com 15 mil, enquanto Brava, Fogo, São Nicolau e Santo Antão terão necessidades menores.

Portugal | A quem nos quer tratar da saúde


Miguel Guedes | Jornal de Notícias | opinião

A 26 de Abril, cravos já cansados na sua relativa liberdade, contas de subtrair: são 5 os anos que separam as comemorações dos 40 anos do Serviço Nacional de Saúde (SNS) das comemorações dos 45 anos da Revolução de Abril. Agora, as contas são feitas para dividir: são também 5 os anos que nos podem separar do fim do SNS. A nova Lei de Bases da Saúde, a ser debatida e votada ainda nesta legislatura, é a peça fulcral da visão e do que queremos para o país nas próximas décadas. A escolha far-se-á entre dotar a saúde de todos os meios que assegurem condições de tratamentos e cuidados universais e para todos ou, ao invés, esvaziar progressivamente o SNS de meios e recursos, entregando-o aos privados através de parcerias público-privadas (PPP) na gestão dos hospitais.

Sejamos claros. Depois do direito ao voto, o SNS é a conquista que os portugueses mais valorizam em democracia. É um caso de sucesso que a Direita não ousa enfrentar mas que teima em revisitar para, aos poucos, o destruir. A divagação à vista de António Costa, ao dar o dito por não dito relativamente aos acordos da nova Lei de Bases com o BE, cede o horizonte ao mapa de navegação do PSD de Rio. A pior notícia para o SNS, a maior conquista de Abril, é o amanhã que o PSD ontem cantou ao PS como chamamento de sereia à custa do SNS.

Portugal | A Celeste que encheu a revolução de cravos


45 anos depois...

Os cravos eram para a festa de aniversário do Franjinhas, o primeiro self-service de Lisboa, mas acabaram nas espingardas dos soldados. O símbolo que imortalizaria o dia 25 de Abril de 1974, em todo o Mundo, “como a Revolução dos Cravos”, partiu de um encontro casual, à esquina do Rossio, entre Celeste Caeiro e um grupo de soldados.

A mulher, então com 40 anos, empregada do restaurante, levou as flores para casa quando o patrão lhe disse que naquele dia “não se trabalhava, porque estava em marcha uma revolução”, recorda, hoje, sentada num banco do Largo do Carmo. O mesmo onde há 45 anos assistiu, com uma “alegria sem fim”, ao triunfo das tropas de Salgueiro Maia e à prisão de Marcelo Caetano.

“Um soldado pediu-me um cigarro, mas eu não tinha. Nunca fumei. Dei-lhe um cravo, que ele pôs no cano da espingarda. Um colega fez o mesmo, depois os outros imitaram-nos. Dei os cravos todos”, conta à “Notícias Magazine”, sustendo, a custo, as lágrimas. “É a emoção pela liberdade. Foi o dia mais feliz da minha vida. Foi muito bonito.”

Notícias Magazine | Foto de Gonçalo Villaverde, tirada com uma câmara de 1974

Portugal | Marcelo e Governo reforçam alinhamento com a China


Com uma representação do mais alto nível no Fórum da nova Rota da Seda, Portugal assume o interesse em atrair ainda mais investimento chinês. Independentemente das desconfianças diplomáticas de Bruxelas

Presidente da República chega esta sexta-feira a Pequim, com três membros do Governo, para uma visita que será uma afirmação política da vontade de alinhamento com a China, sinalizando a abertura de Portugal para mais e maiores investimentos chineses no nosso país.

Principal sinal disso mesmo é a presença e participação de Marcelo Rebelo de Sousa no 2.º Fórum da Iniciativa Faixa e Rota (Belt and Road Iniciative; BRI), o maior e mais ambicioso plano alguma vez delineado por Pequim para investimentos no estrangeiro, inspirado na velha Rota da Seda, que ligou (e quer voltar a ligar) a Ásia, a Europa e África.

Depois da participação no Fórum BRI, que junta chefes de Estado e de Governo de cerca de 40 países (e onde as estrelas são o anfitrião, Xi Jinping, e o Presidente russo, Vladimir Putin), Marcelo faz uma visita de Estado à China, que em quatro dias o levará, para além de Pequim, a Xangai e a Macau.

Véspera de eleições | Dissidências políticas de última hora em Espanha


Um alto cargo do PP deserta das fileiras do partido e abraça o credo liberal do Ciudadanos, entre fortes disputas na direita espanhol

As disputas entre os partidos estão a acrescentar algum picante ao guisado pré-eleitoral, muitas vezes insosso e pouco substancial, que se cozinha nestas horas anteriores às eleições legislativas do próximo domingo em Espanha. Há que reconhecer que, neste ponto, os grupos políticos que fazem parte daquilo a que se poderia chamar o espectro da direita estão muito mais activos que os do outro lado da franja ideológica, os quais parecem ter acordado um pacto de não agressão antes dos previsíveis ajustes pós-eleitorais.

Nos dois debates televisivos que foram protagonizados pelos quatro grandes partidos em disputa neste domingo dia 28, já se observou o nível de agressividade que colocou frente-a-frente Pablo Casado (38 anos), líder do Partido Popular, (PP, conservadores) e Albert Rivera (39), presidente do Ciudadanos (C's, liberais de centro-direita), com constantes recriminações e chamadas de atenção que não passaram despercebidas aos analistas políticos e também aos votantes. Foi evidente que Casado e Rivera estavam a disputar ferozmente entre si a liderança da direita espanhola.

Macron promete cortar impostos em resposta a "coletes amarelos"


Presidente francês diz que para corte franceses precisarão trabalhar mais. Em coletiva, líder anuncia ainda redução de gastos públicos e reforma da Previdência. Propostas resultam de diálogos com sociedade civil.

Em resposta aos protestos dos "coletes amarelos", que sacudiram a França nos últimos meses, o presidente francês, Emmanuel Macron, prometeu nesta quinta-feira (25/04) cortar impostos, reduzir o gasto público e realizar uma reforma da Previdência.

Perante integrantes do governo e centenas de jornalistas, Macron apresentou as conclusões do chamado Grande Debate – uma série de diálogos promovida nos últimos três meses em várias cidades com a sociedade civil que foram criadas em reação às recentes manifestações.

"Os coletes amarelos são um movimento inédito que mostrou a cólera e a impaciência para que as coisas mudem e que o povo francês continue a progredir num mundo incerto. Este movimento foi tomado pelos extremismos. Agora é o momento da ordem pública voltar", disse Macron, no início da coletiva, que transmitida ao vivo.

Extrema direita une forças para eleições europeias


Líderes de partidos populistas de direita europeus reúnem-se em Praga. Aliança eurocética busca formar forte bloco parlamentar nas eleições europeias no próximo mês.

Numa demonstração de união, líderes de partidos europeus de extrema direita reuniram-se em Praga nesta quinta-feira (25/04). Após forte ascensão dos movimentos contrários à União Europeia (UE) em várias partes do bloco comunitário, populistas de direita esperam alcançar no um sucesso sem precedentes nas eleições europeias do mês que vem.

A francesa Marine Le Pen, do Rassemblement National (Agrupamento Nacional), da França e o holandês Geert Wilders, líder do Partido para a Liberdade (PVV), estão entre os palestrantes, enquanto o mandatário da Liga e ministro do Interior da Itália, Matteo Salvini, contribuiu com o envio de uma mensagem em vídeo.

No comício, Le Pen defendeu a união da extrema direita e afirmou que pela primeira vez o "movimento democrático de patriotas" possibilita uma reforma na conjuntura do bloco.

Reunião inédita | Putin recebeu Kim Jong-un na Rússia


Em encontro com Putin na Rússia, líder norte-coreano pede trabalho conjunto para desnuclearização

Reunião inédita entre Putin e Kim Jong-un ocorreu no campus da Universidade Federal do Distante Oriente, em Vladivostok, próximo à fronteira norte-coreana

Em uma reunião inédita realizada na quinta-feira (25/04), o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, pediu ao presidente da Rússia, Vladimir Putin, esforços conjuntos para tentar melhorar as relações com os Estados Unidos e encontrar formas de resolver a questão da desnuclearização da Península Coreana.

A reunião entre os líderes ocorreu no campus da Universidade Federal do Distante Oriente, na Ilha Russky, em Vladivostok, próximo à fronteira norte-coreana. No início da cúpula, Putin afirmou que a visita de Kim também servirá para os líderes desenvolverem as relações bilaterais.

90 dias de Guaidó: 'Temos controle do Governo e condução da Força Armada' - Maduro


O presidente reeleito da Venezuela, Nicolás Maduro, confirmou que tem o controle do país latino-americano e a condução da Força Armada Nacional Bolivariana (FANB).

"Temos o controle do Governo, a condução da Força Armada e o controle do território nacional e, como presidente, estou governando todos os dias e cumprindo todos os meus preceitos constitucionais. Vamos seguir governando!", disse Maduro durante cerimônia pública em Caracas.

A declaração do líder bolivariano seguiu os 90 dias da autoproclamação do deputado da oposição, Juan Guaidó.

No dia 23 de janeiro, Guaidó foi nomeado em praça pública como "presidente interino" da Venezuela, sem cumprir os estatutos constitucionais.

"Como presidente, o governo dirige diariamente as relações nacionais e internacionais, a fazenda pública, cumprindo todos os meus preceitos constitucionais", afirmou Maduro.

Para o chefe de Estado venezuelano, a autoproclamação do líder da oposição foi um "julgamento fracassado" de um golpe de Estado liderado pela administração Trump, fazendo com que Guaidó se tornasse "motivo de chacota" pelo mundo.

"Na Venezuela há uma Constituição, um Estado, um Presidente e um Governo em exercício", disse o líder nacional Nicolás Maduro

Maduro também agradece ao povo venezuelano e à FANB pelo compromisso de permanecerem leais à Constituição do país.

Sputnik | Foto: © REUTERS / Palácio de Miraflores

EUA ameaçam 'cenário sírio' em Cuba e Venezuela, escreve jornal americano


A derrubada do presidente venezuelano Nicolás Maduro teria sido um grande sucesso para a administração Trump na véspera da nova eleição presidencial dos EUA, mas o apoio da Rússia atrapalhou os planos do líder americano, escreveu o jornal Wall Street Journal.

Segundo o colunista Walter Russell Mead, Trump acredita que todos os governos que não lhe agradam estão apoiando a Venezuela, foi por isso que seu novo passo para "derrubar" Maduro foi exercendo pressão sobre Cuba.

O jornal Wall Street Journal destaca que anteriormente o ex-presidente Barack Obama havia tentado melhorar as relações entre Cuba e os EUA na esperança que Havana se afastasse de Caracas.

No entanto, os planos não foram concretizados, pois "a Venezuela substituiu Cuba pela Rússia como fonte de subsídios".

O jornalista explica que a destruição da economia venezuelana poderia ser seguida de um desmoronamento do regime cubano — e esse duplo sucesso seria a "chance histórica" para Trump, principalmente no período que antecede as eleições.

Notre-Dame e os bombardeamentos imperialistas


Um duplo critério que destrói a humanidade

Cecilia Zamudio [*]

É triste, sim, o incêndio da Notre-Dame de Paris, mas mais triste ainda é que a França, os Estados Unidos e os restantes países imperialistas, bombardeiem países por todo o planeta, com desconcertante facilidade, para massacrar milhões de pessoas, destruir património histórico da humanidade, ainda mais extenso e mais antigo do que Notre-Dame, destruir escolas, hospitais e infraestruturas vitais para a salubridade, utilizar urânio empobrecido e deixar dezenas de milhares de amputados e índices de cancro descomunais nesses países que bombardeiam e torturam através de mercenários por eles fomentados (como o ISIS ou como os supostos "rebeldes líbios")… Tudo isso para saquear até à medula os recursos dos países invadidos. Porque essa fera, que invade e espezinha, tem as fauces ávidas do capitalismo transnacional. 


Os meios de comunicação da Ditadura do Capital ditam hoje que temos de nos desesperar pela catedral de Paris. Mas, em contrapartida, quando os países imperialistas bombardeiam outros países, dia e noite, truncando vidas e exterminando sonhos, esses mesmos meios de comunicação do Capital ditam que devemos "aplaudir" aquilo a que cinicamente chamam "bombardeamentos humanitários", ditam que devemos aplaudir invasões e pilhagens. E, para os meios de comunicação do Capital, segundo parece, a destruição do património cultural da Humanidade não interessa minimamente, a não ser que ocorra numa metrópole capitalista.

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