A União Europeia defende a
nomeação do novo Governo e a marcação da data para a realização das eleições
presidenciais na Guiné-Bissau, afirma Federica Mogherini.
A chefe da diplomacia da União
Europeia (UE), Federica Mogherini, defendeu hoje que o problema da eleição da
mesa da Assembleia Nacional Popular na Guiné-Bissau "não deve atrasar a
nomeação de um novo primeiro-ministro" pelo Presidente.
"De acordo com a
Constituição, é prerrogativa do Presidente indicar, em tempo útil, um novo
primeiro-ministro em conformidade com os resultados eleitorais. Qualquer
questão com a eleição da mesa da Assembleia Nacional não deve atrasar a
nomeação de um novo primeiro-ministro", lê-se num comunicado emitido pelo
gabinete de imprensa da alta representante da União para a Política Externa,
Federica Mogherini.
A responsável pela diplomacia da
UE refere que, quase três meses após as eleições que deram a vitória ao Partido
Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), liderado por Domingos
Simões Pereira, "a situação económica é crítica e as tensões aumentam
enquanto não há um Governo instituído".