terça-feira, 9 de julho de 2019

Matilde e a pílula da morte – o capitalismo e a era dos ciclopes


O caso do medicamento da bebé Matilde, que os técnicos julgam poder melhorar de uma doença rara se for utilizado um medicamento de que uma empresa americana detém o registo da patente e que apenas vende a troco de 2 milhões de dólares, ficará como o marco da indignidade fundamental de um sistema que só salva a vida de um bebé a troco de um resgate de 2 milhões de dólares. E esta empresa parece que está cotada nas grandes bolsas do capitalismo com acções muito lucrativas!

Carlos de Matos Gomes* | Jornal Tornado | opinião

Alexander Fleming, médico, microbiólogo e farmacologista britânico, notabilizou-se como o descobridor da proteína antimicrobiana lisozima, e da penicilina, obtida a partir do fungo Penicillium notatum, esta em 1928, há noventa anos. Fleming trabalhou no Hospital de St. Mary, Londres. Durante a Primeira Guerra Mundial foi médico militar nas frentes de batalha da França e ficou impressionado pela grande mortalidade nos hospitais de campanha causada pelas feridas de arma de fogo que resultavam em gangrena gasosa. Regressou ao Hospital St. Mary e procurou um novo anti-séptico que evitasse a dura agonia provocada pelas infecções durante a guerra.

Chegou à descoberta da penicilina ao observar uma cultura de bactérias do tipo estafilococo. Publicou os resultados desses estudos no British Journal of Experimental Pathology em 1929. Mas Fleming não patenteou sua descoberta, pois entendeu que assim seria mais fácil a difusão de um produto necessário para o tratamento das infecções.

Conhecemos a importância da descoberta da penicilina para a medicina, que deu inicio à chamada “Era dos antibióticos”.

Hoje estamos na era dos abutres, das hienas. Na era dos ciclopes da medicina, da indústria farmacêutica, dos monstros que chantageiam os doentes e os frágeis. Estamos na era dos ciclopes, dos monstros de um só olho, a do lucro sem qualquer limite moral.

Portugal | Fim da investigação ao "Universo Espírito Santo" foi adiado


A conclusão da investigação ao principal inquérito do caso Espírito Santo estava agendada para esta segunda-feira, mas voltou a ser adiada.

Tal como o JN adiantou sábado, o prazo para a conclusão do inquérito não vai ser cumprido, tendo a investigação três meses para ser concluída, a partir do momento em que for feita a "devolução dos elementos probatórios em poder das autoridades suíças e apreendidos à ordem dos autos".

"O atual Diretor do DCIAP, na consideração de ser essencial, para que o inquérito cumpra a sua finalidade de descoberta da verdade, a recolha de todos os elementos de prova indispensáveis a permitir concluir pela ocorrência ou não dos factos objeto do mesmo, entendeu que tal ainda não se verifica no atual estado da investigação do designado processo 'Universo Espírito Santo' ", refere um comunicado da Procuradoria-Geral da República.

Em janeiro, o anterior diretor do DCIAP tinha adiado o final do inquérito-crime para 8 de julho, por considerar essencial que os "elementos em falta relativamente à devolução das cartas rogatórias, nomeadamente da Suíça (...), mostravam-se imprescindíveis à apreciação objetiva e subjetiva da factualidade a que respeitavam"; tinham sido efetuados novos pedidos de cooperação internacional; havia "um acervo muito grande de traduções a realizar e que estava em curso" e "um número significativo de audições a realizar - algumas no estrangeiro (...) - bem como o interrogatório dos visados pelos factos em investigação", pode ler-se na informação enviada às redações pela PGR.

Jornal de Notícias | Foto: José Sena Goulão/Lusa

Portugal | Racismo, Fátima Bonifácio e o 'Público'


Ferreira Fernandes | Diário de Notícias | opinião

Vai por aí grande polémica sobre um texto da historiadora Maria de Fátima Bonifácio publicada no jornal Público, no sábado. O texto começou por ser sobre quotas para minorias étnicas, mas o essencial dele é ser racista. Parte da discussão fez-se à volta das quotas ou sobre se um texto racista pode ser publicado no Público (hesito, como o diretor do jornal, Manuel Carvalho, quando deu resposta à polémica, no domingo, mas já lá vamos)... Antes de mais, quero precisar o que é substancial: e isso é o texto de Fátima Bonifácio. Ele é racista.

Então, falemos do texto da historiadora. Do tronco, osso, substância: o racismo do texto de Fátima Bonifácio. Quando a palavra má é tão clara, acumular argumentos contra ela só dilui a conclusão: o texto é racista. Mas porque se pode julgar que se exagera a partir de um só exemplo - aquele que ilustra como pensa tão mal a historiadora -, dou outro exemplo, que o precede.

Para criticar possíveis quotas para minorias étnicas, Fátima Bonifácio admite que as quotas positivas para as mulheres portuguesas lhes abriu o espaço público. Mas, adianta, as quotas foram positivas para as mulheres porque elas "partilham, de um modo geral, as mesmas crenças religiosas e os mesmos valores morais: fazem parte de uma entidade civilizacional milenária que dá pelo nome de Cristandade". Assim, o que foi bom para as mulheres não o seria para as minorias étnicas: "Ora isto não se aplica a africanos nem a ciganos", decreta Fátima Bonifácio.

Cabo-Verde | Sokols 2017 queixa-se de discriminação intencional do norte do arquipélago


Nas celebrações da independência de Cabo-Verde o movimento Sokols 2017 saiu às ruas de São Vicente mais uma vez para manifestar-se contra a discriminação política, São Vicente já sente essa diferença na economia local.

Cabo-Verde tornou-se independente de Portugal a 5 de julho de 1975, há precisamente 44 anos. As atividades para assinalar a independência estão a decorrer esta semana em todo o país e na diáspora com encontros, palestras, concertos e tertúlias, além da tradicional sessão solene na Assembleia Nacional.

O movimento Sokols 2017 também convidou a população de São Vicente de Cabo-Verde para voltar a sair às ruas hoje (05.07) para uma manifestação contra o bloqueio governamental no mesmo dia em que o país comemora mais um aniversário da sua independência. Esta é a sexta manifestação do grupo contra o governo do MPD. A DW África entrevistou Salvador Mascarenhas líder do movimento Sokols 2017 para saber quais as suas intenções.

Mário Vaz: "Coabitação" com Simões Pereira não seria boa para a Guiné-Bissau


Não foi pessoal, mas política a decisão de não nomear o líder do PAIGC para primeiro-ministro, garante o Presidente guineense. Chefe de Estado promete anunciar em breve se vai ser candidato às presidenciais.

O chefe de Estado da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, explicou que não nomeou Domingos Simões Pereira, presidente do PAIGC, para o cargo de primeiro-ministro, porque a coabitação não seria boa para nenhum dos dois, nem para o país.

"Foi essa a preocupação tendo em conta a situação do povo, do país, os desafios, senti que a coabitação entre os dois não seria boa nem para mim, nem para ele, nem para o país. A política significa servir os outros, estamos aqui para servir o país, se não estamos aqui para servir o país e estamos para conflitos permanentes, significa que não vale a pena", afirmou José Mário Vaz, em entrevista à Lusa e à RTP.

Salientando não ter qualquer problema pessoal com o presidente do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), José Mário Vaz disse que ficou preocupado com o aconteceu na legislatura anterior.

"Ele foi primeiro-ministro da Guiné-Bissau, as coisas não correram bem, porque não conseguiu resolver os problemas, os desafios que se colocavam ao país, e nem notámos algum sinal que pudesse contribuir para termos alguma esperança no futuro", afirmou.

Guiné-Bissau | Operacionalidade da Justiça questionada


Novo procurador-geral, Ladislau Embassa, nomeado esta quarta-feira (03.07), assume funções com Justiça guineense sob críticas. Politização, morosidade, corrupção, e alto custo seriam causas do mau funcionamento.

Para todos - cidadãos comuns, políticos e operadores judiciários - a atuação da Justiça, na Guiné-Bissau, está aquém das expetativas, uma opinião reforçada, recentemente, pelo Bastonário da Ordem dos Advogados, Basílio Sanca, que numa entrevista à imprensa guineense apontou a corrupção no setor judiciário guineense.

Sobre a matéria, a DW falou com o Presidente da Rede Nacional das Associações Juvenis da Guiné-Bissau, uma das organizações que mais tem reivindicado a igualdade de direitos no país.

Seco Duarte Nhaga diz que a Justiça não funciona, porque há uma politização do setor.

"Isso acaba por amputar as próprias instituições judiciárias no cumprimento das suas missões constitucionais de realização da Justiça. Basta vermos que só para a nomeação do procurador-geral da República, houve todo o imbróglio político à volta da nomeação do PGR", descreve Duarte Nhaga.

São Tomé | PM pede "sacrifício” ao povo após revelações sobre dívidas ocultas


Em São Tomé e Príncipe, FMI denuncia dívidas ocultas e outras irregularidades feitas pelo anterior Governo liderado por Patrice Trovoada. Reagindo, Governo atual alerta que próximos tempos vão ser de sacrifício.

A missão do Fundo Monetário Internacional (FMI) que realiza uma visita de trabalho ao arquipélago são-tomense até sexta-feira (05.07.) denunciou que a situação macroeconómica do país é deficitária.

A dívida pública atingiu os três porcento do Produto Interno Bruto (PIB), o que excede o indicador de referência estabelecido.

E o chefe da missão, Liu Xiamingui, faz revelações: "Quando estivemos cá, em abril, descobrimos que tinham sido feitas despesas na ordem dos 2% do Produto Interno Bruto (PIB) que não tinham entrado nas contas que nos tinham sido apresentadas anteriormente. Além disso, também descobrimos que o Tesouro tinha autorizado algumas entidades públicas a contrair empréstimos junto dos bancos comercias. Esses empréstimos amontam acima de um porcento do PIB."

Moçambique | Nyusi admite conivência nas dívidas ilegais “tanta gente fez parte”


Filipe Nyusi admitiu que foi conivente no processo que culminou com a contratação dos empréstimos das empresas Proindicus, EMATUM e MAM violando a Constituição da República, entrevistado pela RTP África e à RDP África o Presidente de Moçambique declarou “tanta gente fez parte”.

Questionado pelas jornalistas portuguesas Isabel Silva Costa e Carla Henriques, no término da visita que realizou a Portugal durante a semana passada, sobre o facto de ter feito parte do Governo de Armando Guebuza que contraiu os empréstimos de 2,1 biliões de Dólares sem a autorização da Assembleia da República e violando as leis orçamentais, Filipe Nyusi admitiu que: “Há tanta gente que fez parte, o meu povo fez parte do povo governado pelo governo que contraiu dívidas”.

Relativamente a pergunta se as três empresas estatais que contraíram as dívidas estavam sob a sua tutela, Nyusi respondeu que “o Ministério da Defesa não é dono de empresas, não tutela, não sei porque forçam e forjam de informações que podem confundir a atenção das pessoas.”

Na verdade a Proindicus, a primeira empresa a ser criada para a contratação dos empréstimos ilegais, é tutelada ainda pelo Ministério da Defesa Nacional. Constituída como sociedade anónima a 21 de Dezembro de 2012, em Maputo, a Proindicus tem como accionistas os Serviços de Informação e Segurança do Estado (SISE) e a Monte Binga, braço empresarial do Ministério da Defesa. Além disso o primeiro acordo de crédito com o banco Credit Suisse foi rubricado em Fevereiro de 2013 com a Proindicus representada pelo seu PCA na altura Eugénio Henrique Zitha Matlaba, assessor do então ministro da Defesa Filipe Nyusi.

Caso Manuel Chang: A faca e o queijo agora na mão da sociedade civil moçambicana?


O poder sobre a reversão da extradição de Manuel Chang para Moçambique está neste momento nas mãos da sociedade civil moçambicana. Entretanto, esta diz que ainda não tomou uma decisão, mas já pensa na possibilidade.

Embora o Ministério da Justiça da África do Sul tenha decidido pela extradição de ex-ministro das Finanças de Moçambique para o seu país, e não para os EUA, não significa que seja uma posição irreversível, recursos de vária ordem podem ainda ser apresentados.

E uma ação da sociedade civil moçambicana no momento é provavelmente o passo determinante para reverter a decisão. É que segundo a legislação da África do Sul, a sociedade civil moçambicana pode pedir que o Ministério da Justiça sul-africano reveja a sua decisão.

Andre Thomashausen é especialista em direito internacional confirma que "é de facto verdade, qualquer parte que possa demonstrar interesse no assunto pode pedir essa revisão judicial, semelhante ao processo de revisão administrativa no direito português ou moçambicano. E agora, se uma organização da sociedade civil resolver fazer o pedido terá de ser aceite pelo tribunal e este terá, ou o Ministério da Justiça da África do Sul, tal como a outra parte, terá de ver se irá se opôr ao pedido ou não."

Mas lembra: "E claro, terá de haver bons motivos ou justificação para mostrar que a decisão administrativa tomada pelo antigo ministro da Justiça foi com base em factos errados, não comprovados ou de forma viciada."

Angola | Detenção de manifestantes é "completamente injusta"


Continuam detidos os sete jovens condenados na sequência de uma manifestação contra a falta de água no município do Lobito, província angolana de Benguela. Defesa queixa-se de várias injustiças.

Os sete jovens foram detidos a 2 de julho depois de protestarem contra a falta de água no Lobito. Foram a seguir julgados e considerados culpados de crimes de desobediência a agentes da ordem pública, associados a injúrias e desacatos.

Os jovens foram condenados a pagar uma multa e as custas judiciais - ao todo, 76 mil kwanzas (cerca de 200 euros) cada. Mas continuam detidos, por não conseguirem pagar o montante.

Em declarações à DW África, Tchipilica Eduardo, um dos advogados de defesa, queixa-se de várias injustiças no caso.

Primeiro que tudo, a sentença foi injusta e "generalista", diz Tchipilica Eduardo. "Não pessoalizaram os factos nem as provas. E os argumentos foram apenas os dos polícias que estiveram na manifestação, que alegaram em tribunal factos que não constavam do auto de notícia", afirma.

A DW tentou obter uma reação da polícia, sem sucesso.

Livros escolares, esbulho ao Estado e às crianças de Angola


António Jorge * | Luanda

O gigantesco esbulho ao Estado e às crianças angolanas dos livros escolares para o ensino primário. Até quando?

Que a inspiração me ajude o suficiente… para ter a capacidade de ter eloquência e pedagogia de informar bem… o que é verdadeiramente importante… e que a vontade e coragem, não me faltem nunca, para conseguir fazer algo de tão importante e urgente... pela ideia inabalável assumida… de continuar a dar ao povo angolano e voz aos milhões de crianças angolanas vitimas de um feroz e vergonhoso esbulho… com a conivência do Estado Angolano… que apesar das denúncias graves… continua de “orelhas moucas…. a assobiar… e olhar para o lado” como de uma brincadeira isto se tratasse.

MILHÕES E MAIS MILHÕES… A SOMAR AOS MUITOS MILHÕES!

Num processo de roubo sistemático e continuado desde 2009, a pretexto do ensino universal e gratuito para todos… uma fraude gigantesca, que andará já pelos 2 mil milhões de dólares, e relacionados com os livros escolares para o ensino pré-primário e primário em Angola, feito através de uma capciosa facturação das gráficas ao Ministério da Indústria… com a cumplicidade do Ministério da Educação.

- Falam em 6 milhões de alunos no ensino primário… em cerca de 60 milhões de livros escolares/ano para o ensino primário…. em cerca de 200 milhões de dólares ano… para o ensino primário… Só MILHÕES… e que o Estado pagou… e paga… mas onde estão os 6 milhões de alunos… e os rios de dinheiro pagos… e os livros?

Se depois do que eu já disse e documentei… sucessivamente desde há muito, sobre este momentoso assunto… e os testas de ferro se mantém impunemente à frente das empresas mafiosas criadas pelo esquema de subtração e roubo ao Estado… e na direção de empresas… que eram… e serão ainda património relacionadas com as estruturas da educação em Angola.

Situação só possível de acontecer pela promiscuidade entre interesses perversos privados e públicos nacionais e estrangeiros e a delapidação destes… por se sentirem impunes e seguros porque pode e manda… gente poderosa que continua à frente do Estado Angolano!
Por onde anda a luta contra a corrupção em Angola… Ou é apenas uma forma de iludir a verdade pela propaganda atirando areia aos olhos dos distraídos e incautos?

Importante:

Feito este esclarecimento e se nada se passar entretanto… vou passar à divulgação dos documentos em meu poder e que se alguém tiver dúvidas… ficará para sempre esclarecido!

- Desde os valores em dívida pública em nome de empresas mafiosas, tais como; a Conceito e Ideias, Lda… a funcionar com estruturas no INIDE - Ministério da Educação… à Editora das Letras… etc… e as falsas gráficas e as falsas editoras… dos que receberam milhões… destinados a alguns tubarões poderosos no aparelho de Estado… e que navegaram para outras águas e paragens distantes… nos paraísos fiscais!

*António Jorge - editor e livreiro em Angola | Editora Mensagem - Luanda

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Angola | Por onde andam os nossos cérebros



 Adriano Botelho de Vasconcelos | Jornal de Angola | opinião

Há dias, no hall do Hotel Presidente, quase que voltei ao meu bom estado hilariante de humor. Conversas em vozes altas, uns confessando que “Oh! pá, o João Lourenço, quem diria, tem colocado o país no lugar certo”.

Também pude observar outros com gestos, não tão eufóricos, confessando que o “jogo está duro, está de rachar”. Tossiam com o fio de fumo dos cigarros saindo entre os dentes amarelados pela nicotina de muitos maços por dia: “já não podemos agir como se o país fosse o mesmo”, avisavam aos incautos que os ouviam do outro lado do telemóvel; alguns, com a ponta do sapato do pé direito,martelavam o chão em ritmo das palavras de desilusão. É uma verdadeira azáfama que, cá para os meus botões, me levou a pensar, “se nos distraímos, se não tivermos esse jogo de mesas redondas, vamos ficar pelo caminho do que fora o sonho em também sermos donos dos negócios”, balbuciei com uma certa nuvem no meu olhar que divisava os garbosos jovens, de seus 25 anos, com os computadores exibidos sobre os joelhos onde teclavam algo que tinha a ver com a estratégia das suas empresas de consultoria. Na comissura dos seus lábios o sorriso era de um brilho propositado, como se quisessem dizer de viva voz que “quem tem unhas, é quem toca a viola”. Zoei de mim próprio por estar a querer ficcionar a vida de outros seres que vieram de tão longe, da Europa a Ásia, para cobrir a nossa falta de cérebros que fizesse a análise das empresas, ministérios e do próprio país através do Banco Nacional.

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