Macau, China, 26 fev 2020 (Lusa)
- O Governo de Macau reiterou hoje a obrigatoriedade de todos os visitantes
provenientes de zonas consideradas de alto risco, devido à incidência de novo
coronavírus, serem submetidos a exames médicos à entrada do território.
"Todos os visitantes
provenientes de áreas de alta incidência [como a Coreia do Sul e algumas
províncias chinesas] podem ser submetidos a exames médicos, a qualquer momento,
em todos os postos fronteiriços, sem exceção", garantiu o Governo de
Macau, em comunicado.
O Governo de Macau "efetua
exames médicos a todos os visitantes que chegam a Macau que sejam considerados
de risco e provenientes de áreas onde exista uma alta incidência
epidémica", reforçaram as autoridades.
Esses visitantes são enviados a
um dos "dois postos destinados à realização de exames médicos".
Os exames "têm uma duração
de seis a oito horas e, pelo menos uma vez a cada duas horas, [esses indivíduos]
serão avaliados através da medição da temperatura corporal, consulta médica e
exame físico", explicou o Governo.
Posteriormente, reforçaram as
autoridades, "será decidido o método de tratamento para os indivíduos
examinados", caso seja necessário.
O número de infetados com o
coronavírus Covid-19 em Macau desceu para três após uma nova alta hospitalar anunciada
na terça-feira pelos Serviços de Saúde locais.
Dos 10 casos registados em Macau,
este é o sétimo paciente a receber alta, continuando internadas outras três
pessoas.
O balanço provisório da epidemia
do coronavírus Covid-19 é de pelo menos 2.763 mortos e cerca de 81 mil
infetados, de acordo com dados de mais de 40 países e territórios.
Das pessoas infetadas, quase 30
mil recuperaram.
Além dos mais de 2.700 mortos na
China, onde o surto começou no final do ano passado, Irão, Coreia do Sul,
Itália, Japão, Filipinas, França, Hong Kong e Taiwan registaram também vítimas
mortais.
A Organização Mundial de Saúde
declarou o surto do Covid-19 como uma emergência de saúde pública de âmbito
internacional e alertou para uma eventual pandemia, após um aumento repentino
de casos em Itália, Coreia do Sul e Irão nos últimos dias.
MIM (JMC) // JMC
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