Um especialista turco instigou os
demais países do mundo a aprender com a experiência chinesa em erradicação da
pobreza, que ele chamou de "uma das maiores realizações da China".
"Reduzir a população carente
é um processo contínuo e positivo que afetou centenas de milhões de cidadãos
chineses ao longo dos anos", afirmou Altay Atli, acadêmico e especialista
em Ásia-Pacífico da Universidade Bogazici, em Istambul, numa recente
entrevista à Xinhua.
Segundo dados oficiais, a China retirou
mais de 700 milhões de pessoas da pobreza nas últimas décadas, representando
mais de 70% do total da redução global.
Nos últimos quatro anos, a China
realojou 9,3 milhões de residentes rurais pobres para áreas mais habitáveis,
dos quais 9,2 milhões posteriormente saíram da pobreza, divulgou em março a
Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma, o mais alto planeador económico do país.
Observando que a China pode
compartilhar a sua experiência no alívio da pobreza com outras nações, Atli
enfatizou que "cada país tem as suas próprias condições e deve abordar essa
questão à sua maneira".
"A Turquia também luta há
décadas para erradicar a pobreza e está tentando implementar um esquema de
desenvolvimento económico inclusivo, integrando todos os componentes da
sociedade, sem distinções regionais", afirmou o especialista.
Quanto à pandemia do coronavírus
que teve um grande impacto na economia mundial, Atli disse que "começaram
a surgir dados económicos promissores na China, especialmente no setor
manufatureiro após um hiato".
Salientando que o mundo inteiro
está passando por um período muito difícil por causa da pandemia, Atli disse
que há "grandes incertezas em relação à economia global à medida que a
oferta e a demanda foram interrompidas".
"A China deve continuar
fornecendo produtos tecnológicos de alto valor agregado para os usuários de todo o mundo, porque é disso que o mundo precisará e valorizará após essa
pandemia", disse ele.
Xinhua | opinião
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