quinta-feira, 21 de maio de 2020

Experiência da China na erradicação da pobreza vale a pena ser aprendida


Um especialista turco instigou os demais países do mundo a aprender com a experiência chinesa em erradicação da pobreza, que ele chamou de "uma das maiores realizações da China".

"Reduzir a população carente é um processo contínuo e positivo que afetou centenas de milhões de cidadãos chineses ao longo dos anos", afirmou Altay Atli, acadêmico e especialista em Ásia-Pacífico da Universidade Bogazici, em Istambul, numa recente entrevista à Xinhua.

Segundo dados oficiais, a China retirou mais de 700 milhões de pessoas da pobreza nas últimas décadas, representando mais de 70% do total da redução global.

Nos últimos quatro anos, a China realojou 9,3 milhões de residentes rurais pobres para áreas mais habitáveis, dos quais 9,2 milhões posteriormente saíram da pobreza, divulgou em março a Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma, o mais alto planeador económico do país.


Observando que a China pode compartilhar a sua experiência no alívio da pobreza com outras nações, Atli enfatizou que "cada país tem as suas próprias condições e deve abordar essa questão à sua maneira".

"A Turquia também luta há décadas para erradicar a pobreza e está tentando implementar um esquema de desenvolvimento económico inclusivo, integrando todos os componentes da sociedade, sem distinções regionais", afirmou o especialista.

Quanto à pandemia do coronavírus que teve um grande impacto na economia mundial, Atli disse que "começaram a surgir dados económicos promissores na China, especialmente no setor manufatureiro após um hiato".

Salientando que o mundo inteiro está passando por um período muito difícil por causa da pandemia, Atli disse que há "grandes incertezas em relação à economia global à medida que a oferta e a demanda foram interrompidas".

"A China deve continuar fornecendo produtos tecnológicos de alto valor agregado para os usuários de todo o mundo, porque é disso que o mundo precisará e valorizará após essa pandemia", disse ele.

Xinhua | opinião

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