Os
milhares de militares norte-americanos que o governo dos EUA está planeando retirar da Alemanha poderão ser enviados para a região do Pacífico, sugeriu o
assessor de Segurança Nacional Robert O’Brien.
No
último dia 15, o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou a
intenção de retirar cerca de 9.500 soldados atualmente em serviço na Alemanha, queixando -se das contribuições insatisfatórias de Berlim à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN). Devido ao país europeu não estar a contribuir financeiramente com o mínimo
exigido pelos EUA, que defendem que os seus aliados devem investir pelo menos 2%
do Produto Interno Bruto (PIB) em gastos com defesa.
Num
artigo publicado no Wall Street Journal no último domingo (21), no entanto, o
assessor de Segurança Nacional dos EUA afirmou que o principal motivo para reduzir a presença americana na Alemanha seria a
necessidade de aumentar o contingente militar do país noutras regiões, para
conter a China e a Rússia.
"Pode-se
esperar milhares para se redistribuir para o Indo-Pacífico, onde os EUA mantêm
uma presença militar em Guam, Havaí, Alasca e Japão, além de implantações em
locais como a Austrália", escreveu o consultor. "Nesse teatro,
americanos e aliados enfrentam o desafio geopolítico mais significativo desde o
final da Guerra Fria", escreveu O’Brien.
Sputnik
| Imagem: © AP Photo / Jens Meyer
*Texto
corrigido de português do Brasil (br) para português original (pt) por PG
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