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No dia 17 de junho, horário
local, os EUA assinaram e aprovaram o projeto de lei “Política dos Direitos
Humanos Uigur 2020” ,
difamando a situação dos direitos humanos em Xinjiang e atacando a política
chinesa sobre a administração da região. O projeto em questão consiste em sabotagem
da lei internacional e das normas básicas das relações internacionais. O
governo e o povo da China manifestam forte indignação e firme oposição.
Vale lembrar que a questão de
Xinjiang não está relacionada com os direitos humanos, etnias e religiões, como
alegam os EUA, mas com a luta contra o terrorismo e o separatismo. Desde a
década de 1990, forças separatistas, extremistas e terroristas têm estado
envolvidas em milhares de incidentes violentos, causando perdas humanas e
materiais avultadas, e privando a população local de vários dos seus direitos
legítimos.
Para manter a paz e a
tranquilidade sociais em Xinjiang, o governo chinês adotou um conjunto de
medidas para pôr termo ao extremismo na região. Essas medidas não só são
consentâneas com as leis chinesas, como assumem também o compromisso selado com
a comunidade na luta contra o terrorismo e o extremismo, em concordância com a
missão da ONU de implementar a Estratégia Global contra o Terrorismo e o Plano
de Ação para Prevenir o Extremismo Violento. O efeito das medidas adotas pela
China é visível: não foi registada a ocorrência de nenhum caso de terrorismo
violento nos últimos três anos na Região Autónoma Uigur de Xinjiang. Foram,
sim, garantidos os direitos à vida, saúde e desenvolvimento da população de
todos os grupos étnicos.
O projeto de lei aprovado por
Washington não respeita a realidade. Hoje em dia, povos de todos os grupos
étnicos de Xinjiang convivem pacificamente e tranquilamente, sem conflitos religiosos.
Em 2019, Xinjiang recebeu mais de 200 milhões de visitantes, atingindo uma taxa
de crescimento económico de 6,2%. Em 2020, Xinjiang deverá erradicar a miséria
e indigência.
A população uigur em Xinjiang
aumentou para 11,65 milhões, ocupando 46,8% da população total da região autónoma.
Existem 24 mil mesquitas em Xinjiang, ou seja, para cada 530 muçulmanos há em
média uma mesquita.
Na 43ª sessão do Conselho dos
Direitos Humanos da ONU, os delegados de vários países elogiaram a China por
conquistar resultados na luta contra o terrorismo e extremismo em Xinjiang, bem
como louvaram o país por manter uma atitude transparente, ao receber mais de
1000 diplomatas, funcionários de organizações internacionais, jornalistas e
religiosos de visita à região.
Em 2019, embaixadores de 50
países na sede da ONU em Genebra enviaram uma carta para o presidente do
Conselho dos Direitos Humanos da ONU e o alto comissariado para os Direitos
Humanos, declarando que a China respeita e garante os direitos humanos na luta
contra o terrorismo e extremismo. Durante a reunião da Terceira Comissão da 74ª
Assembleia Geral da ONU, mais de 60 países enalteceram a China por obter
grandes progressos em relação aos direitos humanos e à administração de
Xinjiang, se opondo à intervenção nos assuntos internos do país por razão dos
direitos humanos.
O chamado projeto de lei
relacionado com Xinjiang pretende vilipendiar as medidas chinesas na luta
contra o terrorismo, o separatismo e o extremismo, consistindo num duplo padrão
na abordagem ao combate ao terrorismo e à defesa dos direitos humanos. Como
todos sabem, os EUA provocaram nos últimos anos conflitos nos países islâmicos
como Iraque e Síria, causando a morte de milhões de cidadãos inocentes. Além
disso, os EUA vincularam o terrorismo a certos países, regiões e religiões,
lançando interdições de viagem a nações cuja maioria populacional é muçulmana.
As pesquisas demonstram que 75%
dos muçulmanos adultos nos EUA consideram que existe o fenómeno de
discriminação contra a sua religião na sociedade americana, enquanto 69% dos
americanos pensam o mesmo. Alguns políticos americanos engendraram sempre farsas
por interesses políticos, provando que, ao invés de “defensores dos direitos
humanos”, não passam de exibicionistas que ignoram factos, inventam mentiras e
renegam a justiça.
A questão de Xinjiang é um
assunto interno da China, não prevendo a possibilidade de interferência
estrangeira. Instamos que os EUA corrijam imediatamente os seus erros e parem
de prejudicar os interesses chineses através da aprovação deste “projeto de
lei”. O governo e o povo chineses têm a firme determinação de salvaguardar a
soberania, segurança e desenvolvimento do país. A intenção americana de
desfazer as relações entre etnias da China é fútil, tal como a ingerência na
estabilidade de Xinjiang e a contenção do desenvolvimento do país.
Diário do Povo Online | Renato Lu,
editor
Relacionado: Memórias da luta contra o terrorismo em Xinjiang
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