quinta-feira, 25 de junho de 2020

Oposição firme à interferência dos EUA nos assuntos internos da China


Texto corrigido de português do Brasil (br) para português original (pt) por PG*

No dia 17 de junho, horário local, os EUA assinaram e aprovaram o projeto de lei “Política dos Direitos Humanos Uigur 2020”, difamando a situação dos direitos humanos em Xinjiang e atacando a política chinesa sobre a administração da região. O projeto em questão consiste em sabotagem da lei internacional e das normas básicas das relações internacionais. O governo e o povo da China manifestam forte indignação e firme oposição.

Vale lembrar que a questão de Xinjiang não está relacionada com os direitos humanos, etnias e religiões, como alegam os EUA, mas com a luta contra o terrorismo e o separatismo. Desde a década de 1990, forças separatistas, extremistas e terroristas têm estado envolvidas em milhares de incidentes violentos, causando perdas humanas e materiais avultadas, e privando a população local de vários dos seus direitos legítimos.

Para manter a paz e a tranquilidade sociais em Xinjiang, o governo chinês adotou um conjunto de medidas para pôr termo ao extremismo na região. Essas medidas não só são consentâneas com as leis chinesas, como assumem também o compromisso selado com a comunidade na luta contra o terrorismo e o extremismo, em concordância com a missão da ONU de implementar a Estratégia Global contra o Terrorismo e o Plano de Ação para Prevenir o Extremismo Violento. O efeito das medidas adotas pela China é visível: não foi registada a ocorrência de nenhum caso de terrorismo violento nos últimos três anos na Região Autónoma Uigur de Xinjiang. Foram, sim, garantidos os direitos à vida, saúde e desenvolvimento da população de todos os grupos étnicos.

O projeto de lei aprovado por Washington não respeita a realidade. Hoje em dia, povos de todos os grupos étnicos de Xinjiang convivem pacificamente e tranquilamente, sem conflitos religiosos. Em 2019, Xinjiang recebeu mais de 200 milhões de visitantes, atingindo uma taxa de crescimento económico de 6,2%. Em 2020, Xinjiang deverá erradicar a miséria e indigência.

A população uigur em Xinjiang aumentou para 11,65 milhões, ocupando 46,8% da população total da região autónoma. Existem 24 mil mesquitas em Xinjiang, ou seja, para cada 530 muçulmanos há em média uma mesquita.

Na 43ª sessão do Conselho dos Direitos Humanos da ONU, os delegados de vários países elogiaram a China por conquistar resultados na luta contra o terrorismo e extremismo em Xinjiang, bem como louvaram o país por manter uma atitude transparente, ao receber mais de 1000 diplomatas, funcionários de organizações internacionais, jornalistas e religiosos de visita à região.

Em 2019, embaixadores de 50 países na sede da ONU em Genebra enviaram uma carta para o presidente do Conselho dos Direitos Humanos da ONU e o alto comissariado para os Direitos Humanos, declarando que a China respeita e garante os direitos humanos na luta contra o terrorismo e extremismo. Durante a reunião da Terceira Comissão da 74ª Assembleia Geral da ONU, mais de 60 países enalteceram a China por obter grandes progressos em relação aos direitos humanos e à administração de Xinjiang, se opondo à intervenção nos assuntos internos do país por razão dos direitos humanos.

O chamado projeto de lei relacionado com Xinjiang pretende vilipendiar as medidas chinesas na luta contra o terrorismo, o separatismo e o extremismo, consistindo num duplo padrão na abordagem ao combate ao terrorismo e à defesa dos direitos humanos. Como todos sabem, os EUA provocaram nos últimos anos conflitos nos países islâmicos como Iraque e Síria, causando a morte de milhões de cidadãos inocentes. Além disso, os EUA vincularam o terrorismo a certos países, regiões e religiões, lançando interdições de viagem a nações cuja maioria populacional é muçulmana.

As pesquisas demonstram que 75% dos muçulmanos adultos nos EUA consideram que existe o fenómeno de discriminação contra a sua religião na sociedade americana, enquanto 69% dos americanos pensam o mesmo. Alguns políticos americanos engendraram sempre farsas por interesses políticos, provando que, ao invés de “defensores dos direitos humanos”, não passam de exibicionistas que ignoram factos, inventam mentiras e renegam a justiça.

A questão de Xinjiang é um assunto interno da China, não prevendo a possibilidade de interferência estrangeira. Instamos que os EUA corrijam imediatamente os seus erros e parem de prejudicar os interesses chineses através da aprovação deste “projeto de lei”. O governo e o povo chineses têm a firme determinação de salvaguardar a soberania, segurança e desenvolvimento do país. A intenção americana de desfazer as relações entre etnias da China é fútil, tal como a ingerência na estabilidade de Xinjiang e a contenção do desenvolvimento do país.   

Diário do Povo Online | Renato Lu, editor


*Texto corrigido de português do Brasil (br) para português original (pt) por PG

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