sábado, 15 de agosto de 2020

Portugal |"Segunda vaga vem aí e temos de nos preparar", alerta pneumologista


O pneumologista Filipe Froes defende que Portugal vai ter uma segunda vaga da Covid-19 e que têm de ser tomadas medidas para que o SNS não fique sobrecarregado.

O pneumologista Filipe Froes defendeu na Edição da Noite, da SIC Notícias, esta sexta-feira, que Portugal vai ter em breve uma segunda vaga da Covid-19, que pode levar a uma sobrecarga do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

"Podemos não estar na segunda onda, podemos estar numa fase controlada, mas os dados todos apontam e demonstram em Portugal e nos outros países de que vamos ter uma segunda onda".

Questionado sobre se essa segunda vaga poderá estar mais próxima, Filipe Froes respondeu que sim, que deverá ser em breve. "Vemos isso a começar já noutros países. Diria até numa frase: a segunda vaga 'is coming', assim mesmo à Guerra dos Tronos. O que é que isto significa noutra perspetiva? Que temos de nos preparar", explicou.

"Já assistimos nos meses anteriores a uma grande sobrecarga no SNS pela Covid-19 e se agora tivermos Covid-19, mais gripe, temos uma sobrecarga ainda maior e com o risco de perturbação do SNS. Isso tem ainda outra repercurssão é que temos de assegurar uma normalidade, o mais possível, dos tratamentos das doenças 'não-Covid'", elaborou, dando conta de que "se tivermos uma sobrecarga estamos a por em causa: o tratamento dos doentes Covid, o tratamento dos doentes com gripe e todos os outros doentes que não tem um nem outro e que têm de ser tratados".

Sobre a vacina desenvolvida pela Rússia, a Sputnik V, o pneumologista assume ser "extremamente crítico", pois na sua perspetiva a "vacina não cumpriu os estudos de fase 3, que são os de eficácia da vacina e que por testarem dezenas de milhares de pessoas trazem informações importantes do ponto de vista da segurança".



Sara Gouveia | Notícias ao Minuto

Nota PG: O título original no Notícias ao Minuto é: “"Segunda vaga 'is coming' e temos de nos preparar", alerta pneumologista”. Alterámos para português o que foi inserido em inglês sem a mínima razão para acontecer em órgãos de comunicação social que devem defender a língua portuguesa e comunicar em português o mais corretamente que saibam e lhes for possível (mesmo perante citações em língua estrangeira). Constatada a “anomalia babilónica” perguntariam certos jovens ironicamente à obreira da peça e ao declarante pneumologista: “WTF – What The Fuck?”, produto da linguagem dos "sábios" da modernidade. Assimilados que preferiram adquirir a dificuldade de comunicar para TODOS os portugueses. Desses, está a existir demais...

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