Eleições presidenciais nos EUA. É hoje, é hoje! Uma novela que se mantém nas parangonas dos média há quase “séculos”. Um fartum. Todos nós damos demasiada importância àquele Império do Mal, interno e externo. Uma boa dose de desprezo não faria mal, antes pelo contrário. Trump, Biden. Biden, Trump… Entre a merda e o cagalhão venha o diabo e escolha.
Dizemos assim, sem diplomacia. Desculpem, mas temos de ser honestos. O diretório do mal continua por lá e são esses que decidem. Quem são? Não sabemos exatamente sobre todos mas que ali estão gentes más, mesmo más, mesmo gananciosas, mesmo com desprezo pela vida de outros, mesmo ladrões, mesmo desumanos, mesmo egoístas… Não temos dúvidas sobre isso. E dos bons, por lá, já pouco reza a história. Cada vez existem mais velhacos na *grande maçã” e em seu redor.
Trump ou Biden… Venha o diabo e escolha. Os cidadãos norte-americanos têm nada por onde escolherem neste dia de votação. Mais coisa menos coisa irá tudo dar no mesmo. Não esperem grandes diferenças na prática dos que puxam por lá e pelo mundo os cordelinhos dos poderes. As vítimas são sempre o povo dos EUA e os que no mundo estão sujeitos aos seus domínios, às chantagens, aos roubos, às opressões, às desumanidades impostas com as guerras, com a devastação do planeta, da natureza.
Avançando para finalizar. Não tenham esperanças de que algo de muito importante para os EUA e o mundo mude para bem e significativamente, porque vamos assistir a mais do mesmo. Pobres dos povos dos EUA e dos que estão a ser dominados pelo comprovado Império do Mal ou estão na mira da sua ânsia de os dominar.
Bom dia. Lamentando o nosso estado tão negativista. Lamentamos que tudo tenha que ver com a realidade imposta a este planeta. Aos povos e à natureza que nos rodeia e vimos definhar. Progresso? Que progresso? Justiça? Que justiça? Democracia? Que democracia? Soberania? Que soberania?
Eleições nos EUA? Mais do mesmo, rumo a um futuro pior para todo o mundo. Pobres dos povos dos EUA e do resto do mundo por "eles" dominado. Pobre planeta.
Bom dia. Pule para o Curto, do Expresso.
SC | PG
Bom dia, este é o seu Expresso Curto
Dia D nos EUA. Será de Donald ou de derrota?
João Silvestre | Expresso
Bom dia,
Hoje é dia de eleições nos EUA. O dia em que se vai decidir a continuidade de
Donald Trump na Casa Branca. Se não quiser perder nada, fique connosco no
Expresso. Vamos ficar aqui, madrugada dentro, a acompanhar os resultados ao
minuto. Sem a certeza, sequer, de termos um vencedor declarado na manhã de
quarta-feira. Já lá vamos.
Neste momento, todas as sondagens apontam para a vitória de Joe Biden.
Varia o número, mantém-se a tendência. Com base num modelo que usa sondagens e
outras variáveis, o mago das estatísticas Nate Silver, do FiveThirtyEight,
atribui uma probabilidade
de vitória de 90% ao ex-vice de Barack Obama contra apenas 10% de Donald Trump.
Já a revista The Economist ainda dá maiores chances a Biden: 96% de
probabilidade de ganhar. Mas, atenção, isto não quer dizer que Trump está
derrotado. É, aliás, o próprio Nate Silver que o diz ao lembrar que 10%
não é zero.
É a 59ª eleição presidencial nos EUA. Mas não é uma eleição qualquer. Não
apenas o país enfrenta uma violenta segunda vaga da pandemia como, apesar da
recuperação do PIB no terceiro trimestre, vive sérios problemas na economia.
Está em causa a reeleição de Donald Trump que, confirmar-se, avisam alguns,
pode ser um perigo para a democracia americana. Leia-se, por exemplo, o editorial
do New York Times publicado a meio de outubro que classificava Trump
como “a maior ameaça à democracia americana desde a Segunda Guerra
Mundial”. Ou o texto do famoso colunista Thomas Friedman, no mesmo diário
duas semanas antes, que recorria igualmente à história para colocar o nível
da ameaça à democracia acima da Guerra Civil, de Pearl Harbour ou da crise dos
mísseis de Cuba. Ou ainda as palavras de Clara Ferreira Alves no Expresso que
avisava que “se a eleição correr mal a Trump, não hesitará em atiçar as
milícias da igreja de fiéis, e em desafiar a ‘lei e ordem’”.
Na verdade, há sinais de que as coisas podem complicar-se. Há quem garanta
que Donald Trump tem um plano
para ganhar mesmo não ganhando, antecipando a declaração de vitória antes
de estarem contados todos os votos, ou que poderá tentar
declarar uma fraude se os números não lhe forem favoráveis. Nada
tranquilizador é o facto de as vendas
de armas nos EUA terem disparado no mês de outubro. Uma das dúvidas neste
momento é saber como irão
as principais redes sociais lidar com as eleições numa altura em que
tem havido grande polémica sobre algumas das suas decisões.
A poucos dias da eleição, para gáudio de Trump, saíram os dados do PIB dos
EUA no terceiro trimestre que deu um salto de 33,1% – na taxa
actualizada, ou seja, quatro trimestres a crescer ao ritmo de 7,4% que foi o
efectivamente registado naqueles três meses. Mas isso não esconde a dura
realidade para o inquilino da Casa Branca: a pandemia e crise económica vieram
baralhar drasticamente as contas de Trump que contava ter um ano 2020
de grande pujança. Já agora, confira a aqui as
principais propostas económicas dos dois candidatos.
A pandemia é um dos principais pontos de confronto entre ambos. Trump tem sido
acusado pela forma como lida com a pandemia e, em particular, por não ter
suficiente cuidado. Agora, um estudo da universidade de Stanford estima
que os seus comícios tenham provocado 30 mil infetados e 700 mortos – uma notícia
do Expresso com direito a reação da Casa Branca.
Para ver também antes da noite eleitoral, um guia
sobre o sistema americano que explica como é possível, e já aconteceu
várias vezes, um candidato ter o maior número de votos e não ser eleito
presidente.
OUTRAS NOTÍCIAS
Cá dentro
Marcelo Rebelo de Sousa vai decretar o estado de emergência, como disse ontem
em entrevista
à RTP, mas será um estado de emergência “diferente e muito limitado”. O
Presidente da República assumiu ainda “a responsabilidade suprema” por “atrasos,
improvisos e erros” na gestão da pandemia.
O novo estado de emergência servirá para lidar com quatro questões que António
Costa já tinha enunciado de manhã à saída da reunião em Belém: limite
à circulação, controlo de temperatura, utilização de meios de saúde privados e
a possibilidade de usar funcionários públicos ou militares em tarefas de saúde
pública. Foi, aliás, aquilo
que Marcelo queria há já algum tempo. Costa justificou o pedido do
Estado de emergência com a necessidade de ter enquadramento jurídico adequado.
Marcelo Rebelo de Sousa tinha dito, as limitações à circulação entre concelhos
no último fim-de-semana eram meras “recomendações agravadas” e agora, avisam os
especialistas, tal também acontece com o dever de confinamento
domiciliário.
Siga toda a informação no direto do
Expresso. Confira também as medidas
anunciadas por Costa no último sábado, os últimos
números da pandemia no dia com mais mortos de sempre e conheça, em
detalhe, como
vai funcionar o novo regime de teletrabalho obrigatório.
A contratação colectiva afundou com a pandemia, escreve o Jornal
de Negócios na edição de hoje.
PSD, CDS e PPM chegaram ontem a acordo
para o Governo dos Açores.
No futebol, hoje é dia de Liga dos Campeões. O FC Porto recebe o Marselha para
a terceira jornada da fase de. Uma vitória coloca o Porto em excelente posição
para garantir a qualificação.
Ontem à noite, o Benfica perdeu por três golos com o Boavista no
Bessa, na sua primeira
derrota no campeonato.
A dívida
pública subiu em setembro para 130% do PIB, revelou o Banco de
Portugal. E a subida não se ficará por aqui até final do ano. Igualmente a subir
está o crédito bancário aos particulares, para consumo e para compra
de casa.
Recomeçou o julgamento de Tancos. O primeiro dia foi marcado por contradições
entre Valter Abreu e Filipe Sousa, tio e sobrinho, cuja dica esteve na
origem do assalto.
Lá fora
Embora, por estes dias, o noticiário internacional esteja dominado pelas
eleições nos EUA, há outros assuntos na atualidade. Em Viena, na Aústria, vários
ataques a tiro que fizeram um número ainda indeterminado de mortos e
feridos.
Na Bielorrússia, a repressão continua e, só na manifestação do último
domingo em Minsk que juntou entre 20 mil e 30 mil manifestantes, foram
detidas 300 pessoas.
Morreu o jornalista britânico Robert Fisk. Tinha
74 anos e era o mais conhecido correspondente estrangeiro no Médio Oriente.Vivia
no Líbano desde o final da década de 70 e tem, no currículo, entre muitos
outros trabalhos, três entrevistas com Osama bin Laden.
Edward Snowden, o americano que denunciou as atividades de espionagem da
agência americana NSA, pediu
cidadania russa, país onde vive desde 2013.
No Reino Unido, o antigo eurodeputado eurocético, Nigel Farage, quer transformar
o seu partido num partido anti-confinamento. No Labour, muitos não
gostaram da reação do ex-líder, Jeremy Corbyn, às acusações de
anti-semitismo. Acham que devia “aceitar
honestamente as denúncias, pedir desculpa e seguir em frente”.
Trinta
e dois jornalistas foram mortos desde o início do ano. Os números são da
organização Repórteres sem Fronteiras.
FRASES
“Contam-se pelos dedos os responsáveis políticos que em tempos de pandemia são
reeleitos”, Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República em entrevista
à RTP
“Sabia que não íamos ficar invencíveis” , Jorge Jesus, Treinador
do Benfica depois de derrota por 0-3 no Bessa com o Boavista
O QUE ANDO A LER
Colson Withehead conseguiu o feito raro de vencer dois prémios Pulitzer.
Primeiro em 2017, com “A Estrada Subterrânea”, e novamente este ano com
este “Os Rapazes de Nickel”. Embora de classe privilegiada, com casa nos
Hamptons e estudos em Harvard, Whitehead é afro-americano e é sobre isso que
escreve. Sobre discriminação, escravatura, racismo e sobre uma sociedade onde,
tantos anos depois do fim da Guerra da Secessão, as injustiças prevalecem.
“Os Rapazes de Nickel” conta a história de um jovem negro, bom estudante e
com muitos sonhos para concretizar, que foi apanhado numa confusão com a
justiça e acabou no reformatório de Nickel, na Flórida. Um sítio sórdido,
inspirado na história
real da Dozier School for Boys, onde não só negros e brancos eram
completamente segregados como, além disso, existiam frequentes abusos físicos e
até homicídios.
Sobre o tema do racismo – e da escravatura – vale também a pena da uma
espreitadela à feira Good Lord Bird que estreou recentemente na HBO.
Com uma notável interpretação de Ethan Hawke, conta a história de um
escravo fugido no Kansas que se cruza com John Brown, o abolicionista que
na década de 50 do século XIX, combateu de forma violenta a escravatura nos
EUA. É inspiração e herói para uns, terrorista para outros.
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