sábado, 25 de julho de 2020

EUA: Império de crimes contra a humanidade e genocídios revelados

Os crimes contra a humanidade praticados pelos EUA abarcam os crimes indiscriminados em tempo de guerra, os crimes em tempo de suposta paz contra negros e sul americanos residentes nos EUA, seus concidadãos, assim como a fomentação e apoios que governos dos EUA deram (dão?) em países da América Latina que visaram a esterilização dos seus cidadãos a troco de milhões de dólares em programas que delinearam e em que se envolveram na supervisão. A palavra correta para tal ação é genocídio.

Por certo que ainda hoje estão por desvendar com toda a transparência os crimes de genocídio praticados direta ou indiretamente pelo país que globalmente mais mortes e crimes tem causado ao longo dos seus poucos séculos de existência. Em notícia recente é revelado que uma ação de genocídio foi praticada nos EUA através da esterilização de afroamericanos com o propósito de impedir a sua progressão da existência no estado da Carolina do Sul. Uma efetuada e declarada ação de genocídio. Crime contra a humanidade comparativo aos crimes nazis praticados pela Alemanha de Hitler.

Deste crime "caseiro" - não foi o único se considerarmos a tribo navajo - trazemos aqui a referência no título que pode ler a seguir e agora tornado público: Esterilização de negros praticada nos EUA até 1974 foi “ato de genocídio”.

Ao longo de décadas os EUA foram useiros e vezeiros neste tipo de crimes no território americano. Vozes erguem-se referindo que os povos de todo o continente americano, de norte a sul, de este a oeste, estiveram alguma vez na mira e nas ações criminosas de governos dos EUA. A corresponder a exatidão poderemos estimar em milhões os que foram impedidos de nascer só naquele continente. Obra feita, genocídio e outro tipo de crimes com a chancela EUA e altos responsáveis indubitavelmente criminosos. Envoltos em impunidade clamorosa.

Convidamos a lerem e ainda a pesquisarem mais sobre o tema. Em rápida pesquisa encontramos:


Infelizmente, a somar a esses crimes não podemos esquecer os crimes de guerra praticados pelos EUA no Vietname. Afinal crimes contra a humanidade. Nem podemos esquecer e deixar de referir os crimes que aquelas administrações norte-americanas devem alojar nas suas consciências inquietas, a começar pelas figuras de vários presidentes confortavelmente alapados na Casa Branca, mas também seus correlegionários militares e civis... Lembramos um nome: o secretário de estado Henry Kissinger, um destacado criminoso, entre tantos outros.

Redação PG

Esterilização de negros praticada nos EUA até 1974 foi “ato de genocídio”


Um estudo da universidade norte-americana de Duke aponta que um programa de esterilização conduzido até 1974 no estado da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, visou deliberadamente afroamericanos, considerando que se tratou de “um ato de genocídio”.

De acordo com o estudo, publicado na última edição da revista American Review of Political Economy, entre 1929 e 1974 cerca de 7.600 homens, mulheres e crianças, em alguns casos com apenas 10 anos, foram submetidos a esterilização cirúrgica, parte de um programa criado na Carolina do Norte para impedir a reprodução de pessoas “de mente fraca” e servir o “interesse público”.

A maioria das operações foram realizadas à força, pode ler-se no estudo, embora algumas mulheres recorressem ao programa voluntariamente, por não disporem de outros meios de contraceção, declarando-se para isso mães inaptas.

O estudo examinou especificamente os anos de 1958 a 1968, período durante o qual foram efetuadas mais de 2.100 esterilizações naquele estado norte-americano, situado no sudeste do país.

De acordo com os autores do estudo, as esterilizações aumentaram à medida que crescia a população negra desempregada, sem visar brancos ou pessoas de outras origens, também desempregados, nas mesmas proporções.

“O uso desproporcionado da esterilização eugénica na Carolina do Norte em cidadãos negros foi um ato de genocídio”, considerou o professor e coautor do estudo William Darity Jr., da Universidade de Duke.

Pequim acusa polícia dos EUA de invasão indevida de consulado chinês em Houston


Pequim, 25 jul 2020 (Lusa) -- O Governo chinês acusou hoje a polícia norte-americana de ter entrado indevidamente no seu consulado em Houston, Texas, que recebeu ordem de encerramento no meio de um conflito diplomático.

Na quarta-feira, a China anunciou que fora forçada pelos Estados Unidos a encerrar o seu consulado em Houston, numa medida descrita por Pequim como uma "provocação" e justificada por Washington como uma "medida preventiva" contra roubos de propriedade intelectual.

Na sexta-feira, a China ordenou hoje o encerramento do consulado dos Estados Unidos em Chengdu, em retaliação, alegando que a decisão constitui "uma resposta legítima e necessária às medidas irracionais dos Estados Unidos".

Hoje, o Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês acusou as autoridades norte-americanas de terem entrado indevidamente nas instalações do consulado de Houston, no momento em que foi decretada a ordem do seu encerramento.

"Quanto à entrada forçada pelos EUA nas instalações do Consulado Geral da China em Houston, a China expressa forte insatisfação e oposição resoluta", lê-se num comunicado da diplomacia chinesa.

"A China dará uma resposta adequada e necessária a isto", acrescenta o mesmo comunicado.

A declaração explica que o consulado de Houston era propriedade chinesa e que, sob tratados diplomáticos, as autoridades americanas não tinham o direito de ali entrar.

Estes episódios acontecem num momento de escalada de tensões entre os EUA e a China, envolvendo uma guerra comercial e acusações mútuas de má gestão política da pandemia de covid-19, levando o Presidente norte-americano, Donald Trump, a ter declarado, em junho, que admitia a possibilidade de cortar todas as relações diplomáticas com Pequim.

RJP (JPI) // MSP

EUA combatem China à custa de seus próprios aliados, avalia especialista


#Escrito e publicado em português do Brasil

Em agosto, os EUA vão impor um bloqueio para companhias que utilizam partes produzidas pela Huawei e por outras companhias chinesas.

Conforme analisa a Nikkei Asian Review, esta decisão afetará mais de 800 empresas japonesas. Agências federais dos EUA não poderão assinar ou renovar contratos com companhias que usem produtos ou serviços da Huawei, ZTE, Hangzhou Hikvision Digital Technology, Zhejiang Dahua Technology e Hytera Communications.

Washington afirma que as empresas chinesas representam um risco de vazamento de informações sensíveis para Pequim. O bloqueio passará a ser válido desde 13 de agosto, depois dessa data as companhias que almejam contratos com órgãos federais norte-americanos deverão provar que não usam produtos banidos.

"Não está claro o quão longe será necessário ir para garantir que produtos das cinco companhias não estão sendo usados", afirmou Ryo Okubo, codiretor do escritório da Nagashima Ohno & Tsunematsu em Nova York, conforme cita a Nikkei Asian Review, acrescentando que "empresas japonesas devem ficar em alerta".

EUA começam a perder influência na América Latina para China


#Escrito em português do Brasil

A China vem aumentando seu poder brando na América Latina desde que começou a investir mais na região, em meados dos anos 2000, e a abordagem da administração Trump não seria a melhor para contrariar Pequim.

As relações entre a China e os países latino-americanos estão florescendo, mas ao mesmo tempo enfrentam novos desafios, já que a região lida com várias crises em diferentes áreas. Enquanto isso, os EUA estão perdendo sua influência na região, conclui um estudo do think tank norte-americano Brookings.

À procura de novos caminhos para o desenvolvimento sustentável, os governos latino-americanos receberam calorosamente a China quando ela fez sua estreia na região, em meados dos anos 2000, observa o estudo.

As relações entre os países latino-americanos e Pequim depois se tornaram mais pragmáticas, quando elites e parte da população dos países da região começaram a perceber os benefícios da aproximação com a China com mais ceticismo, mas reconhecendo as vantagens líquidas, diz o autor, Ted Piccone.

Reação dos EUA

Os Estados Unidos começaram a prestar atenção à crescente influência da China e passaram a entender que seu papel histórico como principal potência na região estava em risco. O estudo salienta que a administração Trump não conseguiu alterar essa tendência e falhou em ter prioridade nas relações dos países latino-americanos com o resto do mundo, com Ted Piccone enfatizando que Washington precisa de uma abordagem mais generosa e sofisticada.

Em termos de comércio e investimento, em questão de uma década, a China passou de um país quase sem presença na região latino-americana para um jogador de peso, com uma política benéfica para todos os envolvidos.

Os Estados Unidos, por sua vez, lançaram uma campanha que pretende ser capaz de competir com Pequim em diferentes partes do planeta, especialmente no Hemisfério Ocidental. O estudo aponta que a abordagem não pode ser única para toda a região: os EUA têm que ter abordagens para cada país da América Latina.

UM CRIME AMERICANO


Em agosto de 1949, a União Soviética testou sua primeira bomba atômica, o que provocou nos Estados Unidos um profundo sentimento de medo, depois que a chamada guerra fria transformara os comunistas nos mais perigosos inimigos da sobrevivência do modelo americano de vida.

Era preciso encontrar rapidamente um culpado para isso. 
Julius Rosemberg (1918) era o tipo ideal para cumprir esse papel. Judeu americano, comunista, engenheiro elétrico, logo virou suspeito.

Sua mulher, Ethel, também judia e comunista, também seria culpada porque obviamente deveria saber dos segredos do marido.

Era o início do macartismo nos Estados Unidos e valia tudo para condenar o casal.

Um irmão de Ethel, David Greeenglan foi uma das principais testemunhas de acusação.

Julius e Ethel foram condenados à pena de morte.

Apesar de apelos de cientistas e intelectuais do mundo inteiro, inclusive do Papa Pio XII, para que se poupassem as vidas do casal, o Presidente Eisenhower recusou o pedido de perdão e Julius e Ehtel Rosemberg foram executados na cadeira elétrica da prisão de Sing Sing em 19 de junho de 1953. Posteriormente David disse que acusou a irmã para proteger sua família, ameaçada pelo FBI.

Agora, o presidente russo, Vladimir Putin, disse a Oliver Stone, que o casal Rosemberg nada teve a ver com a bomba soviética e que foram os cientistas do projeto americano que passaram as informações aos russos para que o equilíbrio atómico impedisse uma nova guerra mundial.

Marino Boeira* | Pravda.ru

*Marino Boeira é jornalista, formado em História pela UFRGS

Itália | Parlamento «coeso» sobre as missões neocoloniais


Manlio Dinucci*

A Itália tornou-se num dos subcontratados do Pentágono, no Mediterrâneo e em África. Se bem que o AfriCom ainda continue sediado na Alemanha, os Estados Unidos delegaram parte das missões no mar e todas as operações em terra à Alemanha, Bélgica, Dinamarca, Estónia, Noruega, Países Baixos, Portugal, Reino Unido, Suécia e República Checa, sob comando da França. Claro que mantêm o controlo das operações, sobretudo, por via aérea.

O Ministro da Defesa, Lorenzo Guerini (Partido Democrático) manifestou grande satisfação pelo voto “coeso” do Parlamento, sobre as missões internacionais. Excepto alguma divergência no apoio à Guarda Costeira de Trípoli, a maioria e a oposição aprovaram, de maneira compacta, sem voto contra e foram prorrogadas as principais “missões de manutenção da paz” em curso, há décadas, na peugada das guerras USA/NATO(nas quais a Itália participou) nos Balcãs, no Afeganistão e na Líbia, e na de Israel no Líbano, que fazem parte da mesma estratégia.

A estas foram acrescentadas algumas novas: a operação militar da União Europeia no Mediterrâneo, formalmente para “impedir o tráfico de armas na Líbia”; a missão da União Europeia de “apoio ao aparelho de segurança no Iraque”; a Missão da NATO para o fortalecimento do apoio aos países localizados no Lado Sul da Aliança.

Aumentou fortemente o compromisso militar italiano na África Subsaariana. As forças especiais italianas participam na Task Force Takuba, enviada ao Mali sob comando francês. Também opera no Níger, no Chade e em Burkina Faso, no âmbito da operação de Barkhane, ma qual estão envolvidos 4.500 soldados franceses, com veículos blindados e bombardeiros, oficialmente apenas contra as milícias jihadistas.

Acerca da crise sistémica disparada pela actual pandemia


#Escrito e publicado em português do Brasil

A boa solução de Hamurabi

Transcrição de observações emitidas na 1st ASECU Teleconference 'Systematic Crises Triggered the Current Pandemic & Progressive Way-Outs, 08/Maio/2020

Michael Hudson

Bem, penso que foi correcto organizar esta conferência a fim de destacar que a crise pandémica de hoje acelera e intensifica as contradições internas que se têm acumulado. A culpa de muitas destas contradições está simplesmente a ser atribuída ao vírus. Mas há um problema subjacente que o vírus está a revelar e a transformar numa crise. O problema subjacente é o das dívidas que se acumularam durante as últimas décadas.

Estamos numa situação semelhante à de uma guerra. Há vencedores e há perdedores numa guerra. Neste caso o vencedor é o agressor – o sector financeiro. Suas exigências de pagamento estabeleceram o cenário para a ruptura económica de hoje. Tem sido este o processo ao longo da história. A finança sempre foi o grande factor desestabilizador. Exactamente agora, há negócios – lojas de retalho, restaurantes, hotéis, linhas aéreas e outros – que estão a ser encerrados ou estão a operar só com pequena capacidade muito abaixo dos níveis de equilíbrio (break-even). Estes negócios não são capazes de pagar suas rendas estipuladas ou o serviço de dívida hipotecário. Seus proprietários não são capazes de pagar seus bancos.

Trabalhadores têm sido dispensados (laid off) e são incapazes de pagar seus senhorios ou credores. Assim, eles estão a cair mais profundamente em dívidas. Estados inteiros e cidades, como New York State e New York City, estão a ser espremidos. Além de terem de pagar o seguro de desemprego local, eles têm de manter infraestrutura básica e serviços sociais. Mas as suas receitas fiscais estão a afundar em consequência da redução de impostos sobre vendas e sobre rendimentos. Assim, a pandemia está a criar uma crise orçamental como parte da crise geral da dívida e do imobiliário.

Portugal | E agora, António Costa?


José Soeiro | Expresso | opinião

A sessão legislativa acabou com a medida simbólica que se conhece: o fim dos debates quinzenais (a que se somou a limitação do direito de petição), acordado “em conversas” entre António Costa e Rui Rio. O empobrecimento da capacidade de escrutínio do Parlamento partiu os próprios partidos proponentes, pelo sinal que dá, altamente negativo, de desapego ao debate e ao confronto democrático e à fiscalização do Governo. A discussão de hoje do “Estado da Nação”, que encerra o trabalho do Parlamento antes das férias, é um preâmbulo das escolhas que terão de fazer-se já a partir de setembro. Entre os fundos europeus e a preparação do próximo Orçamento, o tempo que se segue é de definição de respostas estratégicas para a fase seguinte. Dou dois exemplos de opções definidoras que estão em cima da mesa.

Equilíbrio no apoio à economia: empresas com lucros devem poder despedir?

Nos últimos meses, o Governo injetou milhões de euros na economia por via do apoio às empresas. É consensual a necessidade de ter medidas de proteção do emprego e de financiamento da economia em tempos de paragem. Mas o principal instrumento a que o Governo recorreu, e que agora quer prolongar – o lay-off –, tem sido altamente desequilibrado. Por quatro razões principais: i) o financiamento das empresas não teve como contrapartida a manutenção do emprego, no que aos trabalhadores precários diz respeito, protegendo apenas, e por um período limitado, os vínculos efetivos; ii) ele significa um corte de rendimento com óbvios efeitos sociais e económicos, porque a redução de 1/3 de salário penaliza os trabalhadores e conduz a um encolhimento da economia; iii) há uma gritante desigualdade no modo como a medida trata o trabalho e o capital: as empresas ficam dispensadas, por exemplo, de uma parte das contribuições à segurança social; já os trabalhadores, além de terem a redução de salário, mantêm integralmente a sua parte de contribuição; iv) a simplificação do lay-off deu azo a uma vaga de abusos laborais, que o Governo não preveniu no modo como desenhou a lei e que a inoperacionalidade da Autoridade para as Condições de Trabalho não trava, gerando-se um sentimento de impunidade generalizada.

Os sacrifícios imputados a quem trabalha contrastam com a ausência de contribuição exigida às empresas que acumularam lucros. Num contexto em que se mobilizam milhões de dinheiro público para o apoio às empresas e em que centenas de milhares de trabalhadores sofrem cortes salariais e desemprego, como não se exigiu ainda que as empresas com lucros estejam proibidas de despedir? É uma medida elementar de sensatez e de justiça.

Proteção social: a máxima de “não deixar ninguém para trás” é para levar a sério?

A pandemia revelou os efeitos da precarização das relações de trabalho, que o PS não quis inverter até agora. António Costa parece reconhecer o problema: “Esta crise pôs em evidência as fraturas profundas da nossa sociedade e o preço que pagamos pela excessiva desregulação de tudo aquilo a que nos habituamos a chamar de mercado de trabalho“. Foram declarações, no início deste mês, na Cimeira Global da Organização Internacional do Trabalho sobre o impacto da Covid-19 no mundo laboral. O primeiro-ministro foi mais longe, declarando que “deixar desprotegidos em tempos de prosperidade é deixar absolutamente sem proteção em tempos de crise”. Mas foi precisamente essa a escolha que o PS fez na anterior legislatura.

Garantir agora a proteção social implica combater a precariedade, fazer uma alteração estrutural à proteção no desemprego e ter uma proteção social que permita às pessoas sair da pobreza. Ora, as prestações de desemprego, que na última década foram reduzidas em valor e em duração, cobrem hoje apenas cerca metade dos desempregados. E nem os cortes de 2010 (quando o subsídio de desemprego deixou de ter como limiar mínimo o salário mínimo nacional) e de 2012 (a redução drástica na sua duração) foram eliminados.

É certo que houve apoios temporários criados no Orçamento Suplementar, a que o Governo resistiu, mas que o Parlamento acabou por aprovar. Mas estes apoios, além de temporários, têm um problema de fundo: nenhum deles tem sequer como referência o limiar de pobreza. O subsídio social de desemprego tem um valor que é 150 euros abaixo do limiar de pobreza. O novo apoio aos trabalhadores informais e às trabalhadoras do serviço doméstico está muito aquém do limiar de pobreza. E até as medidas que já vêm de trás, como o RSI e Complemento Solidário para Idosos, têm valores que não chegam ao limiar de pobreza. Vamos continuar com remendos temporários que condenam as pessoas apoiadas a permanecer na pobreza, ou estamos dispostos a fazer a transformação estrutural que se exige neste domínio?

Portugal | Covid-19: Pessoas mais pobres e em idade ativa são as mais afetadas


Num balanço divulgado nesta sexta-feira, a ENSP-NOVA diz que dois meses após o início do confinamento se confirmavam desigualdades crescentes em saúde, com os mais desfavorecidos com maiores dificuldades em se protegerem

A pandemia do novo coronavírus, que provoca a doença covid-19, afetou especialmente os grupos mais desfavorecidos e mais pobres, e as gerações em idade ativa foram as que sofreram maior impacto da crise, indica o Barómetro Covid-19.

O "Barómetro Covid-19: Opinião Social - Conhecer, Decidir, Agir. Os Portugueses, a Covid-19 e as Respostas do Serviço Nacional de Saúde" é uma iniciativa da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP-NOVA) e consiste num questionário 'online' que, desde março, monitoriza a perceção dos portugueses perante a pandemia.

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