Crise da economia americana vem minando as chances de reeleição de Trump. Diante desse quadro, sua ideia é adiar o pleito. É a fúria destrutiva de um homem disposto a tudo para não perder, opina Ines Pohl.
O
presidente americano fez de tudo para minimizar a pandemia. Encobriu, mentiu,
tomou decisões desastrosas e, no final, até promoveu uma médica que acredita no
poder curativo do DNA de alienígenas. Ele aceitou as mais de 150 mil
mortes como um preço a pagar para evitar a crise econômica em seu país, e teve
exatamente o efeito oposto.
A
economia dos EUA vem passando por uma derrocada histórica, e não há um fim à
vista. O número de infecções continua a explodir, aumentando o medo de que mais
e mais americanos adoeçam. Tudo isso é ruim para os negócios. Especialmente
levando em consideração a crise econômica global, que aos poucos vai mostrando
sua terrível careta.
A última esperança de Trump de defender seu posto na Casa Branca está morrendo. Se a economia continuar em queda, o homem das grandes promessas não conseguirá ser reeleito. No momento, ele já está dois dígitos atrás do seu rival Joe Biden. A queda parece ser incontrolável – assim como a fúria destrutiva desse presidente.