sexta-feira, 6 de agosto de 2021

Centros de Saúde sem condições e a funcionarem mal

Centros de Saúde sem condições para avaliar casos suspeitos de Covid-19

Em antecipação ao artigo exposto a seguir, via AbrilAbril, que refere a inoperacionalidade e cumprimento adequado, que é implícito aos Centros de Saúde em Portugal, fazemos notar que para além do referido no artigo que segue, existem imensos Centros de Saúde que estão em falta nas obrigações de cumprimento daquilo que nas normas e na lei está regulado. Em Lisboa há Centros de Saúde que "empurram" os doentes para os hospitais quando não se justifica. O argumento é o covid-19 e adultos e crianças vêem a assistência médica negada por estes centros e por médicos. A situação vai-se arrastando há tempos, havendo quem precise de uma consulta médica normalíssima mas que a vê negada. Até quando? (PG)

Os centros de saúde de Almada e do Seixal deixaram de garantir condições de segurança para observação de doentes com queixas respiratórias, denuncia o sindicato.

Em comunicado, o Sindicato dos Médicos da Zona Sul (SMZS) refere que, após inúmeras queixas de profissionais e utentes, apresentou uma providência cautelar para garantir que as normas da Direcção-Geral da Saúde (DGS) são cumpridas.

O objectivo é o de reverter a decisão, por parte da Direcção do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) Almada-Seixal, de instalar as Áreas Dedicadas a Doentes Respiratórios (ADR) nos seus centros de saúde, sem garantir as mínimas condições de segurança para profissionais e utentes.

O sindicato denuncia que a Direcção do ACES Almada-Seixal decidiu encerrar a ADR que funcionava no Seixal, em instalações independentes cedidas pela autarquia, com base no argumento de um «reduzido número de novos casos de Covid-19», apesar do aumento de casos na região de Lisboa e Vale do Tejo.

Assim, os utentes com sintomas respiratórios são observados nos centros de saúde, violando uma norma da DGS quanto à necessidade de circuitos exclusivos para utentes respiratórios, aponta a organização sindical.

Isto leva a que, por exemplo, na Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados Rainha D. Leonor, em Almada, os utentes com sintomas respiratórios partilhem a mesma sala de espera e os mesmos elevadores que todos os outros utentes.

«São inúmeras as situações de permanência comum e distância reduzida de casos suspeitos ou confirmados de Covid-19 com outros utentes, alguns dos quais encaminhados pela Linha SNS24 para observação em áreas que, supostamente, se destinam à avaliação clínica exclusiva dos doentes com suspeita de infeção respiratória aguda», pode ler-se no comunicado.

AbrilAbril

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